Dados do IBGE, divulgados em novembro, indicam que os brasileiros estão viajando mais. Segundo o levantamento, o setor de turismo opera atualmente 11,5% acima do patamar registrado em fevereiro de 2020 e apenas 2% abaixo do pico da série histórica, alcançado em dezembro de 2024, evidenciando a retomada consistente da atividade no país.
Esse movimento também se reflete no segmento de consórcios, especialmente na categoria de serviços, que vem ganhando espaço como alternativa para o planejamento de viagens. De acordo com números da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), entre janeiro e outubro de 2025, a modalidade registrou crescimento de 14,6% na venda de cotas, com mais de 29,8 mil consorciados contemplados. O volume representa cerca de R$ 55 milhões mensais injetados no mercado consumidor.
Atenta às transformações do setor, a Ademicon, uma das maiores administradoras independente de consórcio do Brasil em créditos ativos, tem ampliado sua atuação nesse segmento. Nos dez primeiros meses de 2025, a empresa registrou crescimento de 45% na venda de cotas da categoria de serviços em comparação com o mesmo período de 2024, impulsionado principalmente pelo uso do produto como ferramenta de planejamento financeiro para viagens.
O consórcio de serviços permite a aquisição de pacotes turísticos e experiências personalizadas, sem cobrança de juros e com parcelas ajustadas ao orçamento do consumidor. Samuel Rodrigo Deschermayer, agente de viagens, relata a aceitação da modalidade entre os clientes. “O cliente nos procurou e perguntou se o pagamento poderia ser feito utilizando uma carta de crédito. A partir daí, fizemos a venda e organizamos a documentação para que ele pudesse dar andamento ao processo. Foi excelente”, explica.

