A Schultz encerra 2025 com um balanço que traduz estratégia, consistência e confiança do trade turístico, mesmo diante de um ano marcado por desafios relevantes para o setor. O fim do Perse no início do período e, posteriormente, o impacto do aumento do IOF impuseram obstáculos ao mercado, mas a operadora conseguiu atravessar o cenário com organização e solidez, sustentada por uma estrutura operacional estável e por uma relação próxima e contínua com os agentes de viagens.
O resultado é um fechamento de ano que reforça a credibilidade da empresa e evidencia a importância de uma gestão pautada pela responsabilidade financeira, pela previsibilidade e pela transparência, atributos que ganharam ainda mais peso em um contexto de instabilidade econômica.
A avaliação é compartilhada por Rodrigo Rodrigues, diretor Comercial da Schultz, que sintetiza o período com a seguinte análise: “2025 pode ser definido como um período de resiliência e vitória, não pela ausência de dificuldades, mas pela forma como a empresa se posicionou diante delas”. Segundo o executivo, o primeiro semestre apresentou resultados expressivos, mesmo sob pressão econômica, enquanto a segunda metade do ano exigiu ajustes finos diante das incertezas geradas pelo cenário tributário.
A indefinição em torno do IOF provocou um freio temporário na demanda, mas, uma vez estabelecido o novo contexto, a Schultz recalibrou projeções e seguiu adiante com planejamento e criatividade. O foco esteve em preservar a saúde financeira e manter o alinhamento com o trade, evitando decisões de curto prazo que comprometessem a sustentabilidade do negócio.
As metas definidas no início do ano foram cumpridas com coerência, ainda que algumas tenham exigido adaptações ao longo do caminho. Crescer com qualidade, garantir fluxo financeiro equilibrado, reforçar a transparência e ampliar produtos de natureza e presença regional permaneceram como diretrizes centrais. A estratégia se refletiu na ampliação da participação de mercado e no fortalecimento da confiança dos agentes de viagens, especialmente pela postura consistente adotada em um ano de oscilações.
O portfólio ganhou robustez com o avanço dos produtos de natureza e ecoturismo, incluindo destinos como Jalapão e Chapada das Mesas, apresentados e fortalecidos ao longo de 2025. Para 2026, a operadora já projeta a expansão desse eixo com novas rotas, como Chapada dos Veadeiros, Chapada dos Guimarães e Serras Gerais, além da manutenção de um desempenho positivo no internacional, especialmente em circuitos culturais e viagens sob medida, acompanhando um consumidor mais seletivo e atento ao valor das experiências.
O relacionamento com o trade permaneceu como pilar estratégico da Schultz ao longo de todo o ano. A operadora intensificou ações de capacitação, treinamentos e campanhas, reafirmando seu compromisso histórico com o modelo b2b e com a construção de parcerias de longo prazo. A estabilidade financeira, tratada como prioridade em 2025, permitiu negociações equilibradas com fornecedores e operações previsíveis, reforçando a credibilidade da marca.
Com 2026 no horizonte, a empresa se prepara para um marco simbólico: a comemoração de seus 40 anos de atuação. O próximo ano será celebrado ao lado do trade, com campanhas especiais, produtos exclusivos e ações que resgatam a trajetória construída ao longo de quatro décadas.
Em um cenário que deve combinar incertezas políticas no Brasil e um calendário internacional aquecido, com eventos como a Copa do Mundo da Fifa, a Schultz aposta na força de operadoras sólidas e inovadoras. Rodrigo Rodrigues resume o sentimento ao final do ciclo: “Superamos expectativas realistas dentro de um contexto adverso. Não fizemos milagres, mas desempenhamos bem o nosso trabalho”.

