Os atrasos de voo consolidaram-se como o principal motivo de acionamentos junto à Coris em 2025. Levantamento da empresa, referência em assistência e seguro viagem, aponta crescimento médio de 31% nos chamados relacionados a aeroportos entre 2024 e 2025, com ampla liderança dos reembolsos por atrasos em relação a extravios e danos à bagagem.
De acordo com os dados, pelo segundo ano consecutivo, os pedidos de reembolso por atraso de voo superaram com folga os registros de extravio de bagagem. No comparativo, os acionamentos por atrasos foram mais de três vezes superiores aos pedidos por danos à mala nos dois anos analisados, evidenciando uma mudança no perfil dos principais imprevistos enfrentados pelos viajantes.
“O comportamento dos acionamentos mostra uma mudança importante na jornada do viajante. Os atrasos de voo lideram com grande diferença, e isso reforça a importância de o passageiro estar protegido financeiramente para lidar com imprevistos que podem gerar custos imediatos”, afirma Claudia Brito, Sócia-Diretora Comercial e Marketing da Coris.
Segundo a empresa, o aumento dos acionamentos reflete um viajante mais atento aos impactos financeiros causados por imprevistos operacionais. Situações como remarcações, hospedagens emergenciais, alimentação e deslocamentos extras têm pesado cada vez mais no orçamento de quem viaja sem proteção adequada.
Os custos podem variar de forma significativa. A Coris estima que atrasos de voo gerem gastos entre R$ 1.000 e R$ 3.500, a depender do destino. Em viagens internacionais, remarcações podem ultrapassar R$ 5.000, enquanto uma noite emergencial próxima a aeroportos europeus pode chegar a €200 durante a alta temporada.
“O seguro viagem não deve ser visto como um item opcional. O passageiro percebeu que ele funciona como amortecedor financeiro quando algo foge do planejado”, conclui Claudia.






