A Escola de Manutenção da Azul realizou mais de 12 mil capacitações de profissionais técnicos ao longo de 2025, envolvendo tripulantes que atuam direta ou indiretamente na manutenção das aeronaves. As atividades foram conduzidas em bases no Brasil e no exterior, incluindo Estados Unidos, América Latina e Europa.
Os treinamentos ocorreram em bases de Manutenção de Linha, nos hangares de Pampulha, em Minas Gerais, e Campinas, em São Paulo, além de oficinas, almoxarifado e simuladores da UniAzul.
Desde setembro de 2025, a Escola de Manutenção passou a integrar a Vice-Presidência Técnica da Azul. Segundo a companhia, a mudança busca fortalecer a conexão entre capacitação, segurança operacional, qualidade e desempenho das operações.
“A Escola de Manutenção tem um papel fundamental na segurança operacional da Azul. Ao subordiná-la à Vice-Presidência Técnica, garantimos ainda mais rigor na gestão dos treinamentos, maior aderência aos requisitos regulatórios e alinhamento direto com os padrões técnicos que sustentam a segurança e a confiabilidade da nossa operação”, afirma André Cruz, vice-presidente técnico da Azul.
A estrutura passa a contar com a nova Gerência de Treinamento de Manutenção, que será liderada por Jorge Marques. A área terá duas coordenações. A de Instrutores e Examinadores, sob a liderança de Samuel Alves, será responsável pelo desenvolvimento e aplicação dos treinamentos, assegurando o cumprimento de normas, requisitos e padrões de qualidade. Já a coordenação de Padrões e Controles, liderada por Daniel Oliveira, responderá pela governança, conformidade regulatória, registros e planejamento dos cursos iniciais e periódicos.
A Escola de Manutenção da Azul atende tripulantes conforme cargo, função e responsabilidades. No ingresso à companhia, os profissionais passam por formação inicial e, ao longo da carreira, participam de capacitações técnicas e comportamentais, além de cumprir os requisitos de reciclagem periódica previstos no Programa de Treinamento de Manutenção.
Para 2026, a Azul prevê a implementação do modelo de Treinamento e Avaliação por Competências, alinhado aos padrões da Icao e da Iata. O planejamento inclui a ampliação de multiplicadores nas bases, a expansão da avaliação de proficiência em inglês técnico, o fortalecimento de parcerias com escolas, instituições e fabricantes e a retomada do treinamento baseado em cenários, realizado em aeronaves.
“Para 2026, nosso foco é evoluir ainda mais a Escola de Manutenção como um centro de excelência técnica. Vamos avançar na formação com foco em competências, alinhamento a padrões internacionais e treinamentos cada vez mais práticos, reforçando nosso compromisso com a segurança operacional”, conclui Cruz.
