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Kamilla Alves
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Avianca e Gol estudam ampliar voos internacionais no Brasil com chegada do A330neo

Grupo Abra avalia uso de aeronaves de fuselagem larga para ampliar conexões diretas do Brasil com América do Norte e Europa

O grupo Abra, controlador da Avianca e da Gol, estuda ampliar a conectividade internacional do Brasil com a incorporação do Airbus A330neo à frota do grupo. A estratégia, segundo o Uol, prevê a possibilidade de operar voos diretos de longa distância a partir do país, reduzindo a dependência de conexões via Colômbia e ampliando a oferta para mercados como Estados Unidos e Europa.

Entre janeiro e setembro de 2025, a Avianca registrou crescimento de cerca de 15% no número de passageiros transportados nas rotas entre Brasil e Colômbia, totalizando quase 550 mil clientes no período. Atualmente, a companhia opera quatro ligações entre Bogotá e o Brasil, conectando a capital colombiana a São Paulo, Rio de Janeiro, Belém e Manaus, reforçando sua presença em mercados estratégicos do Norte e Sudeste.

Em outubro, o Abra Group anunciou o arrendamento de cinco aeronaves A330neo, com opção de ampliação para mais duas unidades. Em fato relevante ao mercado, a Gol informou que os aviões poderão ser operados por qualquer empresa do grupo. Ao Uol, Adrian Neuhauser, CEO do Abra, afirmou que a utilização dessas aeronaves no Brasil ainda está em avaliação e dependerá de projeções de demanda e negociações em andamento.

Segundo o executivo, o objetivo é oferecer soluções mais eficientes ao passageiro, incluindo a possibilidade de voos diretos quando houver demanda suficiente, em vez de concentrar todo o tráfego no hub colombiano.

A hipótese de uso do A330neo pela Gol ganhou força após a companhia brasileira solicitar autorização para operar slots em aeroportos europeus a partir do verão de 2026 no hemisfério norte. A empresa obteve permissão para 292 slots no aeroporto do Porto, em Portugal. Com a frota atual de Boeing 737 Max, a Gol alcançaria a Europa apenas a partir do Nordeste, enquanto a operação com aeronaves de fuselagem larga permitiria voos diretos a partir de hubs como Guarulhos, ampliando significativamente o potencial de captação de passageiros.

Paralelamente, a Avianca anunciou a introdução de classe executiva em voos domésticos em países como Colômbia, Equador e Guatemala. A nova configuração oferece assentos mais amplos, dispostos em dois lugares com console central, marcando uma mudança no posicionamento do produto regional da companhia e reforçando a estratégia do grupo de diversificar serviços e mercados.

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