As autoridades chinesas confirmaram a prorrogação da redução nas taxas de visto para viagens ao país até 31 de dezembro de 2026. A medida, inicialmente implementada em dezembro de 2023 com o objetivo de diminuir os custos dos trâmites para visitantes internacionais, já havia sido estendida uma vez até o fim de 2025 e agora permanece válida por mais um ano.
A decisão foi anunciada oficialmente na última semana e acompanha a recente ampliação da isenção da coleta de impressões digitais para vistos de curta duração, também mantida até o final de 2026. Em conjunto, as iniciativas buscam tornar o processo de entrada na China mais acessível e menos burocrático para turistas e viajantes a negócios.
A extensão da política foi comunicada por diversas representações diplomáticas chinesas ao redor do mundo, incluindo em países como França, Reino Unido, Canadá e Arábia Saudita. As embaixadas confirmaram que as taxas reduzidas continuarão vigentes ao longo de 2026, sem alterações nos critérios de elegibilidade ou nas condições de solicitação.
Com a medida, os valores dos vistos de entrada simples, dupla ou múltipla seguem com desconto de 25% em relação às taxas praticadas em 2023, resultando em economia significativa para os solicitantes. Antes da adoção da política, os custos eram consideravelmente mais elevados, o que tornava o processo menos atrativo, tanto para o turismo quanto para viagens corporativas.
A redução se aplica exclusivamente às taxas consulares cobradas diretamente por embaixadas e consulados. Em países onde a China opera por meio de centros terceirizados de solicitação de visto, as taxas de serviço adicionais permanecem inalteradas e continuam sendo cobradas separadamente.
A iniciativa se junta a outras ações recentes, como a ampliação até 31 de dezembro de 2026 da política unilateral de entrada sem visto por até 30 dias para cidadãos de 45 países.

