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Anac publica novos tetos tarifários para 20 aeroportos em 2026

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Anac definiu os novos tetos de receitas tarifárias para 20 terminais, com vigência a partir de janeiro de 2026. Crédito: Daniel Kist/pexels
Anac definiu os novos tetos de receitas tarifárias para 20 terminais, com vigência a partir de janeiro de 2026. Crédito: Daniel Kist/pexels

A Agência Nacional de Aviação Civil publicou os novos limites de receitas e tetos tarifários aplicáveis a 20 aeroportos brasileiros para o ano de 2026. Os valores constam em portarias divulgadas no Diário Oficial da União (DOU) nos dias 18, 22 e 23 de dezembro e abrangem blocos de concessões aeroportuárias, além dos aeroportos Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte.

Os reajustes foram calculados a partir da inflação acumulada entre novembro de 2024 e novembro de 2025, medida pelo IPCA, do IBGE, e seguem as fórmulas previstas nos contratos de concessão. As diferenças entre os percentuais aplicados decorrem dos Fatores Q e X, que avaliam, respectivamente, a qualidade dos serviços prestados e a variação da produtividade de cada aeroporto.

A Anac esclarece que não define individualmente as tarifas de embarque, pouso, permanência ou conexão. O que é estabelecido é a chamada Receita Teto por Passageiro, que representa o valor máximo que o operador aeroportuário pode arrecadar por viajante, considerando o conjunto dessas tarifas. Esse valor não corresponde, necessariamente, ao montante pago diretamente pelo passageiro na tarifa de embarque.

Entre os aeroportos contemplados estão Recife, Maceió, João Pessoa e Aracaju, no bloco Nordeste; Cuiabá, no Centro-Oeste; Vitória, no Sudeste; Manaus, no Norte; Goiânia, São Luís e Teresina, no bloco Central; além de terminais como Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina, Navegantes, Belém, Congonhas, Campo Grande, Uberlândia, Santos Dumont e São Gonçalo do Amarante. Em Congonhas, por exemplo, o reajuste autorizado foi de 1,2331%, enquanto em outros aeroportos os índices superam 4%.

As portarias também autorizam o reajuste de parcelas extraordinárias de receitas em alguns terminais, como Recife, Maceió, João Pessoa, Aracaju, Vitória e Santos Dumont. Esses valores têm como objetivo preservar o equilíbrio econômico-financeiro das concessões em situações excepcionais que impactem receitas ou custos das operadoras.

Os novos tetos entram em vigor em 1º de janeiro de 2026, mas a implementação dos aumentos tarifários dependerá de consulta prévia às partes interessadas, como companhias aéreas e usuários. Segundo a Anac, a medida segue práticas internacionais recomendadas pela Organização da Aviação Civil Internacional e busca garantir maior transparência e eficiência na definição das tarifas aeroportuárias.

A agência destaca ainda que, além da tarifa de embarque, outros custos aeroportuários, como pouso, permanência de aeronaves, conexão de passageiros e aluguéis, influenciam o preço final das passagens aéreas. A consulta obrigatória às empresas aéreas, nesse contexto, contribui para o equilíbrio regulatório e para uma formação de preços mais eficiente no setor.

TJ de Mato Grosso condena Maxmilhas por descumprimento de acordo

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Maxmilhas
TJ de Mato Grosso condena Maxmilhas por descumprimento de acordo e fixa indenização de R$ 19,1 mil. Foto: Divulgação

A Primeira Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso condenou a Maxmilhas ao pagamento de indenização por danos materiais no valor de R$ 19.136,46, além de compensação por danos morais, em razão do descumprimento de um acordo homologado judicialmente. A decisão foi unânime e teve relatoria do juiz convocado Marcio Aparecido Guedes.

De acordo com informações divulgadas pelo próprio Tribunal, o processo teve origem em um acordo firmado junto ao Procon, no qual a agência de viagens assumiu a obrigação direta de remarcar as passagens aéreas dos consumidores até uma data previamente estabelecida. Apesar do compromisso formal, a remarcação não foi realizada, o que inviabilizou a viagem e resultou na perda de um pacote de hospedagem já garantido.

Responsabilidade direta da agência

Ao analisar o recurso, os desembargadores destacaram que a Maxmilhas não atuou apenas como intermediadora da venda. Para o colegiado, ao firmar o acordo com o Procon, a empresa assumiu uma obrigação própria e autônoma, passando a responder diretamente pelo cumprimento do ajuste. Com o descumprimento, tornou-se responsável pelos prejuízos suportados pelos consumidores.

A Turma julgadora também observou que a empresa foi considerada revel no processo, uma vez que apresentou sua defesa fora do prazo legal. Diante disso, os fatos narrados na petição inicial foram presumidos como verdadeiros, incluindo a falha na remarcação das passagens e os danos decorrentes da impossibilidade de realização da viagem.

Aplicação do Código de Defesa do Consumidor

Com base no Código de Defesa do Consumidor, o Tribunal concluiu que houve falha na prestação do serviço. O valor da hospedagem perdida, superior a R$ 19 mil, foi reconhecido como dano material indenizável, ainda que o pacote tivesse sido obtido como prêmio profissional. Para os magistrados, o benefício possuía valor econômico definido e sua perda gerou prejuízo financeiro concreto aos consumidores.

Além do dano material, a Justiça também reconheceu a existência de dano moral. Na avaliação do colegiado, a frustração de uma viagem planejada, somada ao tempo e ao esforço despendidos pelos consumidores na tentativa de solucionar o problema, caracteriza o chamado desvio produtivo do consumidor. Esse conjunto de fatores, segundo a decisão, ultrapassa a esfera de meros aborrecimentos do cotidiano.

Azul registra maior taxa de ocupação da história em novembro

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Azul alcança taxa recorde de 85,5% de ocupação dos voos em novembro, a maior da história da companhia. Crédito: Divulgação/Azul
Azul alcança taxa recorde de 85,5% de ocupação dos voos em novembro, a maior da história da companhia. Crédito: Divulgação/Azul

A Azul alcançou em novembro de 2025 a maior taxa de ocupação de sua história para o mês, com 85,5% de aproveitamento nos voos, de acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil. O resultado considera a relação entre RPK e ASK e representa o melhor desempenho da companhia em um mês de novembro desde o início de suas operações, em 2008.

No período, a Azul transportou cerca de 2,49 milhões de clientes em voos domésticos e internacionais. O índice supera o recorde anterior, registrado em novembro de 2024, e reforça a trajetória de recuperação e crescimento da companhia ao longo de 2025.

Somente no último mês, a empresa ofertou mais de 3 milhões de assentos. No acumulado do ano, até novembro, foram disponibilizados 36,2 milhões de lugares. Já o total de passageiros transportados nos 11 primeiros meses de 2025 chegou a aproximadamente 28,96 milhões, alta de 4,2% em relação ao mesmo período de 2024, quando a companhia registrou 27,8 milhões de clientes. O volume acumulado também é o maior já registrado pela Azul em 17 anos de operação.

Entre as rotas com maior demanda em novembro, o destaque foi para Recife–Campinas, seguida por Recife–Guarulhos, Porto Alegre–Campinas, Porto Alegre–Guarulhos e a ponte aérea Congonhas–Santos Dumont, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro.

Para o presidente da Azul, Abhi Shah, o resultado reflete tanto a eficiência operacional quanto a confiança dos clientes. “O desempenho recorde da Azul no último mês reflete a consistência do trabalho de todas as nossas equipes e a evolução da eficiência da nossa operação. Além disso, também demonstra a confiança que nossos clientes têm nos nossos serviços. Em 2025, estivemos entre as companhias aéreas mais pontuais do mundo, e alcançar a melhor taxa de ocupação da história para um mês de novembro mostra que estamos no caminho certo”, afirma o executivo.

Segundo Shah, a companhia segue focada em preparar a operação para um novo ciclo. “Seguimos trabalhando para tornar a Azul mais enxuta, eficiente e rentável”, completa.

Roteiro cultural da COP30 consolida Belém como destino turístico sustentável

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Roteiro cultural estruturado para a COP30 fortalece patrimônio histórico e turismo sustentável em Belém. Crédito: Divulgação OEI
Roteiro cultural estruturado para a COP30 fortalece patrimônio histórico e turismo sustentável em Belém. Crédito: Divulgação OEI

Belém encerra 2025 com um dos principais legados associados à realização da COP30: a consolidação do Roteiro Cultural e Turístico como instrumento permanente de valorização do território, organização do fluxo de visitantes e fortalecimento da economia criativa local.

Desenvolvido pelo Governo Federal, o projeto contou com apoio da Organização de Estados Ibero-Americanos, do Ministério do Turismo, além de Banco do Brasil, BNDES, Caixa, Itaipu Binacional e Banco da Amazônia.

Estruturado para ampliar os impactos econômicos, culturais e simbólicos da conferência em Belém, o roteiro contribuiu para posicionar a capital paraense como um destino alinhado à agenda do turismo sustentável. Durante a COP30, cerca de 300 mil pessoas circularam apenas pela Zona Verde do evento, e o projeto funcionou como ferramenta de ordenamento turístico, incentivando a permanência de visitantes em áreas históricas e culturais da cidade.

A proposta conectou cultura, história e sustentabilidade a partir de uma abordagem educativa e de baixo impacto ambiental. O uso de transporte sustentável, materiais oriundos da floresta e conteúdos com foco na agenda climática reforçou a sintonia do roteiro com os temas centrais debatidos durante a conferência.

Entre os espaços integrados ao percurso estiveram o Terminal Hidroviário Internacional, a Estação das Docas, a Casa BNDES/Mercedários, o Ver-o-Peso, o Cinema Olympia e o Mercado de São Brás. Parte desses equipamentos passou por processos de revitalização e restauro, ampliando a capacidade de uso público e fortalecendo o legado urbanístico deixado pela COP30. As intervenções também contribuíram para maior acessibilidade, integração urbana e dinamização econômica dos entornos.

Ao longo da operação, o roteiro impactou aproximadamente três mil pessoas, entre delegações internacionais, visitantes do evento e moradores da capital. A iniciativa mobilizou ainda 50 monitores bilíngues formados pela Escola Nacional do Turismo, ampliando a geração de trabalho qualificado e a profissionalização do setor em um período de alta demanda.

Para Telma Teixeira, coordenadora de Cooperação da OEI no Brasil, o projeto deixou resultados concretos para além do evento. “O Roteiro Cultural e Turístico da COP30 reforçou o posicionamento de Belém como um destino comprometido com o turismo sustentável, ao integrar preservação ambiental, valorização cultural e desenvolvimento econômico de forma acessível”, avaliou.

Azul abre 51 vagas em áreas operacionais e estratégicas no fim de 2025

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Hangar da Azul em Viracopos. Crédito: Maurício Herschander/ Brasilturis
Hangar da Azul em Viracopos. Crédito: Maurício Herschander/ Brasilturis

A Azul encerra 2025 com a abertura de 51 vagas de trabalho voltadas a diferentes perfis profissionais e áreas de atuação. As oportunidades contemplam funções operacionais, administrativas e estratégicas, com posições presenciais em São Paulo e Minas Gerais, além de vagas em formato híbrido e remoto distribuídas pelo país.

De acordo com a companhia, o movimento acompanha a necessidade de fortalecer equipes ligadas tanto ao relacionamento com clientes quanto a áreas internas consideradas essenciais para a operação e a governança do negócio. As contratações envolvem frentes como atendimento, compliance, gestão de riscos e inovação, refletindo a diversidade de competências buscadas pela aérea.

Vagas contemplam diferentes áreas e níveis

Entre os cargos disponíveis estão Agente de Excelência ao Cliente, Analista de Ética e Compliance, Analista de Gestão de Riscos e Analista de Estratégia e Inovação, além de outras posições que integram o portfólio de oportunidades abertas pela empresa. As funções atendem a diferentes níveis de experiência e perfis profissionais, ampliando o alcance do processo seletivo.

As vagas presenciais estão concentradas nos estados de São Paulo e Minas Gerais, enquanto as posições híbridas e remotas permitem a participação de candidatos de outras regiões do país. Segundo a Azul, o modelo adotado busca equilibrar a necessidade de atuação local em determinadas áreas com a flexibilidade proporcionada pelo trabalho à distância.

Pessoas no centro da estratégia

Para a liderança da companhia, o investimento em talentos segue como parte central da estratégia de crescimento e de aprimoramento da experiência oferecida aos clientes. “Nosso objetivo é atrair profissionais que compartilhem da nossa paixão por servir e da busca constante pela excelência. Investir em pessoas é investir no futuro da companhia e na experiência dos nossos Clientes”, afirma Antônio Dibai, diretor de Pessoas da Azul.

A empresa destaca que o ambiente corporativo valoriza diversidade de ideias, colaboração e desenvolvimento contínuo, características que orientam os processos de recrutamento e seleção.

Processos afirmativos e inclusivos

A Azul informa que seus processos seletivos seguem diretrizes afirmativas e inclusivas, com oportunidades destinadas também a pessoas com deficiência e profissionais reabilitados. Além das vagas abertas no momento, a companhia mantém um Banco de Talentos, permitindo que candidatos interessados se cadastrem para futuras oportunidades.

Como se candidatar

Os interessados em participar dos processos seletivos podem acessar o portal oficial de recrutamento da companhia, disponível em www.voeazul.gupy.io, onde estão detalhadas as descrições das vagas, requisitos e etapas de candidatura.

Flybondi oferece até 30% de desconto em voos com código promocional

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Flybondi
Companhia amplia operação entre Argentina e Brasil durante a temporada de verão. Crédito: Divulgação

A Flybondi lançou a segunda etapa da campanha “As Férias de Rodolfo”, com descontos de até 30% em voos nacionais e internacionais. A ação é válida até 2 de janeiro de 2026 e contempla viagens realizadas entre 7 de janeiro e 30 de junho de 2026.

Para acessar o desconto, os passageiros devem utilizar o código promocional no site oficial da companhia aérea no momento da compra. Os termos e condições da campanha estão disponíveis na plataforma da empresa.

A iniciativa ocorre em meio à operação de verão da Flybondi, que prevê um total de 15 mil voos programados e capacidade para transportar 2,8 milhões de passageiros. Para atender à demanda do período, a companhia incorporou 10 aeronaves por meio do modelo ACMI, reforçando a oferta entre dezembro e março. Com isso, a malha passa a contar com 32 rotas nacionais e internacionais.

No mercado brasileiro, a Flybondi ampliou a operação internacional, somando quase 60 voos semanais entre Argentina e Brasil, com novas rotas e aumento de frequências durante a alta temporada.

Entre as novas ligações a partir de Buenos Aires estão os voos para Salvador, em operação desde 17 de dezembro, com três frequências semanais, e para Maceió, iniciados em 15 de dezembro, também com três voos por semana.

A companhia também passou a operar rotas diretas entre Córdoba e o Brasil. Desde 2 de dezembro, há quatro voos semanais entre Córdoba e Rio de Janeiro, e desde 3 de dezembro, a mesma frequência para Florianópolis. As tarifas partem de USD 247 ida e volta para o Rio e de USD 354 para a capital catarinense.

Além das novas rotas, a Flybondi reforçou frequências em mercados já atendidos. A ligação entre Buenos Aires e Florianópolis passou de três para 20 voos semanais, um aumento de 560%, enquanto a rota Buenos Aires–Rio de Janeiro teve crescimento de 70%, passando de 14 para 24 frequências semanais.

Pesca esportiva avança como vetor do turismo sustentável no Brasil

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Pesca esportiva ganha força com ações do Ministério do Turismo
Pesca esportiva ganha força com ações do Ministério do Turismo. Crédito: Divulgação

A pesca esportiva passou a ocupar posição de destaque na agenda do turismo brasileiro ao combinar conservação ambiental, geração de renda e valorização cultural. Um levantamento reunido no Boletim de Inteligência de Mercado no Turismo – Turismo de Pesca, elaborado pelo Ministério do Turismo e divulgado em agosto de 2025, aponta a dimensão econômica e social da atividade: cerca de 8 milhões de praticantes em todo o país, potencial de movimentar até R$ 3 bilhões por ano e a geração aproximada de 200 mil empregos diretos e indiretos.

Com base nesses dados, o Ministério coordenou um amplo mapeamento nacional, com participação das 27 unidades da federação, identificando destinos, espécies-alvo, ambientes de pesca, períodos ideais, infraestrutura disponível e eventos ligados à modalidade. O trabalho passou a orientar políticas públicas voltadas ao turismo responsável e posiciona a pesca esportiva como produto estratégico para o desenvolvimento regional.

Brasil se destaca no cenário internacional

O levantamento evidencia o Brasil como um dos principais palcos mundiais da pesca esportiva. Biomas e ambientes variados permitem experiências em rios, lagos, represas, manguezais e no oceano, atraindo turistas nacionais e estrangeiros interessados em espécies emblemáticas. A diversidade favorece a integração da pesca esportiva com segmentos como ecoturismo, turismo de natureza e turismo de base comunitária, ampliando o tempo de permanência do visitante e os impactos positivos nas economias locais.

Na região Norte, a atividade está fortemente associada à Amazônia e às iniciativas comunitárias. Estados como Amazonas, Pará, Acre, Amapá, Rondônia e Roraima concentram destinos consolidados em rios como Negro, Solimões, Madeira, Xingu, Araguaia e Branco. Espécies como tucunaré, pirarucu, piraíba e surubim atraem pescadores e fortalecem a atuação de guias locais, comunidades ribeirinhas e pequenos empreendimentos.

No Nordeste, a pesca esportiva se beneficia da diversidade de ambientes e da conexão com outros produtos turísticos. A Bahia se projeta internacionalmente na pesca oceânica, com marlins e grandes peixes de bico, enquanto manguezais e represas ampliam as possibilidades continentais. Ceará, Maranhão, Piauí e Sergipe apresentam potencial em rios, estuários e no litoral, com espécies como robalo, tarpon e pescadas, agregando valor ao turismo de sol e praia.

Centro-Oeste, Sudeste e Sul ampliam a oferta

No Centro-Oeste, a pesca esportiva é um dos pilares do turismo de natureza. Goiás e Tocantins se destacam pelos rios Araguaia e Tocantins e por grandes reservatórios, enquanto Mato Grosso e Mato Grosso do Sul concentram parte expressiva da atividade no Pantanal. A região é citada como referência em ordenamento, torneios e práticas sustentáveis, com espécies como dourado, pacu, pintado e tucunaré.

No Sudeste, a modalidade se desenvolve principalmente em rios e represas. São Paulo reúne extensa rede de reservatórios e rios como Tietê e Paraná; Minas Gerais tem como destaque o Lago de Três Marias e o rio São Francisco; e o Rio de Janeiro combina pesca em estuários e no litoral. Já no Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul oferecem experiências em rios, lagoas e na costa oceânica, com espécies como corvina e robalo, além de campeonatos regionais que movimentam o turismo local.

Sustentabilidade e inclusão social

Um dos pilares das ações apoiadas pelo Ministério do Turismo é a difusão do “pesque e solte”, prática que assegura a conservação das espécies e a renovação dos estoques pesqueiros. A orientação sobre períodos de defeso, licenciamento obrigatório e respeito à legislação ambiental também integra as diretrizes do turismo responsável. Estados que adotam medidas como cota zero para captura e transporte de peixes são citados como exemplos de alinhamento entre turismo e conservação.

Outro ponto central é a inclusão de comunidades ribeirinhas e tradicionais na cadeia do turismo de pesca. Guias locais, barqueiros e pousadas familiares assumem papel protagonista, gerando renda, fortalecendo identidades culturais e reduzindo a pressão de práticas predatórias. Eventos e campeonatos mapeados ou apoiados pelo Ministério movimentam comércio, hotelaria e serviços, além de estimular a educação ambiental e ampliar a participação feminina no setor.

Embraer e Azul reduzem encomenda de E195-E2 de 51 para 25 aeronaves

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Azul Embraer
Acordo ocorre no contexto do processo de reestruturação da Azul sob o Chapter 11. Crédito: Reprodução/Instagram

A Embraer e a Azul Linhas Aéreas repactuaram o contrato de compra de aeronaves E195-E2, reduzindo a encomenda firme de 51 para 25 jatos. A informação foi comunicada pela Embraer em fato relevante divulgado ao mercado.

Segundo a fabricante, o novo instrumento foi firmado em 26 de novembro de 2025 e altera os termos originalmente acordados entre 2014 e 2018, período em que foram celebrados os contratos da encomenda inicial de 51 aeronaves do modelo E195-E2.

A repactuação ocorre no contexto do plano de reestruturação financeira da Azul, que está sendo discutido no âmbito do processo de Chapter 11, equivalente à recuperação judicial nos Estados Unidos.

O acordo entre Embraer e Azul foi homologado pelo tribunal responsável em audiência realizada no dia 18 de dezembro de 2025. A ordem judicial que valida a repactuação foi publicada em 22 de dezembro de 2025.

A Embraer não informou novos prazos de entrega ou impactos adicionais decorrentes da revisão do contrato.

Nomad e Azul lançam campanha que oferece até 30 mil pontos na abertura de conta

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Nomad e Azul oferecem até 30 mil pontos para novos clientes que abrirem conta até janeiro de 2026.
Nomad e Azul oferecem até 30 mil pontos para novos clientes que abrirem conta até janeiro de 2026. Crédito: Divulgação

A reta final de 2025 traz uma oportunidade atrativa para quem deseja organizar as finanças, planejar viagens e acumular pontos no programa de fidelidade da Azul. Em parceria com a Nomad, a companhia aérea lançou uma campanha promocional que permite ganhar até 30 mil pontos Azul logo na abertura da conta digital internacional, válida até o início de janeiro de 2026.

A ação é voltada exclusivamente a novos clientes da Nomad e tem como objetivo estimular o uso da plataforma para conversão de moeda e pagamentos internacionais, ao mesmo tempo em que oferece vantagens relevantes para quem pretende viajar nos próximos meses.

Como funciona a campanha

Para participar da promoção, o interessado deve abrir sua conta Nomad utilizando o cupom “PPAZUL12” [sem aspas] no momento do cadastro. Após a abertura, é necessário realizar a primeira conversão de moeda no valor mínimo de R$ 100 em até 15 dias. A promoção é válida até o dia 6 de janeiro de 2026.

O acúmulo de pontos Azul está diretamente ligado ao valor convertido em dólar dentro da plataforma. Clientes que participam do Clube Azul recebem 15 pontos por dólar convertido, com limite máximo de 30 mil pontos. Já os demais integrantes do programa Azul Fidelidade acumulam 10 pontos por dólar convertido, com teto de 20 mil pontos.

Mesmo sendo uma conta em dólar, o cartão Nomad pode ser utilizado normalmente em compras realizadas em países com outras moedas, já que a conversão ocorre de forma automática no momento da transação, facilitando o uso em viagens internacionais.

Benefício adicional inclui sala vip

Além dos pontos acumulados na conversão de moeda, os novos clientes também recebem um acesso adulto ao Nomad Lounge, a sala vip da fintech localizada no Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Guarulhos. O benefício é válido até 1º de maio de 2026 e fica disponível em até um dia útil após a conversão inicial de moeda.

O acesso ao lounge reforça o posicionamento da Nomad como uma plataforma focada no público viajante, oferecendo conveniência e conforto antes do embarque internacional.

Como abrir a conta na Nomad

A abertura da conta Nomad é gratuita e pode ser feita diretamente pelo aplicativo da fintech, disponível para iOS e Android. Para se cadastrar, é necessário ter endereço fixo no Brasil, possuir um número de telefone brasileiro ou dos Estados Unidos e ser maior de 18 anos. Também é exigida a apresentação de um documento de identificação válido, como CNH, RG ou passaporte brasileiro.

Após cumprir os requisitos, basta concluir o cadastro pelo smartphone. A empresa reforça a importância de inserir corretamente o código “PPAZUL12” [sem aspas] durante o processo para garantir o recebimento dos pontos Azul.

Cartão físico emitido na hora em Guarulhos

Outra novidade anunciada pela Nomad é a possibilidade de emitir o cartão físico internacional na hora, diretamente no aeroporto. A fintech instalou uma máquina de autoatendimento dentro do Nomad Lounge, no Terminal 3 de Guarulhos, permitindo que clientes emitam o cartão imediatamente, sem necessidade de envio prévio.

O serviço está disponível para clientes que já possuam pelo menos US$ 50 na conta Nomad. O cartão sai pronto para uso e pode ser utilizado em mais de 180 países, atendendo especialmente viajantes que esqueceram o cartão ou não tiveram tempo de solicitá-lo antes da viagem.

Mapa do Turismo Brasileiro supera meta do PNT e alcança 360 áreas em 2025

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Mapa do Turismo Brasileiro supera meta do PNT em 2025 e chega a 360 áreas turísticas
Mapa do Turismo Brasileiro supera meta do PNT em 2025 e chega a 360 áreas turísticas. Crédito: Divulgação

O Mapa do Turismo Brasileiro encerra 2025 com um resultado acima do previsto pelo Plano Nacional do Turismo. O instrumento atingiu 360 áreas turísticas, superando a meta de 353 estabelecida para o período 2023–2027. O número representa um acréscimo de 16 áreas em relação a 2023, quando o país contabilizava 344 regiões oficialmente reconhecidas.

Na atualização mais recente, realizada em 19 de dezembro, o Mapa passou a reunir 3.033 municípios, o equivalente a 53,09% das 5.570 cidades brasileiras. O avanço é atribuído a um processo de organização territorial mais estruturado, com ganhos em governança regional, qualificação técnica e planejamento do turismo em diferentes níveis da administração pública.

Governança regional avança pelo país

Atualmente, cerca de 200 regiões turísticas já contam com Instâncias de Governança Regional formalizadas. Outras seguem em fase de estruturação institucional, o que indica um trabalho contínuo de articulação entre municípios, estados e o governo federal. O modelo respeita as diferenças regionais e considera as distintas vocações e estágios de maturidade dos destinos turísticos brasileiros.

Para a secretária nacional de Políticas de Turismo do Ministério do Turismo, Cristiane Sampaio, o desempenho acima da meta sinaliza um amadurecimento da política pública. “O Mapa do Turismo Brasileiro deixou de ser apenas um instrumento quantitativo. Hoje, ele se consolidou como uma ferramenta estratégica de planejamento, fortalecendo a governança nos níveis municipal, regional e estadual, e preparando os territórios para acessar políticas públicas, investimentos e ações estruturantes para o desenvolvimento do turismo”, afirma.

Evolução histórica do instrumento

O balanço histórico mostra que o Mapa passou por ciclos distintos desde sua criação. Em 2006, o instrumento atingiu um dos maiores níveis de cobertura municipal, com 68,56% das cidades incluídas. Já em 2016, houve retração significativa, quando apenas 39,05% dos municípios integravam o Mapa.

A partir desse período, a revisão de critérios e o fortalecimento institucional permitiram uma retomada gradual, com crescimento sustentado ao longo dos últimos anos. O resultado alcançado em 2025 indica maior estabilidade do modelo e maior adesão dos municípios à política de regionalização do turismo.

Impacto no desenvolvimento local

Segundo Cristiane Sampaio, a estruturação dos destinos turísticos tem reflexos diretos no desenvolvimento econômico e social das regiões. “Quando estruturamos melhor os destinos, com o apoio do nível regional, promovemos o desenvolvimento de forma integrada, fortalecemos os municípios de maneira igualitária, estimulamos a geração de emprego e renda e ampliamos a competitividade dos destinos brasileiros de forma sustentável.”

A presença no Mapa permite que os municípios tenham acesso mais direto às políticas públicas do setor, além de facilitar a captação de recursos e a participação em programas federais voltados à promoção, qualificação e infraestrutura turística.

Nova categorização moderniza o Mapa

Em 2025, o Ministério do Turismo também lançou uma nova categorização dos municípios integrantes do Mapa. A atualização incorporou uma metodologia baseada em 70 variáveis organizadas em 10 dimensões, alinhadas à Lei Geral do Turismo e às diretrizes do Plano Nacional do Turismo 2024–2027. O objetivo é retratar com maior precisão a realidade do turismo brasileiro e orientar de forma mais eficiente a tomada de decisões.

Com os novos critérios, o Mapa passa a oferecer uma leitura mais técnica do setor, servindo como base para políticas públicas, investimentos e ações estruturantes.

Ferramenta estratégica para o setor

Estar no Mapa do Turismo Brasileiro é considerado um passo essencial para os municípios que desejam fortalecer a atividade turística. A inclusão garante integração com o Ministério do Turismo, acesso a programas federais, apoio à promoção dos destinos e iniciativas de capacitação e desenvolvimento.