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Gol pode adiar saída do Chapter 11 por falta de US$ 700 milhões

Celso Ferrer afirma que empresa já captou US$ 1,2 bi, mas ainda precisa de US$ 700 mi para concluir reestruturação nos EUA

A Gol Linhas Aéreas pode adiar sua saída do processo de recuperação judicial nos Estados Unidos (Chapter 11) caso não consiga levantar os US$ 1,9 bilhão necessários até o próximo dia 15 de maio. A informação foi confirmada por Celso Ferrer, CEO da companhia, em encontro com jornalistas nesta terça-feira (15), em meio às incertezas provocadas pela guerra tarifária iniciada pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump.

Segundo Ferrer, a Gol já obteve compromissos de investidores que somam US$ 1,2 bilhão, mas ainda falta uma parte significativa dos recursos previstos para concluir a operação de “exit finance”, etapa final da reestruturação financeira da companhia no exterior. A expectativa inicial era sair do Chapter 11 em junho.

“No nosso caso é uma emissão de dívida grande e tem que achar a janela. A gente está no Brasil, na América Latina, em um ambiente que, no ano passado, foi de críticas em relação ao mercado Brasil e hoje tem essa questão global envolvendo a disputa comercial entre os países”, afirmou Ferrer.

Apesar da indefinição, o executivo garantiu que a empresa está preparada para agir assim que houver condições favoráveis no mercado. “Estamos nos planejando assim: vamos deixar tudo pronto, a gente já está em conversa com todos os potenciais investidores dessa saída há mais tempo, desde outubro. A primeira abordagem do exit finance foi em dezembro, quando tivemos um rali [forte alta] do dólar. Naquele momento os investidores disseram: Nem me pergunta se estou dentro ou fora, porque se eu tiver que perguntar ao meu comitê de risco hoje, a resposta seria não.”

Ferrer também comentou os impactos da guerra tarifária no câmbio e no valor das dívidas corporativas, destacando o cenário de volatilidade como um dos principais entraves ao fechamento da operação. Ele mostrou preocupação com os efeitos das tarifas sobre a cadeia de suprimentos da aviação.

“Tudo é parte de uma cadeia global de fornecimento, cada parafuso aeronáutico, tem pouquíssima coisa que é produzida no Brasil. Até tem fornecedores homologados, mas as questões de alto valor agregado dentro do avião, motor, peças de motor, sistemas, sistemas de pressurizador, é tudo cadeia global de produção”, declarou.

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