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Gol fecha acordo com credores e avança na reestruturação da dívida

Acordo assegura US$ 1,375 bi em apoio financeiro e prevê redução de até US$ 2,55 bi em dívidas e obrigações da Gol

A Gol anunciou nesta quinta-feira (1º) a celebração de um acordo preliminar com um grupo majoritário de credores detentores de “Senior Secured Notes 2026” (títulos de dívida), no âmbito do processo de recuperação judicial (Chapter 11) conduzido nos Estados Unidos.

O entendimento elimina divergências sobre o tratamento da dívida no plano de reestruturação e representa um avanço relevante para a saída da companhia do processo, segundo a empresa.

O ad hoc de credores – grupo informal que se uniu para negociar e que concentra a maior parte dos títulos emitidos pela subsidiária do exterior Gol Finance – se comprometeu a subscrever US$ 125 milhões em notas de financiamento de saída, como parte do pacote de US$ 1,9 bilhão previsto para a reestruturação da companhia.Com isso, a Gol já assegura ao menos US$ 1,375 bilhão desse montante, considerando compromissos anteriores firmados com Castlelake e Elliott Investment Management.

Segundo a companhia, a adesão do grupo garante o apoio necessário para a aprovação do plano dentro da classe de créditos relacionada às Notes 2026 – títulos emitidos pela Gol com vencimento em 2026 e taxa de juros definida.

O plano de reestruturação será ajustado para refletir os termos do novo acordo e deverá ser reapresentado ao Tribunal de Falências dos Estados Unidos nas próximas semanas. A expectativa é de que o processo seja concluído em junho de 2025.

Ainda conforme o comunicado, os credores que não participarem do financiamento de saída receberão, proporcionalmente, até US$ 100 milhões em novas notas (“take-back notes”), sem conversibilidade em ações.

Os demais investidores terão direito de subscrever até US$ 50 milhões adicionais no financiamento, também com contrapartidas em novas notas.

Queda endividamento

A Gol reiterou que o plano prevê uma redução significativa do endividamento, com a conversão ou extinção de até US$ 1,7 bilhão em dívidas financeiras e US$ 850 milhões em outras obrigações.

A conversão de parte dos débitos em capital resultará em diluição substancial da base acionária atual, embora os acionistas mantenham direito de preferência, conforme a legislação brasileira.

Vale dizer que o Procon-SP deve realizar um debate sobre impactos da fusão entre Azul e Gol em audiência pública.

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