São Paulo (SP) – Criar momentos que provoquem um suspiro genuíno, daqueles que escapam espontaneamente em um “uau”. É com esse propósito que a TL Portfolio realizou nesta terça-feira (5) — no gramado ao lado da Fundação Bienal do Parque Ibirapuera — a 11ª edição do TL Picnic, evento que se consolidou como vitrine da filosofia da empresa.
“A TL sempre foi uma empresa que representa produtos que vão além. Sempre costumo falar daquela sensação que chamamos de ‘momento uau’. O piquenique é isso: um jeito de fazermos com que todos sejam surpreendidos em experiências imersivas nos produtos que representamos”, resume Tina Lyra, fundadora e CEO da empresa.
A edição deste ano teve papel especial: marcou o lançamento oficial da nova estrutura de marcas da TL Portfolio, como a TL Voice, TL Scene e TL Mind. Mas mais do que anunciar um novo momento, o evento reforçou o compromisso com experiências sensoriais completas — da cenografia ao almoço servido em meio ao parque, passando pelas ativações das marcas representadas.
“Para você ter uma experiência que te tire o fôlego, ela tem que ser completa. Sensorial. Você tem que sentir o gosto, o cheiro, ver, tocar. Todos os sentidos têm que estar alinhados”, defende Tina.
No palco montado entre árvores e jardins do Parque Ibirapuera, Tina agradeceu à equipe que executa os eventos da casa, agora representados pela marca TL Scene. “Essa divisão é responsável pelos os piqueniques, nossos road shows, eventos nos Estados Unidos, Canada e toda a América do Sul. Agora ela finalmente tem sua própria casa dentro da TL”, declarou.
Durante a ocasião, a fundadora e CEO da empresa também apresentou e agradece a presença dos parceiros e clientes internacionais presentes na ação, como os hotéis Thermas Chillán e Las Majadas (ambos do Chile), Cayo Levantado Resort (República Dominicana), Drivania Chauffeurs, Bicester Collection (Europa/EUA) e Castelfalfi (Itália).
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TL Talks debate criação de conteúdo com autenticidade e propósito
A programação do TL Picnic foi enriquecida com mais uma edição do TL Talks, plataforma de conversas que nasceu durante a pandemia e se manteve ativa como espaço de inspiração para o trade. O convidado da vez foi Ricardo Moreno, fundador da The Summer Hunter, em um bate-papo mediado por Tina sobre o impacto do conteúdo positivo, as novas linguagens da comunicação e os desafios da economia da atenção.
“Na pandemia, eu escutei um silêncio. Estava tudo tão quieto que eu disse à minha família: ‘Tá todo mundo escutando. O que é que a gente vai dizer?’”, relembrou Tina ao apresentar o projeto. “Começamos os TL Talks justamente com esse desejo de transmitir energia positiva para o mercado”, pontua a fundadora e CEO do TL Portfolio.
Moreno compartilhou a trajetória da The Summer Hunter, desde a fundação em 2013 até a consolidação como plataforma editorial, com pilares de viagem, comportamento e estilo de vida. “O verão não é necessariamente uma estação. É um estado de espírito”, explicou a escolha no nome. Para ele, conteúdo de qualidade precisa cumprir pelo menos uma dessas três funções: “entregar serviço, informação ou inspiração”.
Durante a conversa, ele também alertou sobre os perigos de construir um negócio dependente de uma única plataforma, como o Instagram. “Ter um negócio no Instagram é como morar numa cobertura e, um dia, trocarem a fechadura. Você não consegue mais entrar nem para pegar sua geladeira. Acabou o teu negócio”, argumenta. A estratégia, segundo ele, passa por criar audiências próprias via newsletter, eventos presenciais e canais diretos.
Questionado sobre o papel das marcas no processo de criação, Ricardo foi categórico: “Não basta atender a um briefing. É preciso entender o cliente, a experiência que ele oferece e contar essa história com autenticidade. Só assim o conteúdo continua fazendo sentido, mesmo sem o logo ali”, salienta.
A troca foi marcada por reflexões sobre relevância, colaboração e identidade de marca. “A TL, por exemplo, começou comigo, mas hoje ela é uma personagem própria. Ela é feminina, jovem e não necessariamente faz as mesmas escolhas que eu. É muito interessante enxergar quando a marca se torna maior que o criador”, concluiu Tina.
