A Delta Air Lines divulgou nesta quinta-feira (10) os resultados financeiros do segundo trimestre de 2025. A companhia aérea com sede em Atlanta reportou receita operacional recorde e forte rentabilidade no período encerrado em junho, o que motivou a revisão para cima de suas projeções para o ano.
Segundo Ed Bastian, CEO da Delta, o desempenho foi impulsionado pela atuação da equipe e por uma execução operacional consistente. “Entregamos receita recorde, com margem operacional de 13%, gerando US$ 1,8 bilhão em lucro antes de impostos e liderando entre as companhias de rede em métricas operacionais essenciais”, declarou. Ele acrescentou que o resultado reflete diretamente a contribuição da equipe da companhia, que reformulou classes e lançou nova estrutura tarifária para voos recentemente.
Com base nos resultados, a Delta restabeleceu sua previsão financeira para 2025. A expectativa atual é de lucro por ação (EPS) entre US$ 5,25 e US$ 6,25 e geração de fluxo de caixa livre entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões — valores alinhados aos objetivos de longo prazo da companhia.
Resultados do 2º trimestre de 2025 (GAAP):
Receita operacional: US$ 16,6 bilhões
Lucro operacional: US$ 2,1 bilhões
Margem operacional: 12,6%
Lucro antes de impostos: US$ 2,6 bilhões
Lucro por ação (EPS): US$ 3,27
Fluxo de caixa operacional: US$ 1,9 bilhão
Para a segunda metade do ano, que coincide com o centenário da companhia, Bastian afirmou que a prioridade está em manter o foco nas metas estratégicas e na gestão dos fatores sob controle da empresa, visando a continuidade dos resultados positivos.
No período, a Delta gerou US$ 1,9 bilhão em fluxo de caixa operacional e destinou US$ 2,9 bilhões para pagamento de dívidas e obrigações de arrendamento financeiro. Ao fim do trimestre, a dívida total somava US$ 15,1 bilhões.
O relatório da companhia também destacou os principais riscos que podem impactar os próximos trimestres, como oscilação nos preços de combustível, dependência de infraestrutura tecnológica, concorrência no setor, instabilidades geopolíticas e exigências regulatórias e ambientais.