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Rafael Destro
Rafael Destro
Redator - E-mail: Rafael@brasilturis.com.br

Copa de 2026: agências alertam para antecipar solicitações do visto

Possível aumento no custo, tensões diplomáticas e alta demanda reforçam necessidade de planejamento para viagens aos EUA

A Associação Brasileira de Agências de Viagens do Rio Grande do Sul (Abav-RS) reforça a importância de que os turistas brasileiros se antecipem na solicitação ou renovação do visto americano. O alerta ocorre em meio a notícias de que a taxa para emissão do documento pode mais que dobrar de valor, passando a incluir um adicional de US$ 250 (cerca de R$ 1.390). A medida já foi aprovada pelo Congresso e governo dos Estados Unidos, mas ainda não consta no site oficial nem tem data definida para entrar em vigor.

A orientação também leva em conta o cenário de tensões diplomáticas entre Brasil e EUA e a expectativa de aumento da procura com a proximidade da Copa do Mundo de 2026, que deve levar milhares de brasileiros ao país.

João Augusto Machado, presidente da Abav-RS, relata que já há casos de clientes com visto válido até 2027 questionando sobre antecipar a renovação para evitar a taxa adicional. “O momento exige planejamento. As agências de viagens estão preparadas para orientar o viajante em todas as etapas, desde a compra do pacote até a obtenção do visto, minimizando riscos e garantindo tranquilidade”, afirma.

O especialista em vistos para os Estados Unidos, Felipe Daniel de Oliveira, associado à Abav-RS, destaca que, embora a procura específica para a Copa ainda seja baixa no Rio Grande do Sul, os riscos para quem deixa o processo para a última hora são grandes. “Os prazos para entrevista consular variam e hoje giram em torno de dois meses, podendo ultrapassar três meses, especialmente em períodos de maior demanda ou instabilidade política. É fundamental não deixar para a última hora e iniciar o processo pelo menos quatro meses antes da viagem”, orienta.

Oliveira acrescenta que, além de agendar cedo, é essencial apresentar documentação consistente para comprovar vínculos com o Brasil. Entre os documentos recomendados estão contracheques, declaração de imposto de renda, pró-labore, CNPJ, contratos de trabalho, matrícula em cursos ou comprovação de família no país. “Tudo que ajude o vice-cônsul a entender que você tem motivos para voltar ao Brasil é relevante. Organização é a chave para evitar surpresas”, reforça.

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