A Embratur tem um espaço de destaque no 19º Fórum Turismo – PATA da ONU, que acontece entre os dias 18 e 20 de setembro, na cidade de Guilin, na China. A Agência foi convidada a apresentar sua estratégia de inteligência de dados, um dos pontos fortes da atual gestão e peça-chave para o fortalecimento do turismo brasileiro no cenário global, além de outras ações adotadas que têm gerado resultados recordes de chegadas de visitantes do exterior ao país.
O Fórum, que traz neste ano o tema “Sinergia em Movimento: Mapeando Novas Fronteiras para um Ecossistema Turístico Resiliente, Sustentável e Inteligente”, reúne formuladores de políticas, especialistas e líderes da indústria da Ásia e do Pacífico para debater o futuro do setor.
Para Fábio Montanheiro, gerente de Informação e Inteligência de Dados da Embratur, o convite da ONU Turismo à Embratur vai muito além da apresentação da ferramenta de inteligência de dados para o mercado da China. Segundo ele, o reconhecimento internacional se deve à estratégia completa adotada a partir do uso dessas informações, que vem garantindo resultados expressivos para o Brasil, como o crescimento na entrada de turistas internacionais e aumento da receita do setor.
“Apresentamos nossa ferramenta e como ela é utilizada, mas também destacamos a cooperação regional e o Plano Brasis, que hoje é nosso principal instrumento nesse campo. Recentemente, entregamos 27 documentos específicos para cada estado, com diretrizes e orientações sobre como promover cada destino de forma estratégica, além de um plano macro nacional”, explicou Montanheiro.
De acordo com o gerente, o evento, que reúne países da Ásia e do Pacífico, é uma oportunidade única para mostrar ao mundo como a gestão atual da Embratur vem transformando a promoção internacional do Brasil. “Este é um espaço muito relevante, pois o Fórum permite compartilhar a experiência do Brasil, que tem alcançado resultados notáveis nos últimos anos”, salientou.
Inteligência de dados
Na primeira sessão técnica, dedicada a “Nova Governança e Políticas para o Futuro do Turismo: Alavancando Dados e Colaboração”, a Embratur mostrou como sua plataforma de inteligência gera insights acionáveis, soluções inovadoras e base sólida para a tomada de decisões estratégicas, tanto no Brasil quanto nos mercados internacionais.
Com um sistema robusto de monitoramento e análise, a Agência vem fortalecendo suas parcerias de dados e ampliando sua capacidade de leitura dos mercados emissores, comportamento dos viajantes e oportunidades de promoção. Essa abordagem tem permitido ao Brasil antecipar tendências, calibrar estratégias de promoção internacional e oferecer informações qualificadas ao trade turístico.
Além de apresentar sua experiência, a participação da Embratur em Guilin representa uma oportunidade única de diálogo com representantes globais e asiáticos de Organizações Nacionais de Turismo (NTAs), da indústria turística e de stakeholders chineses, ampliando a rede de colaboração internacional e reforçando a imagem do Brasil como referência em inovação e governança baseada em dados.
Mercado chinês
Marcelo Freixo, presidente da Embratur, ressalta a importância da participação do evento na China, um dos mercados prioritários para o turismo internacional brasileiro, tanto pelo volume crescente de viajantes pelo mundo, quanto pelo alto poder de consumo dos turistas chineses.
“Trazer mais turistas chineses para o Brasil representa uma oportunidade estratégica. Esse público busca vivências autênticas, contato com a natureza e riqueza cultural, atrativos que temos em abundância. Por meio de parcerias que estamos fazendo com o país asiático, como a assinatura dos Memorandos de Entendimento (MOUs) que conectam a Embratur a empresas estratégicas do setor de turismo de lá, estamos superando barreiras de idioma, cultura e acesso, ao mesmo tempo em que fortalecemos os laços entre as duas nações”, afirmou o presidente da Embratur.
O Fórum
O Fórum, organizado pela ONU Turismo, pela PATA e pela Universidade Politécnica de Hong Kong, com apoio do município de Guilin, também abordará temas como gestão de destinos, inovação tecnológica, mercados emissores, educação e qualificação.