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Fávia Coradi
Fávia Coradi
Empreendendo e inovando no Turismo há 22 anos, fundadora da Protur.

Nota de reposta da Protur à entrevista do Renato Kido, fundador da Viagens Promo

Prezados(as),

Nós, da PROTUR, recebemos com surpresa e perplexidade as declarações dadas pelo fundador da ViagensPromo em entrevista à imprensa.

As falas apresentadas não têm base concreta e soam mais como uma tentativa de autopromoção ou manobra, sem trazer nenhuma solução real para os graves problemas causados a consumidores e agentes de viagens.

Até hoje, não houve qualquer explicação sobre o destino do dinheiro pago pelos passageiros, que deveria ter sido repassado aos fornecedores responsáveis pelas viagens e serviços contratados.

Muitas solicitações de documentos e cartas de estorno não foram atendidas, chargebacks não foram autorizados pelos bancos e, em alguns casos, os que chegaram a ser adiantados voltaram a ser cobrados após análise bancária. Pagamentos via PIX, depósitos e transferências efetuados nas contas da VP não foram devolvidos. Quanto às alegações de um suposto trabalho diário em resolver os problemas das agências e dos passageiros, nenhuma prova, fato ou documento foi apresentado, o que retira qualquer credibilidade dessas afirmações.

A solução para os problemas é, essencialmente, financeira: dinheiro. E quanto a isso, o Sr. Kido não apresentou uma única vírgula em seu relato sobre de onde sairia o montante necessário para reparar os danos suportados pelos agentes.

Nos processos acompanhados pela equipe da PROTUR em todo o país, a ViagensPromo nunca foi absolvida. Pelo contrário, a Justiça tem responsabilizado a empresa de forma reiterada, por meio de diversas decisões liminares – determinando que honrasse viagens, e que não foram cumpridas, suspendesse pagamentos e, inclusive, em condenações que até agora não foram pagas. Em muitos casos, infelizmente, as agências de viagens também foram responsabilizadas solidariamente, arcando com prejuízos que não lhes cabiam, justamente por terem confiado na empresa do Sr. Renato Kido.

Os processos que buscam ressarcimento contra a VP ainda estão em andamento porque há enorme dificuldade em localizar a empresa, que fechou sua sede e escritórios, bem como seu administrador, o Sr. Kido, ou bens em nome da empresa que possam garantir o pagamento dos débitos. Isso demonstra como são frágeis as declarações de que haveria alguma solução concreta em curso.

Na prática, os fatos comprovam que os agentes de viagens continuam sendo gravemente prejudicados, seja por terem honrado, com recursos próprios, as viagens de seus passageiros, seja por terem assumido o encargo de reembolsá-los. As consequências foram devastadoras: inúmeras agências fecharam as portas, empregos foram perdidos e, de forma ainda mais dolorosa, chegaram à PROTUR relatos de profissionais que, diante do desespero financeiro e emocional causado pela situação, chegaram ao ponto extremo do suicídio. Essa é a realidade concreta que não pode ser mascarada por discursos vazios ou manobras retóricas.

A PROTUR reafirma seu compromisso em defender, de forma firme, os agentes de viagens e seguirá vigilante em todos os desdobramentos desse caso.

Att.
Carlos E. dos Santos – gerente de Marketing

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