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Kamilla Alves
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Museu do Louvre continua fechado nesta segunda (20) após roubo de joias

Criminosos invadiram o local com um guindaste, levaram objetos de valor histórico e levantaram dúvidas sobre segurança do museu mais visitado do mundo

O Museu do Louvre, em Paris, permanecerá fechado nesta segunda-feira (20) após um roubo de joias da coroa francesa ocorrido no domingo (19). O crime, realizado em poucos minutos, chocou o país e levantou questionamentos sobre os protocolos de segurança do museu mais visitado do mundo.

Em comunicado, a direção informou que “após o roubo de ontem, o museu lamenta informar que permanecerá fechado ao público hoje. Visitantes que já reservaram ingressos serão reembolsados automaticamente”. Inicialmente, o Louvre planejava abrir parcialmente nesta manhã, mas decidiu suspender o atendimento integralmente enquanto as investigações seguem em andamento.

Segundo as autoridades francesas, quatro ladrões usando balaclavas invadiram o museu por volta das 9h30 (horário local), utilizando um guindaste para quebrar uma janela do andar superior. O grupo entrou pela Galerie d’Apollon, área que abriga parte das joias da coroa francesa, e ameaçou os seguranças com esmerilhadeiras antes de fugir em motocicletas.

A ação durou entre seis e sete minutos. Nove objetos foram alvo da quadrilha, dos quais oito foram levados. O nono item, identificado como a coroa da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, caiu durante a fuga e foi recuperado pelos investigadores.

A promotora de Paris, Laure Beccuau, afirmou em entrevista à BFM TV que o grupo agiu com precisão e sem armas de fogo, mas de forma violenta. “Eles sabiam exatamente onde entrar e o que procurar”, declarou.

O episódio reacende o debate sobre a segurança e o financiamento das instituições culturais francesas. Funcionários do Louvre já haviam alertado sobre a necessidade de mais investimentos em tecnologia e vigilância. O museu recebeu 8,7 milhões de visitantes em 2024, sendo uma das principais atrações turísticas do mundo.

As investigações continuam sob responsabilidade da promotoria de Paris e da Brigada de Repressão ao Banditismo (BRB). As autoridades trabalham com a hipótese de que o roubo foi planejado por uma rede especializada em tráfico de arte.

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