O governo do México anunciou que, a partir de 2026, as tarifas de entrada em sítios arqueológicos e museus sob a gestão do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) terão aumento para visitantes estrangeiros. A medida faz parte da atualização da Lei de Direitos Federais e tem como objetivo fortalecer o financiamento das ações de preservação do patrimônio cultural do país.
Para cidadãos mexicanos e residentes estrangeiros com documentação válida, as tarifas permanecerão inalteradas, assim como os benefícios já previstos por lei, incluindo descontos e isenções. O governo reforçou que o foco é garantir que os moradores locais mantenham o acesso acessível aos marcos históricos e culturais do México, sem barreiras financeiras.
Entre as categorias que continuarão com gratuidade ou tarifas reduzidas estão crianças menores de 13 anos, idosos com credencial do Inapam, pessoas com deficiência, estudantes e professores com carteiras válidas, além de residentes indígenas que vivem nas proximidades dos sítios históricos e pesquisadores autorizados pelo INAH. A entrada gratuita aos domingos também será mantida para mexicanos e residentes estrangeiros.
Segundo o Ministério da Cultura, a atualização das tarifas visa equilibrar acessibilidade e sustentabilidade, garantindo que o turismo contribua para a manutenção das estruturas e o desenvolvimento das comunidades locais. O objetivo, segundo o comunicado, é preservar o legado histórico do México, sem excluir os cidadãos do acesso ao seu próprio patrimônio.
O país abriga alguns dos sítios arqueológicos mais visitados do mundo, como Chichén Itzá, Teotihuacán, Monte Albán e os templos astecas da Cidade do México, além de museus que guardam coleções milenares de arte e artefatos. Em 2024, o México recebeu mais de 42 milhões de visitantes internacionais, consolidando-se entre os dez destinos turísticos mais procurados do mundo, segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT).
