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Rafael Destro
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Expo Abla: Inteligência artificial transforma gestão de risco e manutenção nas locadoras

Durante o Expo Abla, Felipe Serra, cofundador do Vai, mostrou como o uso de dados e telemetria pode reduzir sinistros, fidelizar clientes e aumentar a rentabilidade das empresas de locação

São Paulo (SP) – A inteligência artificial está redesenhando a forma como as locadoras de veículos administram risco, manutenção e relacionamento com clientes. Foi o que destacou Felipe Serra, cofundador e diretor executivo do Vai, durante o painel “Inteligência artificial aplicada aos desafios das locadoras”, realizado nesta quinta-feira (30), na Expo Abla, no São Paulo Expo.

O executivo iniciou sua apresentação ressaltando que o comportamento do motorista é um dos principais fatores de custo no setor. Citando uma experiência recente na China, Serra contou que empresas locais de gestão de frota utilizam a nota de risco do condutor como métrica essencial de desempenho. “O segredo é fidelizar os motoristas que apresentam bons riscos ao volante, que consequentemente reduzem a conta da sinistralidade. A rentabilidade de um veículo locado não supera a despesa de um veículo sinistrado”, explicou.

De acordo com ele, a análise de risco não deve servir apenas para recusar locações, mas como ferramenta de fidelização.

“O bom motorista pode ser recompensado com descontos e benefícios, enquanto a locadora reduz custos e melhora seus índices de segurança. É uma relação de ganha-ganha”, pontuou.

Serra também destacou que a inteligência artificial aplicada à telemetria permite que cada automóvel seja tratado como um indivíduo, com manutenção personalizada. Em vez de trocas padronizadas por tempo ou quilometragem, o sistema antecipa falhas reais, reduzindo custos e paradas desnecessárias. “Com a IA, conseguimos prever quando o veículo vai precisar trocar determinada peça e realizar o reparo no momento certo. Isso otimiza recursos e prolonga a vida útil da frota”, disse.

O executivo também ressaltou o potencial da tecnologia para otimizar a gestão operacional. “O sistema de gestão de frota precisa ser proativo. Ele deve permitir interagir com o cliente e com o veículo de forma antecipada, evitando colisões e sinistros. Se vocês podem prever, também podem prevenir”, concluiu.

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