A suspensão temporária de voos para a Venezuela por ao menos seis companhias aéreas internacionais — entre elas Avianca, Tap, Gol, Latam, Iberia e Turkish Airlines — acendeu o alerta entre empresas brasileiras com operações no país caribenho. A medida segue recomendação da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), emitida após relatos de intensificação da movimentação militar na região, o que exige ação imediata dos gestores de viagens corporativas.
Diante do cenário, a R3 Viagens, agência especializada em viagens corporativas, passou a oferecer suporte prioritário 24/7 para organizações impactadas. A empresa afirma ter iniciado a identificação antecipada de clientes com deslocamentos programados ou colaboradores em trânsito, além de atuar na busca de rotas alternativas e na condução de processos de reembolso.
Veja as seguintes medidas imediatas:
- Identificar colaboradores afetados: Levantar imediatamente todos os viajantes com reservas ativas ou programadas para Venezuela nos próximos 30 dias
- Suspender novas aprovações: Atualizar política de viagens suspendendo temporariamente autorizações para o destino até normalização
- Avaliar alternativas operacionais: Considerar reuniões virtuais, videoconferências ou adiamento de compromissos não urgentes
- Processar reembolsos rapidamente: Solicitar reembolso integral para viagens canceladas por motivos de segurança
- Monitorar atualizações oficiais: Acompanhar comunicados da FAA, ANAC e companhias aéreas sobre retomada de operações
Segundo levantamento da própria R3 Viagens, setores como petróleo e gás, manufatura, serviços financeiros e tecnologia estão entre os mais afetados, dada a relevância de suas operações na Venezuela. A agência destaca que empresas brasileiras têm enfrentado desafios logísticos imediatos, incluindo remarcação de reuniões críticas e revisão de políticas internas.
Enquanto as companhias que suspenderam operações divulgaram políticas facilitadas de remarcação e reembolso, transportadoras locais — como Laser Airlines, Estelar Latinoamérica, Avior Airlines e Venezolana de Aviación — além da colombiana Wingo, seguem operando normalmente.
Para viagens essenciais, a R3 Viagens mapeou alternativas via Panamá, Colômbia e México, todas com conexão até Caracas. A empresa alerta que os custos adicionais podem variar entre 30% e 50% frente às tarifas originais, além do aumento expressivo no tempo total de deslocamento. A autoridade aeronáutica colombiana, por sua vez, solicitou que transportadoras do país sigam integralmente as diretrizes da FAA e reportem qualquer ajuste operacional com antecedência.
A agência também reforça recomendações a gestores de viagens, como identificar colaboradores afetados, suspender novas aprovações para o destino, priorizar reuniões virtuais e monitorar comunicados oficiais de entidades regulatórias.
Com o sistema proprietário R3 Insights — descrito como o primeiro agente inteligente de viagens corporativas do Brasil — a empresa monitora alertas de segurança emitidos por FAA, EASA, ANAC e ICAO. O recurso, segundo a R3 Viagens, identificou automaticamente todas as reservas ativas para a Venezuela e enviou notificações a gestores antes mesmo de comunicados formais das companhias aéreas.
O atendimento emergencial permanece disponível 24 horas por dia, via WhatsApp, telefone e portal online.
A instabilidade no tráfego aéreo da região não é inédita: em 2019, diversas empresas reduziram presença no país devido à crise política; durante a pandemia, houve suspensão generalizada de operações; e, em 2023, alertas pontuais da FAA motivaram ajustes de rotas no Caribe. A situação atual, ligada especificamente ao aumento da atividade militar, preocupa pela ausência de previsão de normalização.
A empresa afirma que sua tecnologia preditiva e visão integrada (financeira, operacional e ESG) permite gerar economia média de 30% em custos de viagens, aliada a atendimento humanizado e ininterrupto.




