A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Azul Linhas Aéreas Brasileiras renovaram, nesta quarta-feira (3), o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) voltado ao treinamento de pilotos e ao aperfeiçoamento dos processos de certificação de Examinadores Credenciados Seniores da Agência. A parceria também passa a incluir capacitação nas aeronaves da Azul Conecta, unidade dedicada à aviação sub-regional.
Com o ACT, pilotos da Anac e da Azul realizam intercâmbio de informações e práticas técnicas. Servidores autorizados a conduzir exames de observação para credenciamento de novos examinadores participarão de treinamentos na UniAzul, universidade corporativa da companhia em Campinas (SP). O objetivo é ampliar o desenvolvimento profissional e alinhar procedimentos às exigências aplicadas aos examinadores da própria Azul.
Segundo a Agência, a iniciativa dá maior celeridade ao processo de concessão de prerrogativas e reforça o alinhamento técnico-operacional entre as instituições, com foco em padrões de segurança de voo.
“A cooperação promove o aproveitamento racional dos recursos humanos, a troca estruturada de informações e ganhos mútuos na qualificação técnica”, declara Tiago Faierstein, presidente da Anac. Ele acrescenta que esses fatores reforçam a convergência entre a Agência e a empresa.
Fábio Campos, vice-presidente Institucional e Corporativo da Azul, destacou o caráter estratégico da iniciativa. “Estamos muito felizes em seguir contribuindo com a Anac nesta parceria, que sem dúvidas é um benchmarking para todo o setor aéreo. Somos muito gratos em poder receber os pilotos da Agência na UniAzul, o ‘berço’ da Cultura Azul”, comenta.
“Aqui, todos os tripulantes, desde o seu primeiro dia de trabalho, recebem seus treinamentos técnicos e aperfeiçoam suas habilidades pessoais e de relacionamento. Graças à maturidade da filosofia da gestão da Anac, poderemos replicar e trocar experiências entre agência e empresa regulada, em prol de um bem maior: a aviação brasileira”, acrescenta Campos.
A parceria fortalece o sistema de vigilância continuada da aviação civil, amplia a capacidade de avaliação de proficiência e apoia a formação de novos examinadores. Faierstein avalia que a ação conjunta contribui diretamente para “o aprimoramento de processos críticos para a segurança de voo”, finaliza.
