O sorteio da Copa do Mundo de 2026, realizado nesta sexta-feira (05), trouxe um cenário considerado extremamente positivo para o mercado turístico brasileiro. O Brasil caiu no Grupo C ao lado de Marrocos, Haiti e Escócia, mas, para o trade, o grande destaque está fora das quatro linhas: a rota que a Seleção deve percorrer na primeira fase privilegia justamente o Leste dos Estados Unidos, região mais visitada pelos turistas brasileiros e que conta com infraestrutura hoteleira, aérea e de serviços já consolidada para receber esse público.
Entre os estádios que podem sediar as partidas da Seleção, estão alguns dos destinos mais tradicionais para brasileiros: Mercedes-Benz Stadium (Atlanta), Lincoln Financial Field (Philadelphia), MetLife Stadium (New York), Gillette Stadium (Boston) e Hard Rock Stadium (Miami). Todos são cidades com alta conectividade aérea, ampla oferta hoteleira, opções de compras e atrativos culturais consolidados, fatores que facilitam não apenas o deslocamento dos torcedores, mas também a comercialização de pacotes completos pelo trade.
Os números confirmam o apetite do brasileiro por esses destinos. Apenas no primeiro semestre de 2025, 182 mil turistas do Brasil visitaram Miami, segundo o Greater Miami Convention & Visitors Bureau (GMCVB). Já dados do National Travel and Tourism Office dos Estados Unidos apontam Miami como o principal portão de entrada do País, com 584 mil viajantes brasileiros. Na sequência aparecem Orlando (337 mil), Nova York (234 mil), Fort Lauderdale (139 mil) e Atlanta (100 mil) — todas potenciais cidades-sede do Brasil.
Entre as cidades mais visitadas por brasileiros, Orlando lidera com 43,5%, seguida por Miami (26,7%) e Nova York (20,1%). No recorte por estados, a Flórida aparece com 58,5% de participação, seguida por Nova York (20,5%), Califórnia (9,7%), Nevada (5,2%) e Texas (4,2%). O mapa coincide de forma quase integral com o caminho provável da Seleção, o que reforça o potencial de vendas para operadoras, redes hoteleiras e companhias aéreas.
Além disso, uma pesquisa divulgada em abril pelo escritório Viva América mostra que o Brasil se consolidou como o quarto maior emissor de turistas aos Estados Unidos no primeiro semestre, reforçando o forte interesse pela região. Com a Copa distribuída entre Estados Unidos, México e Canadá, mas com a Seleção posicionada em uma rota de destinos já populares, a expectativa é de que o evento impulsione ainda mais o fluxo de viajantes brasileiros, ampliando oportunidades para o trade turístico nacional.
A Golden Goal, nomeada pela On Location como agente exclusivo de vendas de hospitalidade da Copa no Brasil, tem como os principais produtos oficiais de hospitalidade as Private Suites, que contam com camarotes exclusivos e serviços premium; os Pitch Side Lounges, instalados próximos ao gramado e com menus assinados por chefs Michelin; além de lounges compartilhados com diferentes níveis de sofisticação. O portfólio inclui ainda o FIFA Pavilion, montado em áreas externas aos estádios e que amplia as possibilidades com gastronomia, música ao vivo e entretenimento.

