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Matheus Alves
Matheus Alves
Repórter - E-mail: matheus@brasilturis.com.br

Atrio reduz consumo de gás em hotéis com novo sistema de aquecimento

Mudança da Atrio Hotel Management deve cortar 84% do gasto com gás até 2025 e gerar economia anual estimada em R$ 3 milhões

A Atrio Hotel Management está implementando um novo sistema de aquecimento de água baseado em bombas de calor elétricas, em substituição ao uso de gás. A iniciativa tem como objetivo reduzir o consumo energético e os custos operacionais nas unidades administradas pela empresa.

Atualmente, 35 hotéis localizados nas regiões Sul e Sudeste já operam com o novo sistema, e outros 14 devem ser incorporados até 2026. As demais unidades da rede já utilizavam soluções semelhantes. Com a mudança, a Atrio estima deixar de queimar cerca de 770 toneladas de GLP por ano, o que representa uma economia anual aproximada de R$ 3 milhões.

Entre os empreendimentos destacados como casos de implementação estão o K-Platz São José (SC), o ibis Styles Parauapebas (PA) e o ibis Carlos Barbosa (RS). As duas últimas unidades já zeraram o consumo de gás, enquanto o K-Platz deve iniciar a operação sem uso de combustíveis fósseis nos próximos dias. Também fazem parte do projeto o ibis Santos Valongo e o Novotel Santos Gonzaga, ambos certificados desde 2022 como Hotel Neutro de Carbono pelo Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza (IBDN).

Segundo Guilherme Begnini, gerente de Engenharia da Atrio Hotel Management, o projeto foi estruturado a partir da busca por alternativas para redução do impacto ambiental, com resultados financeiros que aceleraram a adoção. “Assim que o sistema é instalado, o hotel já deixa de consumir gás para o aquecimento da água, o que gera impacto imediato na operação”, afirma. “A bomba de calor capta o calor do ar ambiente e o transfere para a água de banho, sem emissão de gases poluentes e com alta eficiência energética”, acrescenta.

De acordo com dados da companhia, no início de 2024 o gasto mensal com gás nos hotéis participantes do projeto era de R$ 497 mil. Atualmente, esse valor caiu para R$ 185 mil, com projeção de alcançar R$ 80 mil mensais até o fim de 2025, o que representa uma redução de 84% no consumo.

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