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Kamilla Alves
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Angola avança na digitalização das fronteiras

País implementa sistema API PNR da SITA e inaugura centro nacional de monitoramento de passageiros para reforçar segurança e eficiência operacional

Angola deu um passo estratégico para consolidar sua ambição de se tornar um centro global de transporte ao implementar o sistema API PNR Gateway, da Sita, no Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, em Luanda. A iniciativa, conduzida pela Autoridade Nacional da Aviação Civil de Angola, integra dados antecipados de passageiros e de reservas aéreas, fortalecendo o controle migratório, a segurança e a governança de informações nas fronteiras do país.

Com a nova solução, companhias aéreas passam a enviar às autoridades, antes do embarque, dados de Advance Passenger Information (API), como identidade e passaporte, e de Passenger Name Record (PNR), que incluem itinerário e detalhes da reserva. A consolidação dessas informações em uma única plataforma permite análises antecipadas, identificação de padrões de risco e respostas mais rápidas a possíveis irregularidades, além de alinhar Angola às exigências internacionais de organismos como a Organização da Aviação Civil Internacional e a União Europeia.

O projeto é complementado pela inauguração do Centro Nacional de Monitoramento e Gestão de Informações de Passageiros, em Luanda, que passa a concentrar as operações de análise de dados API e PNR em tempo real. O espaço reúne estações de trabalho especializadas e um centro de dados dedicado, com alta capacidade de processamento e armazenamento, garantindo comunicação segura e contínua entre os sistemas. O centro foi oficialmente inaugurado em 11 de dezembro de 2025.

Para o secretário de Estado da Aviação Civil, dos Setores Marítimo e Portuário, Rui Carreira, a iniciativa marca um ponto de inflexão na modernização do país. Segundo ele, o investimento reforça a segurança das fronteiras e posiciona Angola como um destino mais competitivo no cenário internacional. Já a presidente da ANAC, Amélia Kuvíngua, destacou que o novo sistema permite atuação preventiva e coordenada na gestão dos fluxos migratórios e no combate ao crime transnacional.

De acordo com a Sita, o movimento coloca Angola entre os países africanos que lideram a digitalização das fronteiras em resposta ao crescimento da demanda por viagens. O avanço tecnológico acompanha a expansão da infraestrutura do novo aeroporto internacional, projetado para receber até 15 milhões de passageiros por ano, além de políticas de isenção de visto para cidadãos de 98 países.

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