O novo presidente da American Airlines, Robert Isom, ofereceu uma visão positiva para seus primeiros dias na liderança da companhia aérea.

“Nossa meta agora é voltar à lucratividade e entregar um produto confiável, puro e simples”, ressaltou.

Isom passará de presidente a chefe-executivo em 1º de abril. Ele falou na quinta-feira (19) durante a teleconferência de resultados do quarto trimestre da American – a última para o presidente, Doug Parker, que está deixando o cargo.

Isom afirmou que o trabalho que a American fez durante a pandemia posicionou a companhia aérea para o sucesso. Ele disse que a companhia aérea simplificou sua frota; aumento da contagem de portões em seus hubs de Dallas, Charlotte e Washington Dulles; abriu novos salões; instalações de manutenção de aeronaves atualizadas; mudou sua rede para atender a demanda atual; e extraiu mais de US$ 1 bilhão em eficiências de custo anuais de longo prazo.

“Estou bastante confiante de que em todos os aspectos, a American está pronta para superar”, disse Isom.

American Airlines perdeu US$ 2 bilhões em 2021


O relatório de ganhos de fim de ano da American mostrou os estragos contínuos da pandemia. No quarto trimestre, a transportadora registrou um prejuízo líquido de US$ 931 milhões.

A receita operacional foi de US$ 9,4 bilhões, mais que o dobro do total da operadora no trimestre de dezembro de 2020, mas ainda 17% abaixo da receita de 2019. O número superou as expectativas dos analistas em US$ 50 milhões, de acordo com o site de investimentos Seeking Alpha.

Para todo o ano de 2021, a American informou uma perda de US$ 2 bilhões em receita operacional de US$ 29,9 bilhões. O prejuízo líquido ajustado da empresa, que exclui os US$ 4,2 bilhões que a transportadora recebeu do governo federal para apoio à folha de pagamento, foi de US$ 5,4 bilhões.

No quarto trimestre, a capacidade da American caiu 13% em relação a 2019. A transportadora planeja voar de 8% a 10% menos capacidade do que 2019 durante o trimestre atual.