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Anuário Braztoa: Nordeste dispara com 85,5% dos embarques domésticos

Foram divulgados dados do Anuário Braztoa 2022 (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo), em parceria com a consultoria Sprint Dados, traçando o panorama doméstico e internacional no segmento de viagens de lazer e comportamento de turismo. A edição deste ano também conta com comparativos aos valores de 2019.

De acordo com a Organização Mundial de Turismo (OMT), 2021 teve 415 milhões de viagens internacionais, gerando uma receita de US$ 700 a 900 bilhões.

Já no Brasil, operadoras da Braztoa arrecadaram faturamento de R$ 7,1 bilhões, apresentando uma recuperação de 77,3% em relação a 2020. O turismo nacional apresentou faturamento de R$ 5,8 bilhões (82,5%), enquanto viagens ao exterior atingiram a marca de R$ 1,3 bilhão (17,5%). No entanto, o valor total é 44% menor quando comparado a 2019, quando totalizava R$ 15,1 bilhões.

Confira os líderes em faturamento no mercado doméstico:

  1. Nordeste, com 67% do faturamento doméstico e 85,5% dos embarques;
  2. Sudeste, com 11,2% do faturamento e 4,7% de embarques;
  3. Sul, com 9% do faturamento e 6,8% de embarques;
  4. Norte e Centro-Oeste ficaram abaixo de 3% do total nacional.

Entre os principais destinos mais buscados estão: Salvador e Praia do Forte, seguidos por Natal, Gramado e São Paulo. Destaca-se que as atrações mais vendidas foram resorts, praias e Natal Luz de Gramado. Mais de 2,3 milhões de diárias de hospedagem foram comercializadas no período.

Em virtude da pandemia, embarques internacionais para a América Central obtiveram o melhor desempenho, responsável por 27,7% do faturamento e 35,3% dos passageiros embarcados. A Europa ficou em segundo lugar, com 23,8% do faturamento e 12,8% dos embarques.

Por fim, no ranking de destinos, Cancun se destaca, seguido por Cairo e Miami. As atrações mais buscadas foram a Disney e as Pirâmides do Egito. Em 2021, foram comercializadas mais de 687 mil diárias para hospedagens internacionais.

Sobre viagens domésticas e internacionais

Segundo dados da Iata (Associação Internacional de Transportes Aéreos), 2021 contou com 29,5% menos viagens domésticas em comparação a 2019 e uma queda da oferta de assentos (média global) de 24%.

O volume de passageiros girou em torno de 7,4 milhões de embarques, correspondendo a um aumento de 124,6% em relação a 2020 (3,3 milhões de pessoas) e de 14,2% para 2019 (6,5 milhões de pessoas)

Desse total, mais de 7,1 milhões foram para destinos no Brasil (95,8%), um aumento de 225% em relação a 2020 e 48% a mais que 2019. Já a porcentagem de pessoas que viajaram para destinos internacionais foi de 4,2%, ou seja, pouco mais de 300 mil brasileiros.

A Braztoa ainda observa uma redução de 15,7% no valor do ticket médio para roteiros domésticos, em comparação com 2020, e de 45,8% em relação a 2019, chegando ao valor médio de R$ 820,55.

No internacional, observa-se o retorno ao patamar dos valores históricos, chegando a R$ 4.047,50, o que representa uma redução de 36% em relação a 2020 e um aumento de 15%, se comparado a 2019.

Rayane Ruas, CEO da Sprint Dados, afirma que a redução pode ser parcialmente justificada por elementos como o aumento da frequência de viagens, redução de duração, alteração dos produtos comprados e reforço dos modais terrestres, “[…] (além da) execução das viagens compradas nos anos anteriores, uma vez que o ticket médio é calculado pelo faturamento do ano de 2021 e pelas viagens realizadas no mesmo ano”.

Vale ressaltar que ainda existe um volume de viagens que foram adquiridas antes da pandemia e só puderam ser executadas em 2021. Operadores apontam que, das viagens nacionais e internacionais adquiridas em 2021, 60% foram realizadas como previsto, 26% foram remarcadas e 13% canceladas.

Em relação à duração das viagens, os roteiros de média duração (5 a 9 dias) foram os mais escolhidos, alcançando 61% dos passageiros embarcados dentro do Brasil e 79,8% dos internacionais.

Sobre o tipo de experiência vendida, as completas (que envolvem a parte terrestre e aérea) representam 45% do faturamento, enquanto as viagens que englobam apenas a parte terrestre, sem aéreo, foram responsáveis por 34,7%.

Quando o assunto é antecedência da compra, no mercado doméstico, 51% aconteceram no mês da viagem ou no mês anterior, para consumo quase imediato. Para o internacional, as aquisições foram realizadas entre 2 e 6 meses antes. 75% das vendas foram feitas integralmente por meio digital e 23% pelas lojas físicas.

Por fim, de acordo com a Braztoa, o novo comportamento digital, impulsionado pela pandemia, levou à forte presença das operadoras nos canais on-line e redes sociais: com 94% das empresas presentes no Instagram e 89%, no Facebook. O e-mail é o principal meio de comunicação (91%), seguido do WhatsApp (85%).

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