O Ministério do Turismo anunciou que estrangeiros deixaram US$ 453 milhões no Brasil. Empreendimentos como o Laghetto Stilo, localizado a beira-mar no Rio de Janeiro, comemora a retomada internacional com uma ocupação que representa mais de 30% das hospedagens, entre americanos, africanos, argentinos, paraguaios e portugueses.

Dados divulgados nesta semana pelo Banco Central apontam que, pela primeira vez, após o início da pandemia de Covid-19, o gasto de turistas estrangeiros no Brasil voltou a crescer no mês de março. Foram deixados US$ 453 milhões nos destinos turísticos nacionais, uma alta de 17,6% em relação ao mesmo mês de 2020. Quando comparado ao mesmo período de 2021, o índice é ainda maior: um acréscimo de 112,2%.

Todos esses dados refletem uma boa movimentação em diversos setores que cercam o turismo. O Hotel Laghetto Stilo, sediado no Rio de Janeiro, afirma que o fluxo de hospedagem internacional aumentou mais de 30%. Nos últimos feriados, e mês de julho – férias escolares -, o hotel tem recebido desde o início do ano, ocupações de até 80% com brasileiros dos estados do Mato Grosso, Goiás, Rio Grande do Sul, São Paulo, Pernambuco e Rio de Janeiro. Turistas estrangeiros em sua maioria têm sido americanos, africanos, argentinos, paraguaios e portugueses.

O momento positivo não se baseia apenas no aumento do número de hospedagens, o Laghetto Stilo Barra também empregou mais funcionários do que antes da pandemia. E afirma viver seu melhor momento desde as Olimpíadas do Rio, em 2016.

Já no Hotel Nacional, localizado no bairro de São Conrado, na zona sul do Rio, os primeiros seis meses do ano registraram uma crescente de turistas do mercado sul-americano, onde os argentinos são maioria. Já em relação aos hóspedes brasileiros, os mineiros e os paulistas se destacam.


Leia também: Primeiro semestre registra números positivos para o turismo