A Azul vai ampliar sua malha aérea a partir da última semana de outubro no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre, antecipando parte da operação prevista para a alta temporada. A iniciativa reforça o principal hub da companhia no Nordeste e oferecerá mais voos e assentos para São Paulo/Congonhas, Natal e Petrolina.

No caso de Natal, serão adicionadas 138 operações extras até dezembro, somando-se aos 102 voos já programados para a temporada de verão, totalizando uma oferta de 9,6 mil assentos no período.

A rota entre Recife e Congonhas também terá expansão, com aumento de 24% nas decolagens semanais a partir de outubro. Serão 488 voos até dezembro, com 81,2 mil assentos disponíveis. Junto às operações do verão, a Azul alcançará mais de mil voos entre os dois aeroportos até fevereiro, o equivalente a 167 mil assentos.

Para Petrolina, a mudança de aeronaves dos modelos ATR para os Embraer 195-E2 praticamente dobrará a oferta semanal de assentos, com crescimento de 94%. Serão 96 voos até dezembro, somando 12,5 mil assentos.

“Recife é um mercado estratégico para a Azul e um dos destinos mais procurados do Nordeste. A ampliação da malha aérea reforça nosso compromisso em oferecer mais opções de conectividade e conforto para os Clientes. Por isso, vamos antecipar a oferta de voos extras e esperamos que o impacto seja positivo para quem vai viajar a lazer ou a negócios”, afirma Beatriz Barbi, gerente sênior de Planejamento de Malha da Azul.

No total, entre outubro e 1º de fevereiro de 2026, a Azul terá 13,2 mil voos de/para Recife, com mais de 2 milhões de assentos distribuídos em 35 destinos.

No mercado internacional, a companhia também ampliará a rota entre Recife e Porto (Portugal). A partir de 4 de novembro, será adicionada uma nova frequência semanal até 25 de fevereiro de 2026, totalizando quatro voos por semana. A operação extra representa 30 voos adicionais e 8 mil assentos a mais no período.

Os voos serão realizados em aeronaves Airbus A330, configuradas com 268 lugares – 18 na classe executiva e 250 na econômica. O novo trecho parte de Recife às terças-feiras, às 21h, com chegada a Porto às 8h do dia seguinte. O retorno ocorre às quartas-feiras, às 10h, pousando em Pernambuco às 15h05. Atualmente, a Azul já opera três frequências semanais entre os dois destinos.

A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) aprovou o Projeto de Lei Ordinária nº 162/2025, que altera o nome do Aeroporto Internacional da Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato, para “Aeroporto Internacional Serra da Capivara – Niède Guidon”. A proposta foi apresentada pelos deputados estaduais Dr. Gil Carlos e Hélio Isaías, ambos do PT, e recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça.

A mudança presta homenagem póstuma à arqueóloga Niède Guidon, responsável por décadas de pesquisa, preservação e valorização do patrimônio pré-histórico do semiárido piauiense. Seu trabalho foi essencial para consolidar o Parque Nacional Serra da Capivara como um dos sítios arqueológicos mais importantes das Américas, ampliando a visibilidade científica e turística da região.

Durante a sessão, o deputado Dr. Gil Carlos ressaltou o impacto cultural e turístico da medida. “Estivemos recentemente prestigiando o novenário em São Raimundo Nonato e pude ver, mais uma vez, o enorme potencial que aquela cidade tem para crescer no turismo arqueológico, que é um dos mais diferenciados do nosso país. Portanto, fico muito contente em compartilhar com o deputado Hélio Isaías este Projeto de Lei que denomina o Aeroporto Internacional da Serra da Capivara como Aeroporto Internacional Serra da Capivara – Niède Guidon,” afirmou.

O Parque Nacional Serra da Capivara se estende ainda pelos municípios de Coronel José Dias e João Costa, reforçando sua relevância no cenário do ecoturismo e da pesquisa científica. Outro destaque da região é o Parque Nacional das Confusões, em Caracol, que complementa o roteiro turístico do sul do Piauí e amplia o potencial da região como polo de valorização histórica e cultural do Brasil.

A Menzies Portugal, empresa que cuida de operações de assistência em terra (‘handling‘), confirmou nesta quinta-feira (3) que colocou em prática um plano de contingência para enfrentar a greve decretada pelos trabalhadores da empresa de serviços de assistência em terra. O objetivo é mitigar possíveis interrupções nas operações dos aeroportos portugueses durante os períodos de paralisação, que se estendem até janeiro de 2026.

Em comunicado, a companhia destacou que está empenhada em assegurar que clientes e passageiros tenham o mínimo de transtornos. “Queremos garantir aos nossos clientes e passageiros que estamos a trabalhar diligentemente para garantir a fluidez das operações durante o período da greve anunciada”, afirmou a Menzies.

Medidas extraordinárias e cobertura garantida

A empresa aproveitou para valorizar os níveis mínimos de serviço definidos pela Comissão de Esclarecimento de Serviços (CES), que asseguram até 100% da cobertura dos voos domésticos, incluindo rotas para os Açores e a Madeira. Segundo a Menzies, trata-se de uma decisão inédita em Portugal, que reforça a relevância do setor aéreo e a necessidade de continuidade no transporte essencial.

Mesmo em um período considerado de alta pressão operacional, a empresa afirma manter o compromisso de oferecer serviço de excelência. Além disso, reiterou estar aberta ao diálogo com os sindicatos, defendendo uma negociação em boa-fé para avançar em acordos já estabelecidos.

Paralisações programadas até 2026

O pré-aviso de greve foi emitido pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) e abrange um total de 76 dias de paralisações. O primeiro período começou em 3 de setembro e segue até 9 do mesmo mês. Estão previstas novas paragens entre 12 e 15, 19 e 22 e 26 e 28 de setembro.

Em outubro, os protestos ocorrerão em blocos semanais: de 3 a 6, de 10 a 13, de 17 a 20, de 24 a 27 e de 31 a 3 de novembro. Já em novembro, estão agendadas paralisações de 7 a 10, 14 a 17, 21 a 24 e 28 a 1º de dezembro. Em dezembro, o calendário inclui os dias 5 a 8 e 12 a 15, culminando em uma paralisação mais longa, entre 19 de dezembro e 2 de janeiro de 2026.

Diálogo e impacto no setor

A Menzies sublinha que seguirá empenhada em manter a qualidade do atendimento e a segurança operacional, mesmo diante das dificuldades impostas. O setor aéreo português, que tem registrado forte crescimento de passageiros, passa a lidar agora com o desafio adicional de minimizar os efeitos da paralisação sobre os viajantes.