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Tailí¢ndia decide impor taxa de 9 dólares aos turistas

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O Governo da Tailândia anunciou, nesta quarta-feira (12), que exigirá uma taxa dos turistas a partir de abril. A quantia de 300 baht, equivalente a nove dólares (R$ 49,77 na cotação atual), será embutida às passagens aéreas e servirá para desenvolver atrações do setor e cobrir custos de acidentes aos quem não tem condições.

“Parte da quantia arrecadada será usada para cuidar dos turistas e atualizar nossa estrutura turística. Além disso, existem momentos em que o seguro não cobre algumas situações dos viajantes, tornando-se um fardo cuidar deles”, afirma Yuthasak Supasorn, autoridade de Turismo da Tailândia, à Reuters.

Resultados

Ainda de acordo com o executivo, a previsão é que a cobrança do imposto aos turistas gere 23 bilhões de dólares aos cofres tailandeses somente em 2021. Ao todo, são esperados entre cinco e 15 milhões de viajantes na Tailândia neste período.

Por fim, a decisão também se relaciona com o baixo número de turistas recebidos desde o início da pandemia. Segundo a Tailândia, antes com cerca de 40 milhões de pessoas recebidas em 2019, a Tailândia registrou, em 2021, 200 mil visitantes.

American Airlines e Aer Lingus expandem malhas com novo codeshare

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A American Airlines (AA) e a Aer Lingus, companhia aérea nacional da Irlanda, anunciaram um recente acordo de codeshare para expandir operações em viagens entre os Estados Unidos e a Europa como um todo.

Agora, os viajantes da Aer Lingus poderão realizar trajetórias com a AA dentro dos EUA, partindo de O’Hare (Chicago) para Albuquerque, Nashville, Dallas – Fort Worth, Los Angeles, Seattle, San Francisco, San Jose e Tucson.

A American Airlines também incrementará sua malha aérea entre os EUA e a Europa com viagens pela Aer Lingus, que conectarão Heathrow, em Londres, a Belfast City, além de Dublin, Cork e Shannon. Essas operações também se extenderão a rotas partindo do hub de Dublin em direção ao Amsterdã, Birmingham, Gatwick e Manchester.

Reid Moody, o diretor de Estratégias e Planejamentos da Aer Lingus, comentou: “Estamos muito satisfeitos que, por meio deste acordo de codeshare, os clientes da Aer Lingus poderão aproveitar mais opções de conectividade entre os EUA e a Europa por meio de nosso hub de Dublin, que também tem o benefício adicional da pré-aprovação na US Customs & Border Protection (CBP) localizada em Dublin”.

A novidade segue a linha da Aer Lingus ter se juntado recentemente à Atlantic Joint Business (AJB), empreendimento que também inclui as companhias American Airlines, British Airways, Finnair e Iberia, cooperando em acordos de planejamento, preço e similares.

Scenic introduzirá Eclipse II e viagens em todos os continentes em 2023

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A Scenic revelou toda a sua frota de navios expandidos da linha Discovery Yachts, começando com a introdução do Scenic Eclipse II, que contará com itinerários em mais de 50 países ao longo de todos os continentes. A empresa estará oferecendo descontos de até 20% por pessoa às viagens de 2023/24 que forem agendadas com 12 meses de antecedência.

Idêntico em design quando comparado a primeira iteração, o Scenic Eclipse II se juntará à frota da empresa no início de 2023. Contando com espaço para até 228 passageiros (220 em regiões polares), terá uma proporção 1:1 entre passageiros e funcionário, além de até 20 membros do Discovery Team que educarão visitantes com informações sobre cada jornada realizada.

Scenic Eclipse
Scenic Eclipse (Foto/Divulgação)

Será a primeira vez que os Discovery Yachts da Scenic explorarão todos os cantos do mundo, passando por viagens em cada continente através de suas 85 viagens incluindo novos destinos como Indonésia, Polinésia, as ilhas do Pacífico, Austrália, Caribe e Escócia, contando também com as recentemente introduzidas no Ártico, Mediterrâneo, Américas e Antártica.

Rob Voss, diretor de Operações do Scenic Group, comemorou a expansão e evolução das operações da empresa, comentando: “Este é um marco para nossa franquia e para todos aqueles que trabalharam arduamente para fazer tudo se tornar realidade. A Antártida é um destino incrível, e estamos extremamente felizes de sermos um dos primeiros operadores de luxo a voltar para lá.”

Voss continuou, afirmando que o Scenic Eclipse II irá se juntar ao cruzeiro irmão na Antártida em 2023, dobrando a capacidade de clientes que poderão desfrutar da rota e experiências na região.


Leia mais:


Os novos itinerários planejados para 2023 e 2024 incluem:

  • Antarctica Insights: Fly and Cruise – Será uma jornada pela Passagem de Drake, com a opção de viajar em ambas as direções ou apenas fazendo uma trajetória única. A jornada de nove ou dez dias começa (ou termina) entre Punta Arenas, no Chile, e Buenos Aires, com um voo de duas horas para a Ilha do Rei George, onde ocorre o embarque para a exploração com a equipe Discovery.
  • Discover the Kimberley Coastline – A viagem de Darwin a Broome, na Austrália, com duração de 11 dias, oferece a flora e fauna da Costa de Kimberley.
  • Wild Fronties: Franz Josef Land Archipelago – Por fim, o itinerário do arquipélago da Terra de Francisco José, na região de Novaya Zemlya, Rússia, contará com 18 dias de exploração sobre a natureza e história da região.

Mais itinerários da Scenic para a temporada 2023/24 incluem:

  • 13 dias na viagem de Nassau a Bridgetown, no Caribe
  • 11 dias de Nova York para Nassau
  • 13 dias na Passage through Melanesia: Ilhas Salomão e Vanuatu, partindo de Cairns (Austrália) a Fiji
  • 13 dias no Secrets of Indonesia: Ilhas Molucas e Ilhas Raja Ampat, diretamente de Darwin (Austrália)
  • 9 dias em Scottish Isles: Historic Trails & Wilderness de Edimburgo a Dublin
  • 12 dias de Beyond the Arctic Circle, partindo de Tromsø, na Noruega, até a capital Oslo

“Brasil é tendência para 2022”, afirma MTur em reunião da Lata

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Brasil
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Para Débora Gonçalves, secretária nacional de Atração de Investimentos, Parcerias e Concessões do Ministério do Turismo (MTur), o Brasil é um “destino tendência” para 2022. A declaração, dada sem dados concretos sobre a previsão da atividade turística no país para o ano, aconteceu durante encontro virtual da Latin America Travel Association (Lata), na terça-feira (11).

Em reunião que debateu ações e estratégias turísticas para países do grupo, a executiva citou ainda o potencial do Brasil em segmentos específicos ligados a natureza. Ela se juntou a representantes de órgãos turísticos de Belize, Colômbia, Chile, Equadros, México, Nicarágua, Panamá e Peru

“O Brasil é um grande ator no turismo pós-pandemia, por sua enorme potencialidade para o ecoturismo. Temos seis biomas únicos e mais de oito mil quilômetros de costa, o que nos torna um país excepcional como produto de sol e praia e de natureza”, diz Débora.

Outros destaques

De forma geral, os integrantes da Lata também concordam que a tendência para este ano fica em torno de três especificidades: turismo doméstico, de negócios e de natureza.

Além disso, o trabalho remoto também foi relacionado ao turismo, trazendo a oportunidade de viajar em qualquer época do ano.

De modo geral, a Lata busca a promoção da América Latina como destino turístico único. A associação é composta por mais de 360 empresas, incluindo conselhos de turismo, companhias aéreas, hotéis, operadores turísticos, empresas de representação e imprensa especializada em viagens.

Best Western abre primeiro hotel em Quioto, no Japão

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Fachado do novo hotel Best

A Best Western inaugurou o primeiro hotel em Quioto, no Japão, nesta semana. A propriedade, com 57 quartos, marca a chegada da bandeira BW Signature Collection no país asiático.

Agora, a marca chega ao número de 23 propriedades geridas em terras japonesas, que variam desde hotéis de cidade, a resorts de praia e empreendimentos próximos de aeroportos.

O novo empreendimento da Best Western no Japão traz fachada com madeira e arquitetura de poucos andares para melhor mesclar no panorama da cidade japonesa, conhecida por ser casa de templos, santuários e museus reconhecidos como Patrimônios da Humanidade pela Unesco.

Além das 57 acomodações, o novo hotel tem ainda restaurante especializado na culinária japonesa e internacional, um bar, academia e um spa com áreas distintas para homens e mulheres.

Governo veta redução do IRRF sobre remessa de valores ao exterior

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O Governo Federal vetou a Medida Provisória (MP) 1094/21 que ajustava a alíquota do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre as remessas de valores ao exterior, que há anos incide em alta carga tributária para o turismo, na terça-feira (11).

Na prática, segundo relatório encomendado pelas entidades, com base no exercício de 2019, o veto a redução do IRRF pode significar uma perda de faturamento para essas empresas estimada em R$ 11,3 bilhões, e um choque negativo de R$ 5,2 bilhões sobre o setor de turismo, além de uma retração de mais de R$ 16,7 bilhões no valor anual de produção da economia brasileira. 

Estima-se, ainda,  redução de cerca de 358,3 mil vagas no mercado de trabalho, assim como a perda de R$ 3,4 bilhões a título de salários. Na arrecadação de impostos, o governo deixará de obter uma receita superior a R$ 1,3 bilhão.   

Pleito prioritário da Abav, Braztoa e CLia Brasil em Brasília, o imposto chegou a ser zerado de 2010 a 2015, mas a partir de 1º de janeiro de 2016 a Lei 12.249 passou a exigir como devido o recolhimento do IRRF com a alíquota de 25%. 

Desde então as entidades lutam pela alíquota zero, tendo alcançado uma vitória parcial, ainda em 2016, com a redução da alíquota para 6% até 2019, quando voltou a subir para 25%. Na manhã de terça, a Comissão de Turismo da Câmara havia retornado do recesso para debater a exclusão do setor de turismo na MP 1094/21.


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Segundo a Abav Nacional, a decisão de não reduzir o IRFF coloca em risco a economia e mina por completo as chances de competitividade de milhares de agências de viagens e operadoras de turismo brasileiras frente a empresas a outros canais de distribuição e venda, sobre os quais não incide a tributação nacional ou se limitam ao IOF de 6,38%.

Segundo a associação, com o imposto no atual patamar de 25%, a que se soma mais um índice na compensação final, as empresas brasileiras se tornam 33% mais caras que as concorrentes isentas, o que limita negociações com fornecedores em destinos internacionais que não possuem acordo de bitributação com o Brasil, entre os quais Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Colômbia. Apenas 35 países mantêm esse acordo atualmente.

“Esse é um imposto indevido, e isso já foi reconhecido até mesmo pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Não entendemos os motivos que o levaram a recuar de uma decisão que já havia ganhado consenso em todas as esferas em que a MP tramitou”, afirmou Magda Nassar, presidente da Abav Nacional.

“As agências e operadoras de turismo vão perder cerca de 30% de receita, sem contar o risco de desemprego em um setor que representava 7,7% do PIB brasileiro antes da pandemia, já que o imposto mais alto pode causar até o fechamento de agências que trabalham exclusivamente com destinos internacionais”, comentou Roberto Haro Nedelciu, presidente da Braztoa.

“O trade turístico precisa se mobilizar e pedir ao governo para não prejudicar ainda mais um segmento do turismo que tem sofrido muito com a pandemia. Temos o apoio do ministro Gilson Machado e do presidente da Embratur, Carlos Brito, mas precisamos sensibilizar também a equipe econômica”, diz Marco Ferraz, presidente da Clia Brasil.

Boeing entrega 340 aeronaves em 2021; 737 é o favorito

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A Boeing divulgou os resultados consolidados para 2021, na terça-feira (11), que apontam a entrega de 340 aeronaves comerciais ao longo do último ano.

Segundo o mais recente balanço divulgado pela Boeing, de janeiro a dezembro de 2021 foram entregues 237 unidades da aeronave 737, sete 747, 32 do modelo 767, 24 unidades do 777, além de 14 aviões 787.

Apenas no último trimestre do ano passado, um total de 99 aeronaves foram entregues pela fabricante. O 737, o mais requisitado pelas companhias aéreas, é utilizado no Brasil pela Gol.

Apesar das entregas da Boeing serem menores que a Airbus para 2021, a fabricante foi a que mais vendeu no ano passado, consolidando 909 pedidos brutos, contra os 771 pedidos registrados pela concorrente no mesmo período.

United reduz quadro de voos após funcionários contrairem covid-19

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united airlines
(foto: divulgação)

Bem como algumas companhias aéreas no Brasil, a United Airlines também foi prejudicada pela variante ômicron. Com 4% dos funcionários contaminados pela covid-19, equivalente a três mil pessoas, a companhia aérea cancelou 7% dos voos restantes desta terça-feira (11). Ainda não existe planejamento para operações dos próximos dias.

De acordo com Scott Kirby, CEO da United, nenhum funcionário vacinado foi hospitalizado. Portanto, apesar da alta de casos referentes à ômicron, o executivo cita que “a imunização em massa está salvando vidas”.

United: vacinas

Em setembro de 2021, vale lembrar, a companhia passou a exigir que funcionários se vacinassem contra a covid-19. Apesar de fornecer algumas isenções, a ação foi pioneira entre as empresas do setor nos EUA.

“Com base em nossa experiência e dados sobre mortes de não-vacinados por covid-19 nos EUA, sabemos que oito a dez funcionários da United estão vivos por causa de nossa exigência de vacinação”, afirma Kirby.

Soul Traveler recebe nova gerente de produtos

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A Soul Traveler ganhou uma nova contratada. Ana Rimola assumirá o cargo de gerente de Produtos Internacionais a partir desta terça-feira (11). Com 30 anos de experiência no turismo, já passou pelas áreas de produtos, operações e suporte a vendas de outras empresas.

“Ana Rimola é uma excelente aquisição para o nosso time. Dinâmica, conhece o que faz e tem um ótimo relacionamento com fornecedores” comenta Claiton Balzan, diretor comercial responsável pelo setor. Ana complementa: “Estou muito animada e motivada com a oportunidade. Vamos manter a Soul Traveler como referência em customização de pacotes, provendo soluções para todos os viajantes, tendo sempre um fornecedor em todos os países do mundo”.

Comissão de Turismo articula redução de impostos de agências

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A Comissão de Turismo da Câmara interrompeu o recesso parlamentar nesta terça-feira (11) para discutir as medidas que serão tomadas em defesa das agências e operadoras, excluídas da Medida Provisória (MP) 1094/21, que reduz as alíquotas do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre remessas ao exterior.

Segundo as associações de setor, há dois anos as entidades negociavam com o governo a redução da alíquota de 25% de para 6%. Mas a medida publicada no fim do ano passado não contemplou o segmento.

Apesar de já está em vigor, a MP 1094/21 tem até 120 dias para ser aprovada pela Câmara e pelo Senado. Nesta tramitação podem haver mudanças que devem ser pleiteadas pela Comissão de Turismo.

Durante a reunião virtual liderada pelo deputado Bacelar (Podemos/BA), presidente da CTur, o colegiado decidiu articular junto a Arthur Lira (PP/AL), presidente da Casa, a designação de um relator que seja integrante da Comissão de Turismo. A intenção, segundo Bacelar, é que o texto seja elaborado por um parlamentar que conheça o setor.

“Temos que construir um caminho para resolver a situação junto com todos envolvidos. Um deputado da  CTur está mais que apto para isso. Vamos mandar um ofício ao presidente Lira, descrever o problema, conversar com a assessoria técnica da Câmara e pedir a relatoria da Medida Provisória 1094/21” concluiu.

Magda Nassar, presidente da Abav Nacional, explicou que com a MP 1094 as agências e operadoras ficam 33% mais caras que uma OTA ou site direto do fornecedor, que apenas pagam o IOF de 6,38%.

“Já imaginaram o desemprego? Hoje empregamos 3 milhões de pessoas. 40% do movimento das agências é internacional. Ficaremos com um prejuízo enorme”, frisou a executiva.

Além de Bacelar participaram da reunião os deputados Otavio Leite (PSDB/RJ), Leur Lomanto Jr. (DEM/BA), Herculano Passos (MDB/SP), Roberto de Lucena (Podemos/SP), Alexis Fonteyne (Podemos/SP), Felipe Carreras (PSB/PE) e a Abav Nacional, a Clia Brasil e a Braztoa.