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Governo veta redução do IRRF sobre remessa de valores ao exterior

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O Governo Federal vetou a Medida Provisória (MP) 1094/21 que ajustava a alíquota do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre as remessas de valores ao exterior, que há anos incide em alta carga tributária para o turismo, na terça-feira (11).

Na prática, segundo relatório encomendado pelas entidades, com base no exercício de 2019, o veto a redução do IRRF pode significar uma perda de faturamento para essas empresas estimada em R$ 11,3 bilhões, e um choque negativo de R$ 5,2 bilhões sobre o setor de turismo, além de uma retração de mais de R$ 16,7 bilhões no valor anual de produção da economia brasileira. 

Estima-se, ainda,  redução de cerca de 358,3 mil vagas no mercado de trabalho, assim como a perda de R$ 3,4 bilhões a título de salários. Na arrecadação de impostos, o governo deixará de obter uma receita superior a R$ 1,3 bilhão.   

Pleito prioritário da Abav, Braztoa e CLia Brasil em Brasília, o imposto chegou a ser zerado de 2010 a 2015, mas a partir de 1º de janeiro de 2016 a Lei 12.249 passou a exigir como devido o recolhimento do IRRF com a alíquota de 25%. 

Desde então as entidades lutam pela alíquota zero, tendo alcançado uma vitória parcial, ainda em 2016, com a redução da alíquota para 6% até 2019, quando voltou a subir para 25%. Na manhã de terça, a Comissão de Turismo da Câmara havia retornado do recesso para debater a exclusão do setor de turismo na MP 1094/21.


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Segundo a Abav Nacional, a decisão de não reduzir o IRFF coloca em risco a economia e mina por completo as chances de competitividade de milhares de agências de viagens e operadoras de turismo brasileiras frente a empresas a outros canais de distribuição e venda, sobre os quais não incide a tributação nacional ou se limitam ao IOF de 6,38%.

Segundo a associação, com o imposto no atual patamar de 25%, a que se soma mais um índice na compensação final, as empresas brasileiras se tornam 33% mais caras que as concorrentes isentas, o que limita negociações com fornecedores em destinos internacionais que não possuem acordo de bitributação com o Brasil, entre os quais Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Colômbia. Apenas 35 países mantêm esse acordo atualmente.

“Esse é um imposto indevido, e isso já foi reconhecido até mesmo pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Não entendemos os motivos que o levaram a recuar de uma decisão que já havia ganhado consenso em todas as esferas em que a MP tramitou”, afirmou Magda Nassar, presidente da Abav Nacional.

“As agências e operadoras de turismo vão perder cerca de 30% de receita, sem contar o risco de desemprego em um setor que representava 7,7% do PIB brasileiro antes da pandemia, já que o imposto mais alto pode causar até o fechamento de agências que trabalham exclusivamente com destinos internacionais”, comentou Roberto Haro Nedelciu, presidente da Braztoa.

“O trade turístico precisa se mobilizar e pedir ao governo para não prejudicar ainda mais um segmento do turismo que tem sofrido muito com a pandemia. Temos o apoio do ministro Gilson Machado e do presidente da Embratur, Carlos Brito, mas precisamos sensibilizar também a equipe econômica”, diz Marco Ferraz, presidente da Clia Brasil.

Boeing entrega 340 aeronaves em 2021; 737 é o favorito

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A Boeing divulgou os resultados consolidados para 2021, na terça-feira (11), que apontam a entrega de 340 aeronaves comerciais ao longo do último ano.

Segundo o mais recente balanço divulgado pela Boeing, de janeiro a dezembro de 2021 foram entregues 237 unidades da aeronave 737, sete 747, 32 do modelo 767, 24 unidades do 777, além de 14 aviões 787.

Apenas no último trimestre do ano passado, um total de 99 aeronaves foram entregues pela fabricante. O 737, o mais requisitado pelas companhias aéreas, é utilizado no Brasil pela Gol.

Apesar das entregas da Boeing serem menores que a Airbus para 2021, a fabricante foi a que mais vendeu no ano passado, consolidando 909 pedidos brutos, contra os 771 pedidos registrados pela concorrente no mesmo período.

United reduz quadro de voos após funcionários contrairem covid-19

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united airlines
(foto: divulgação)

Bem como algumas companhias aéreas no Brasil, a United Airlines também foi prejudicada pela variante ômicron. Com 4% dos funcionários contaminados pela covid-19, equivalente a três mil pessoas, a companhia aérea cancelou 7% dos voos restantes desta terça-feira (11). Ainda não existe planejamento para operações dos próximos dias.

De acordo com Scott Kirby, CEO da United, nenhum funcionário vacinado foi hospitalizado. Portanto, apesar da alta de casos referentes à ômicron, o executivo cita que “a imunização em massa está salvando vidas”.

United: vacinas

Em setembro de 2021, vale lembrar, a companhia passou a exigir que funcionários se vacinassem contra a covid-19. Apesar de fornecer algumas isenções, a ação foi pioneira entre as empresas do setor nos EUA.

“Com base em nossa experiência e dados sobre mortes de não-vacinados por covid-19 nos EUA, sabemos que oito a dez funcionários da United estão vivos por causa de nossa exigência de vacinação”, afirma Kirby.

Soul Traveler recebe nova gerente de produtos

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A Soul Traveler ganhou uma nova contratada. Ana Rimola assumirá o cargo de gerente de Produtos Internacionais a partir desta terça-feira (11). Com 30 anos de experiência no turismo, já passou pelas áreas de produtos, operações e suporte a vendas de outras empresas.

“Ana Rimola é uma excelente aquisição para o nosso time. Dinâmica, conhece o que faz e tem um ótimo relacionamento com fornecedores” comenta Claiton Balzan, diretor comercial responsável pelo setor. Ana complementa: “Estou muito animada e motivada com a oportunidade. Vamos manter a Soul Traveler como referência em customização de pacotes, provendo soluções para todos os viajantes, tendo sempre um fornecedor em todos os países do mundo”.

Comissão de Turismo articula redução de impostos de agências

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A Comissão de Turismo da Câmara interrompeu o recesso parlamentar nesta terça-feira (11) para discutir as medidas que serão tomadas em defesa das agências e operadoras, excluídas da Medida Provisória (MP) 1094/21, que reduz as alíquotas do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre remessas ao exterior.

Segundo as associações de setor, há dois anos as entidades negociavam com o governo a redução da alíquota de 25% de para 6%. Mas a medida publicada no fim do ano passado não contemplou o segmento.

Apesar de já está em vigor, a MP 1094/21 tem até 120 dias para ser aprovada pela Câmara e pelo Senado. Nesta tramitação podem haver mudanças que devem ser pleiteadas pela Comissão de Turismo.

Durante a reunião virtual liderada pelo deputado Bacelar (Podemos/BA), presidente da CTur, o colegiado decidiu articular junto a Arthur Lira (PP/AL), presidente da Casa, a designação de um relator que seja integrante da Comissão de Turismo. A intenção, segundo Bacelar, é que o texto seja elaborado por um parlamentar que conheça o setor.

“Temos que construir um caminho para resolver a situação junto com todos envolvidos. Um deputado da  CTur está mais que apto para isso. Vamos mandar um ofício ao presidente Lira, descrever o problema, conversar com a assessoria técnica da Câmara e pedir a relatoria da Medida Provisória 1094/21” concluiu.

Magda Nassar, presidente da Abav Nacional, explicou que com a MP 1094 as agências e operadoras ficam 33% mais caras que uma OTA ou site direto do fornecedor, que apenas pagam o IOF de 6,38%.

“Já imaginaram o desemprego? Hoje empregamos 3 milhões de pessoas. 40% do movimento das agências é internacional. Ficaremos com um prejuízo enorme”, frisou a executiva.

Além de Bacelar participaram da reunião os deputados Otavio Leite (PSDB/RJ), Leur Lomanto Jr. (DEM/BA), Herculano Passos (MDB/SP), Roberto de Lucena (Podemos/SP), Alexis Fonteyne (Podemos/SP), Felipe Carreras (PSB/PE) e a Abav Nacional, a Clia Brasil e a Braztoa.

Dose de reforço: comprovação da vacina ‘extra’ vira exigência em paí­ses

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Enquanto no Brasil se discute a criação, ou não, de um passaporte vacinal, outros países já agem para conter o avanço da variante ômicron. Com a imunização mais avançada, o fechamento de fronteiras deixa de ser a única tática disponível aos destinos e, apesar de não descartado, dá vez a outro paliativo: exigência da dose de reforço para entrada.

Nas últimas semanas, algumas nações anunciaram que a chegada de viajantes seria permitida com a comprovação da dose de reforço. Entre os locais que apoiam a estratégia, os principais incluídos são Emirados Árabes Unidos (para cidadãos do país), Havaí, França e Holanda.

Nos EUA, o nível de alerta emitido pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), subiu de três para quatro em dezembro. Com o aumento recente dos casos de covid-19 no mundo, a situação é monitorada pelo país.

Dose de reforço: resoluções

Nos Emirados Árabes Unidos, os cidadãos são obrigados a se vacinarem totalmente com a dose de reforço para viajarem internacionalmente a partir de segunda-feira (10).

No Havaí, os viajantes precisam apresentar a prova do imunizante de reforço contra a covid-19 ou teste negativo para a doença. A regra é válida para ambientes fechados, bares e academias.

Já o governo da França informou que, a partir de sábado (15), os turistas devem mostrar a comprovação da dose de reforço para obterem o French Health Pass. O certificado permite que estes entrem em museus, bares e outros ambientes.

A Holanda anunciou que, de fevereiro em diante, apenas certificados de vacina com o reforço sinalizado serão aceitos.

Centro de Convençíµes de Pernambuco será concedido em março

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O Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Setur-PE, da Empetur e da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), publicou nesta terça-feira (11) o edital do processo licitatório para a concessão do Centro de Convenções de Pernambuco.

A concessão prevê que sejam elaborados e executados projetos necessários à administração, operação, manutenção, exploração comercial e modernização do equipamento por um prazo de 35 anos.

A sessão pública da concessão do Centro de Convenções de Pernambuco será realizada na B3, em São Paulo, em 28 de março, com outorga onerosa inicial de aproximadamente R$ 4,7 milhões.

Está previsto investimento inicial de R$ 28,7 milhões nos primeiros 36 meses da concessão, com projeção financeira de R$ 541 milhões na operação em 35 anos. Poderão participar da licitação empresas nacionais ou internacionais que atendam aos requisitos de qualificação especificados no edital.

Entre as intervenções que devem ser realizadas, estão a implantação de uma usina fotovoltaica e iniciativas relacionadas à eficiência energética e hídrica, a preparação da área para receber eventos externos, a implantação de uma área de alimentação, entre outros.

“Pernambuco, especialmente o Recife, já dispõe de grande vocação para o turismo de negócios, sendo líder do Nordeste neste segmento. Com a concessão, o equipamento será modernizado, além de gerido de forma mais competitiva, fomentando o setor, gerando emprego e renda para o Estado”, pontuou Rodrigo Novaes, secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco.

“Trata-se de uma concessão de uso, onde a Empetur, como Concedente, exigirá o cumprimento de obrigações e metas do Concessionário em prol do desenvolvimento do turismo de negócios, além da melhoria do equipamento sem investimento de recursos públicos”, comentou Antonio Neves Baptista, presidente da Empetur.

Buser chega a 6 milhíµes de clientes após recorde em dezembro

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A Buser acaba de bater a marca de 6 milhões de clientes cadastrados na plataforma. O resultado acontece após o período de pico de viagens pela startup, que chegou a embarcar quase 400 mil passageiros entre 23 de dezembro de 2021 e 2 de janeiro de 2022.

O número alcançado no fim de ano pela Buser é mais do que o dobro  no mesmo período de 2020, e quase dez vezes maior do que nos mesmos dias de 2019, antes do início da pandemia.

A empresa também bateu novo recorde de viajantes transportados em um mês: foram 870 mil pessoas viajando pela plataforma em dezembro, um aumento de 25% sobre o movimento em novembro. Foi o quinto recorde mensal consecutivo da startup.

Para atender a alta demanda, a Buser colocou em circulação cerca de 1.500 ônibus rodando por intermédio de sua plataforma até o dia 2 de janeiro. O volume inclui cerca de 400 ônibus além da frota fixa parceira.

“Com a chegada das férias, o avanço da vacinação e a alta no setor aéreo, o turismo rodoviário tem atraído cada vez mais consumidores”, afirma Marcelo Vasconcellos, cofundador da Buser.

“Estamos democratizando o transporte de passageiros no Brasil, pois nosso modelo permite chegar à metade dos preços praticados na rodoviária”, reforçou o executivo.

Cuba reforça protocolos para viajantes e proí­be entrada de não-vacinados

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Cuba foi mais um destino a atualizar suas diretrizes para viajantes, tornando obrigatório apresentar comprovação de esquema vacinal completo, além de um teste RT-PCR negativo realizado até 72h antes da chegada para os turistas de 13 anos ou mais. Crianças de 12 anos ou menos e aqueles que não podem ser vacinados por razões médicas justificadas estão isentos do requerimento de vacinação e das regras de teste.

Além disso, todos os visitantes devem possuir um seguro-viagem com cobertura de covid-19 ao longo de sua estadia em Cuba. Caso um viajante chegue no país sem seguro, poderá comprar uma apólice em aeroportos cubanos por US$ 30 (cerca de R$ 167,91), com cobertura de 21 dias.

Por fim, os viajantes deverão preencher uma solicitação chamada D’Viajeros três dias antes do embarque, providenciando informações para facilitar os procedimentos em diversos pontos de entrada, incluindo imigração, alfândega e o Ministério da Saúde local.

Aqueles que preencherem o relatório receberão um código QR que deverá ser apresentado aos funcionários. Vale reiterar que é obrigatório o uso de máscara durante todo o tempo em locais públicos. Todas as informações podem ser consultadas no portal da Embaixada de Cuba.

Transamerica Congonhas se recupera com alta de ocupação diária

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Apesar do ano turbulento, o hotel Transamerica Congonhas fechou 2021 com saldo positivo, registrando o início de seu processo de recuperação com índices de ocupação diária (OCC) em 49%.

Segundo Adriana Montenegro, gerente Geral do hotel, dezembro ainda viu um aumento da diária média de 15,5% e 14% em OCC dentro de sua cesta competitiva, quando comparado ao mês anterior.

Adriana complementa afirmando que o hotel pretende seguir o caminho trilhado, acompanhando a situação dos eventos empresariais que podem trazer de volta o público corporativo da região.