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Anguilla lança calendário anual de experiências e reforça potencial turístico do Caribe

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Angulla
Clima estável, variações sazonais e programação cultural mantêm Anguilla como opção consistente para turistas brasileiros em qualquer estação. Crédito: Juergen Striewski/Pexels

Anguilla, no Caribe, reforça seu posicionamento como destino viável ao longo de todo o ano, com programações sazonais, clima estável e experiências adaptadas a diferentes perfis de viajantes. A ilha detalha como cada período oferece características distintas que influenciam a escolha do turista especialmente o público brasileiro, que mantém relação crescente com o destino.

Confira a seguir os períodos do calendário do destino:

Outubro e novembro

O período é marcado por menor fluxo turístico no Caribe, o que permite tarifas mais competitivas e praias menos movimentadas. Restaurantes reabrem após o verão local, com novos menus, e as águas permanecem quentes, entre 26°C e 29°C, favorecendo mergulho e snorkel.

Dezembro a janeiro

Com a chegada das festas de fim de ano, Anguilla registra maior movimento. Hotéis como Zemi Beach House, Four Seasons, Cap Juluca e Aurora Anguilla Resort & Golf Club costumam organizar programações especiais. A temperatura segue acima dos 27°C, favorecendo a procura por viagens de Réveillon no Caribe.

Janeiro a abril

No auge da alta temporada caribenha, Anguilla concentra eventos culturais, como o festival de reggae Moonsplash, realizado em março, e o Festival del Mar, durante a Páscoa, com competições náuticas e gastronomia local. O período apresenta clima estável e praias calmas.

Maio a agosto

Com ritmo mais local, a ilha mantém temperaturas entre 27°C e 30°C. A temporada favorece visitantes que buscam contato com a vida cotidiana da ilha e atividades como passeios de barco e esportes aquáticos.

Para mais informações sobre Anguilla, confira a publicação, em inglês, do Anguilla Tourist Board Uniquely Anguilla.

Gargalos na cadeia aeroespacial freiam expansão das companhias aéreas

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Gargalos na cadeia de suprimentos aeroespacial continuam a limitar as companhias aéreas
Gargalos na cadeia de suprimentos aeroespacial continuam a limitar as companhias aéreas. Crédito: Freepik

A Associação de Transporte Aéreo Internacional (Iata) divulgou uma nova análise sobre a crise na cadeia de suprimentos aeroespacial, reforçando que a escassez de aeronaves continua sendo um dos maiores entraves para o crescimento da aviação global. Apesar de as entregas terem começado a acelerar no fim de 2025, a entidade aponta que a demanda das companhias aéreas vai seguir superior à capacidade de produção por muitos anos. A normalização desse cenário, segundo a Iata, só deve ocorrer entre 2031 e 2034, devido às perdas acumuladas nos últimos cinco anos e à carteira recorde de pedidos.

A lacuna atual já chega a 5.300 aeronaves, enquanto o volume de encomendas ultrapassa 17 mil unidades — o equivalente a quase 60% da frota ativa mundial. “As companhias aéreas estão sentindo o impacto dos desafios da cadeia de suprimentos aeroespacial em todo o seu negócio. Custos mais elevados de leasing, menor flexibilidade de malha, atrasos nos ganhos de sustentabilidade e maior dependência de tipos de aeronaves menos eficientes são os desafios mais evidentes”, afirmou Willie Walsh, diretor-geral da Iata.

Segundo ele, os passageiros também sentem os efeitos, já que a pressão entre oferta e demanda encarece tarifas e limita a expansão de rotas.

Produção desigual, atrasos de certificação e escassez de mão de obra

A Iata aponta fatores que têm agravado os atrasos nas entregas. Um deles é a discrepância entre a produção de fuselagens e motores — estes últimos altamente afetados por problemas técnicos e revisões prolongadas. O resultado são aeronaves concluídas que permanecem paradas por meses à espera de motorização.

Outro obstáculo é o tempo de certificação de novos modelos, que tradicionalmente levava entre 12 e 24 meses e agora pode chegar a cinco anos. A situação afeta principalmente aeronaves wide-body, essenciais para renovação da frota de longa distância.

Soma-se a isso o impacto das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, que elevaram custos de metais e componentes eletrônicos, além de dificultar o acesso a peças de reposição. A escassez global de mão de obra qualificada, em especial na produção de motores e sistemas, também limita a ampliação de capacidade das fabricantes.

Frota envelhecida reduz eficiência e aumenta custos

Com a indisponibilidade de aeronaves novas, as companhias têm operado modelos mais antigos. A idade média da frota global chegou a 15,1 anos — sendo 12,8 anos na aviação de passageiros e quase 20 anos na frota cargueira.

Esse envelhecimento impacta diretamente a eficiência de combustível, que historicamente melhorava 2% ao ano, mas caiu para apenas 0,3% em 2025, com projeção de 1% em 2026. A manutenção também se torna mais frequente e mais cara, pressionando o caixa das empresas.

No segmento cargueiro, a situação é ainda mais desafiadora. A falta de aeronaves convertidas — já que muitas continuam operando rotas comerciais — e os atrasos de produção de novos wide-bodies levam companhias a manter cargueiros antigos em uso até atingirem limites técnicos de operação.

O custo dos gargalos: mais de US$ 11 bilhões em 2025

Um estudo conduzido pela Iata em parceria com a Oliver Wyman estima que os gargalos na cadeia aeroespacial custarão mais de US$ 11 bilhões ao setor aéreo somente em 2025. Os impactos se dividem entre:

  • Custos excessivos de combustível (US$ 4,2 bilhões): aeronaves antigas consomem mais e reduzem eficiência operacional.

  • Manutenção adicional (US$ 3,1 bilhões): frotas envelhecidas exigem reparos frequentes e mais complexos.

  • Aumento do leasing de motores (US$ 2,6 bilhões): motores permanecem mais tempo no solo, elevando a necessidade de aluguel.

  • Estoque de peças (US$ 1,4 bilhão): companhias armazenam mais itens de reposição para se proteger de eventuais rupturas na cadeia.

Possíveis caminhos para aliviar a pressão

A Iata e consultorias do setor defendem medidas estruturais para acelerar soluções e aumentar a resiliência da cadeia aeroespacial. Entre as recomendações estão o fortalecimento das áreas de MRO (manutenção, reparo e operações), maior transparência entre fornecedores, uso de dados para manutenção preditiva, ampliação da capacidade de reparo e adoção de componentes alternativos.

Outra frente é a modernização de processos industriais, com ênfase em manufatura avançada e redução da dependência de fornecedores únicos para peças críticas.

Sudeste Asiático dispara entre brasileiros em 2025, com altas de até 350%

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Sudeste Asiático dispara até 350% entre brasileiros em 2025; entenda o boom
Sudeste Asiático dispara até 350% entre brasileiros em 2025; entenda o boom. Crédito: Divulgação

O Sudeste Asiático consolidou-se como um dos destinos internacionais preferidos dos brasileiros em 2025. Dados da Civitatis, plataforma global de experiências turísticas, mostram que as reservas na região avançaram mais de 40% na comparação com o ano anterior — um crescimento expressivo que reflete não apenas preços mais acessíveis, mas também políticas de visto menos burocráticas e um forte interesse cultural alimentado por redes sociais e influenciadores.

“A combinação de facilidades de visto, preços acessíveis e apelo nas redes sociais criou o cenário ideal para que o Sudeste Asiático disparasse nas preferências dos brasileiros em 2025”, afirma Alexandre Oliveira, Country Manager da Civitatis no Brasil.

O grande símbolo desse salto é Laos, que viu as reservas saltarem impressionantes 350% no ano. Em seguida aparecem Vietnã (+133%), Tailândia (+53%) e Singapura (+26%). No recorte por cidades, Bangkok desponta como principal porta de entrada, enquanto destinos de praia como Phuket e Bali seguem entre os mais buscados.

Atividades favoritas e a força dos tours em português

A busca crescente por vivências culturais também se reflete nos passeios mais reservados. Lideram o ranking o tour pelo Grande Palácio e Templo do Buda de Esmeralda e o passeio pelo mercado do trem e ao mercado flutuante, ambos com guia em português em Bangkok. No Vietnã, o Free Tour por Hanói também aparece entre os destaques da Civitatis.

A oferta de tours em português tornou-se um diferencial para o público brasileiro, que busca segurança, praticidade e explicações detalhadas durante as visitas. Segundo a plataforma, essa demanda tem guiado sua estratégia de expansão na região.

Preços acessíveis explicam parte do fenômeno

Para Alexandre Oliveira, o custo-benefício é decisivo. Hospedagem em Bangkok pode custar menos de R$ 200 por casal em hotéis três estrelas, enquanto a maioria dos passeios fica na faixa de R$ 100 a R$ 200. No Vietnã, a icônica excursão de barco pela Baía de Ha Long — uma das atividades mais populares entre brasileiros — custa cerca de R$ 320.

“Essa acessibilidade financeira tornou a região particularmente atrativa em meio à alta do dólar e do euro, permitindo que o real renda mais em países asiáticos do que na Europa ou Estados Unidos”, completa o executivo.

Vistos simplificados ampliam o interesse

Outra força do crescimento é a flexibilização de entrada para brasileiros. A Tailândia ampliou o período de permanência isenta de visto para 60 dias, o Vietnã implementou visto eletrônico de 90 dias e, mais recentemente, a Indonésia passou a permitir estadias de até 30 dias sem visto para viajantes do Brasil.

“Menos burocracia, menos custo e menos barreiras para quem antes pensava duas vezes antes de incluir esses países na rota”, resume Oliveira. Segundo a Civitatis, Bangkok registrou aumento de 56% nas reservas brasileiras em 2025.

Redes sociais, celebridades e o impacto da “filmcation”

O interesse pela cultura asiática tem crescido rapidamente no Brasil, especialmente entre jovens. Um levantamento da Winnin registrou 50 mil vídeos sobre cultura oriental produzidos no intervalo de um ano, gerando cerca de 12 milhões de visualizações.

A presença de celebridades brasileiras elevou ainda mais o apelo da região. Em 2025, Larissa Manoela e André Luiz Frambach renovaram votos em Krabi e participaram do Festival das Lanternas em Chiang Mai. Jade Picon visitou a Tailândia, e Daniela Ciccarelli escolheu Sumatra como destino.

“Esse ‘efeito celebridade’ tem um impacto direto no imaginário do público. O Sudeste Asiático virou uma vitrine de cenários impressionantes”, observa Oliveira. Ele lembra ainda do sucesso da série The White Lotus, cuja terceira temporada se passa em Koh Samui, na Tailândia, e que ajudou a projetar ainda mais o destino.

Azul lidera transporte aéreo em Minas Gerais em 2025

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Azul Minas Gerais
Embraer E2 é o responsável por realizar os voos. Foto: divulgação

A Azul, maior companhia aérea do País em cidades atendidas e rotas domésticas diretas, encerra 2025 na liderança do transporte aéreo em Minas Gerais. De janeiro a outubro, a empresa movimentou mais de 3,94 milhões de passageiros em operações domésticas e internacionais a partir dos aeroportos mineiros, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O volume representa crescimento de 13,5% em relação ao mesmo período de 2024, quando 3,47 milhões de Clientes embarcaram pela companhia no estado. A oferta também avançou: foram mais de 4,88 milhões de assentos disponibilizados ao longo dos dez primeiros meses do ano, contra 4,45 milhões no ano anterior.

A liderança se manteve em outubro, mês em que o Aeroporto Internacional de Confins, um dos principais hubs da Azul, registrou a maior movimentação do estado, com mais de 362,1 mil Clientes transportados. As rotas mais procuradas conectaram Confins a Viracopos (SP), Recife (PE), Congonhas (SP), Salvador (BA) e Porto Seguro (BA), reforçando a posição estratégica do terminal para a malha doméstica.

Para o Carnaval 2026, a companhia prepara um reforço significativo na operação. Entre 12 e 22 de fevereiro, Confins contará com 120 voos extras, entre chegadas e partidas, somando 18 mil assentos adicionais. As operações especiais vão conectar o aeroporto da região metropolitana de Belo Horizonte a 16 destinos, incluindo Congonhas, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Galeão, Foz do Iguaçu, Ilhéus, Jericoacoara, Manaus, Maceió, Montes Claros, Navegantes, Porto Alegre, Recife, Salvador e Viracopos.

“Minas Gerais tem um papel fundamental na nossa estratégia de crescimento, especialmente com o aeroporto de Confins, que é um dos nossos hubs, para ampliar nossa capilaridade e fortalecer a conectividade com diferentes regiões do país e o exterior. Por isso, conseguimos montar um planejamento especial para o Carnaval com diferentes opções de rotas e comodidade para os nossos Clientes”, disse Beatriz Barbi, gerente sênior de Planejamento de Malha da Azul.

Latam reforça experiência premium focada em confiabilidade, personalização e ganhos sustentáveis

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Segundo Paulo Miranda, EVP de Experiência, Marca e Cliente da Latam, companhia apresenta avanços que elevam a jornada premium e reforçam a preferência na América do Sul. Crédito: Divulgação/Latam
Segundo Paulo Miranda, EVP de Experiência, Marca e Cliente da Latam, companhia apresenta avanços que elevam a jornada premium e reforçam a preferência na América do Sul. Crédito: Divulgação/Latam

A Latam Airlines aprofundou sua visão estratégica para o passageiro premium durante o Investor Day 2025, em Nova York. Em apresentação dedicada ao tema, Paulo Miranda, vice-presidente executivo do grupo e Chief Experience, Brand and Customer Officer, destacou que o foco no cliente é a base de toda a operação e que a preferência consistente nasce da combinação entre confiabilidade, personalização e qualidade percebida em cada etapa da jornada.

“Quando você vence com o cliente, especialmente com o viajante premium, você conquista preferência duradoura”, afirmou Miranda.

O executivo apresentou dados que reforçam o potencial da região. A América do Sul, com 436 milhões de habitantes, cresce mais rápido que Europa e América do Norte em viagens per capita, o que cria oportunidades de captura de share de qualidade, não apenas de volume. Hoje, um em cada três passageiros que voam de, para ou dentro da região escolhem a Latam, desempenho que sustenta a ambição de reforçar o posicionamento premium.

Miranda também destacou o reconhecimento recente da Apex, que classificou a Latam como Five-Star Global Airline para 2026. “Esse tipo de premiação independente fortalece a confiança dos viajantes que buscam confiabilidade e consistência”, disse. Esses atributos, aliados às três bases da proposta de valor – dependability, care e choice – moldam decisões de investimento e de atendimento. O NPS global, que recebe mais de 500 mil respostas ao mês, tem 70% de promotores, e indica que conforto, consistência e atenção personalizada são prioridades absolutas para viajantes de alta frequência.

A consistência operacional é central nessa estratégia. A Latam figura há cinco anos entre as cinco companhias mais pontuais do mundo, operando cerca de um voo por minuto. Taxas de extravio de bagagem e índices de reclamação também vêm melhorando de forma constante. “Confiabilidade é uma linha de base. No segmento premium, ela determina se o passageiro volta ou não”, reforçou.

Segundo Miranda, a remoção de plásticos de uso único e o prêmio SAP Global Award for Sustainability adicionam camadas de preferência relacionadas a valores ambientais.

A equipe também tem papel central: a Latam recebeu pelo quarto ano consecutivo o prêmio de melhor staff da América do Sul. Um conjunto de serviços exclusivos aos clientes Black Signature, incluindo acompanhamento personalizado em solo, reforça essa percepção de valor.

A experiência premium, segundo Miranda, começa antes da área de embarque. O check-in Signature, já disponível em Lima, Santiago e São Paulo, reduz passos e antecipa informações como despacho de bagagem. “Simplificamos fluxos e devolvemos tempo para o passageiro aproveitar o lounge”, explicou. Em paralelo, lounges remodelados – como o novo espaço de Lima, que destaca gastronomia peruana – consolidam o padrão de hospitalidade; o novo lounge de São Paulo, previsto para 2027, terá 4.500 m².

No produto de bordo, a Latam segue investindo. A frota narrowbody já conta com Wi-Fi em toda a região e o serviço será expandido à frota widebody a partir de 2026. O novo Business Class, lançado em 2025, aprimora a oferta atual, vista como referência na América do Sul. Em 2027, a empresa estreia a cabine Premium Comfort, ampliando em 50% o número de assentos premium no 787-9. “Essa segmentação fortalece a economia de cada voo e amplia a escolha do cliente”, disse o executivo.

A personalização também avança com detalhes que nascem do feedback do passageiro, como novos amenities, opções distintas de louça e cobertores com densidades diferentes. “É a soma de cada interação, não apenas um ponto isolado, que constrói a preferência”, afirmou.

Miranda encerrou sua apresentação destacando que viajantes recorrentes e membros ativos do Latam Pass geram até seis vezes mais rentabilidade do que clientes não fidelizados. A companhia lidera a lembrança espontânea de marca no Brasil, Chile, Peru e Equador, e registra avanços na Colômbia. “Estamos desbloqueando o pleno potencial da América do Sul ao entregar uma experiência em que o cliente acredita e para a qual ele volta”, concluiu.

Catálogo do MTur destaca experiências do Sudeste em natureza, cultura e gastronomia

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Mtur Sudeste
Espírito Santo, Minas, Rio e São Paulo apresentam experiências variadas no Catálogo de Experiências do Brasil do MTur. Crédito: Divulgação

A diversidade turística do Sudeste integra a nova edição do Catálogo de Experiências do Brasil, elaborado pelo Ministério do Turismo (MTur). A publicação reúne vivências que valorizam identidade local, sustentabilidade, patrimônio histórico e a conexão com a natureza. Após as versões dedicadas às regiões Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste, o MTur apresenta agora o conjunto de experiências selecionadas para Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Espírito Santo

No estado, o Parque Estadual Paulo César Vinha, em Guarapari, mantém preservada a restinga e oferece trilhas, banhos de lagoas e observação de fauna e flora endêmicas, mediante agendamento no Iema.

A Rota do Café conduz o visitante pelas montanhas capixabas e pelo Caparaó Capixaba, com propriedades que apresentam colheita, torra artesanal e degustações guiadas.

Em Vitória, o avistamento de baleias-jubarte ocorre entre junho e novembro, com acompanhamento de especialistas e atividades relacionadas à conservação ambiental.

A Aldeia Temática Tekoá Mirim, em Aracruz, recebe visitantes com atividades de etnoturismo organizadas pela comunidade indígena Piraqueaçu, incluindo rodas de conversa, danças, gastronomia e passeios de caiaque pelo Rio Piraque-Açu.

Minas Gerais

Em Belo Horizonte, o Menuuh de Experiências apresenta 19 vivências voltadas para gastronomia, agroecologia, cervejarias, arte e design, conectadas às tradições locais.

Na região do Caparaó Mineiro, fazendas centenárias, cafés especiais, cervejarias, trilhas e o Parque Nacional do Caparaó compõem a oferta turística, com destaque para o Pico da Bandeira.

A Cordilheira do Espinhaço, reconhecida pela Unesco como Reserva da Biosfera, reúne biomas diversos, cidades históricas do Ciclo do Ouro, rotas do queijo e parques nacionais ao longo de seus 1.200 km.

A Trilha Transmantiqueira conecta três estados em mais de 1.200 km pela Mata Atlântica, cruzando unidades de conservação e picos como a Pedra da Mina.

Rio de Janeiro

Na capital, a Trilha Transcarioca atravessa 183 km de florestas, praias, montanhas e áreas históricas dentro de nove unidades de conservação, conectando pontos icônicos como Cristo Redentor e Pão de Açúcar.

O roteiro Um Rio de Vivências Rurais passa por fazendas históricas, comunidades quilombolas e produções artesanais em municípios como Valença, Petrópolis, Nova Friburgo e Campos dos Goytacazes.

A Experiência Imersiva na Pequena África revisita a história e a cultura afro-brasileira com visitas ao Museu de Arte do Rio, Morro da Conceição, Pedra do Sal, Cais do Valongo e encerramento gastronômico na Casa Omolokum.

São Paulo

O afroturismo paulista reúne dez roteiros em municípios como São Paulo, Campinas, Santos, Ubatuba e Eldorado, com destaque para manifestações culturais, agricultura quilombola e danças tradicionais.

No Litoral Norte, experiências em Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba incluem ecoturismo, cultura caiçara, gastronomia e esportes náuticos, além do avistamento de cetáceos entre maio e agosto.

No Vale do Ribeira, o Distrito Turístico Portal da Mata Atlântica reúne áreas de biodiversidade preservada e experiências sustentáveis, como o Legado das Águas.

O Catálogo de Experiências do Brasil reforça o compromisso do MTur com a promoção de vivências autênticas, da preservação ambiental e do fortalecimento das comunidades locais, ampliando a oferta turística qualificada no país.

Rota das Emoções celebra 20 anos e reforça força turística no Nordeste

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Delta do Parnaíba é importante lugar na Rota das Emoções. Foto: divulgação

A celebração dos 20 anos da Rota das Emoções, realizada nesta quarta-feira (10) pelo Sebrae-PI em Parnaíba, reuniu representantes públicos e privados para destacar resultados, homenagear parceiros e discutir o futuro do roteiro turístico que conecta Piauí, Ceará e Maranhão. Criada por meio de articulação entre Sebrae, Ministério do Turismo e governos estaduais, a rota integra 14 municípios litorâneos e três unidades de conservação — Parque Nacional de Jericoacoara (CE), Delta do Parnaíba (PI) e Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (MA). Desde 2005, já movimentou R$ 670 milhões, consolidando-se como um dos principais propulsores socioeconômicos do Nordeste.

“O objetivo desse evento é celebrar, fortalecer a identidade e ampliar a integração do destino, reconhecendo atores históricos e engajando os atuais parceiros públicos e privados. O futuro da Rota é ainda mais promissor, especialmente com a internacionalização e o avanço do turismo de experiência”, afirma Júlio César Lima Filho, diretor superintendente do Sebrae no Piauí. A programação incluiu homenagens, apresentação de indicadores e ações desenvolvidas pelo Sebrae no território, além de recepção com café da manhã ao som do Quarteto Instrumental do Sesc Caixeral.

A relevância do roteiro também foi destacada por Delano Rocha, diretor técnico do Sebrae no Piauí. “A Rota das Emoções comprova como o turismo sustentável, alinhado ao planejamento territorial, pode transformar realidades. O Sebrae tem orgulho de integrar esse processo e seguirá articulando parcerias para consolidar o destino como referência internacional”, ressalta.

Segundo levantamento do Sebrae e dos Observatórios de Turismo, a rota registrou R$ 83,1 milhões movimentados apenas em 2024, além de crescimento de 1300% no número de empresas, que somam 9.789 empreendimentos formais em 2025. O destino ainda acumula 8.278 empregos formais — índice 37% maior que a média nacional —, 496.705 atendimentos via voucher digital e 93% de aprovação dos visitantes.

O fortalecimento da competitividade tem sido impulsionado por investimentos estruturantes, como melhorias viárias, qualificação de frota, obras nos aeroportos de Jericoacoara, Parnaíba e Barreirinhas, bem como sinalização integrada e instalação de letreiros e espaços instagramáveis. A rota também se apoia na economia criativa, com mais de 1.800 artesãos atuando nos três estados, dos quais 60% têm produção escoada pelo turismo. O movimento reforça o bom momento do setor no País: em 2025, o Brasil ultrapassou 8 milhões de turistas internacionais, de acordo com Embratur e Ministério do Turismo, é o maior volume já registrado.

A agenda regional continua na quinta-feira (11) com o lançamento do Plano Municipal de Turismo de Cajueiro da Praia, desenvolvido pelo Sebrae no Piauí com coordenação técnica da Lab Turismo Consultoria. O encontro reunirá Prefeitura, Comtur, lideranças locais e empreendedores, marcando o início de um novo ciclo de fortalecimento do destino, que integra a Rota das Emoções e vem ganhando destaque nacional — incluindo o reconhecimento como destino tendência pela plataforma Booking. O plano é resultado da participação do município no Programa Fortalece Turismo, iniciado em julho de 2025, que une setor público e trade na estruturação do turismo como motor de desenvolvimento econômico, cultural e comunitário.

Latam acelera transformação digital com foco em dados, IA e novas plataformas

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Juliana Rios, da Latam, destaca como integração tecnológica já gera ganhos operacionais, eficiência e avanço na experiência do cliente Crédito: Reprodução/Instagram
Juliana Rios, da Latam, destaca como integração tecnológica já gera ganhos operacionais, eficiência e avanço na experiência do cliente Crédito: Reprodução/Instagram

A Latam Airlines apresentou sua estratégia digital durante o Investor Day 2025, em Nova York, ao apresentar um conjunto de iniciativas que reposiciona a empresa como uma organização orientada por dados, inteligência artificial e autonomia do cliente.

Segundo Juliana Rios, Chief Information and Digital Officer do grupo, a transformação deixou de ser um projeto isolado para se tornar “o modo como a companhia opera”. A executiva destacou que digital não é um departamento, mas uma competência disseminada em toda a estrutura, capaz de acelerar crescimento, ampliar eficiência e aprofundar a lealdade do passageiro.

O novo modelo organizacional rompeu a lógica de silos tradicionais e passou a formar equipes multifuncionais responsáveis por resultados de ponta a ponta, apoiadas por plataformas compartilhadas que evitam duplicações. Para Juliana, essa mudança estrutural é decisiva. “Estamos construindo a Latam do futuro, mais digital, eficiente e escalável. Tecnologia não é mais uma função central. Ela está distribuída e permite que resultados antes impossíveis se tornem rotina”, explicou.

A executiva reforça que o grupo opera hoje o maior ecossistema de dados da aviação na América Latina. São 90 mil minutos de dados de voo coletados diariamente e cerca de 100 milhões de visitas mensais aos canais digitais, que alimentam modelos avançados de análise e tomada de decisão. “Nosso ciclo de dados para ação é dez vezes mais rápido que o de outros players. Ganhos marginais entre 0,1% e 1% geram milhões em valor concreto”, afirmou. A companhia estruturou um data lake capaz de analisar 100% das informações geradas pelos sensores das aeronaves, permitindo prever turbulências, otimizar rotas e antecipar falhas antes da decolagem.

Essa base impulsiona projetos de eficiência que já apresentam retorno expressivo. A Latam reduziu em 10% os custos associados a tripulações de prontidão, evitou falhas por meio de manutenção preditiva e otimizou o consumo de combustível em até 20 quilos por voo. A soma desses ajustes, replicados em 1.600 operações diárias, representa impacto operacional equivalente à adição de novas aeronaves à frota.

“A Tecnologia está entregando valor medido hoje, não no futuro. Nossa transformação é contínua e já está mudando a performance do grupo”, disse Juliana.

A digitalização também chega ao relacionamento com o passageiro. A empresa ampliou autonomia, simplificando serviços e elevando o NPS digital de 30 para 68 pontos. No aplicativo, 94% das remarcações voluntárias já são realizadas sem mediação humana.

Além disso, uma nova solução de inspiração com IA registra mais de 1.700 consultas diárias de viajantes em busca de roteiros e experiências. No programa Latam Pass, o foco em engajamento resultou em crescimento de 44% no número de membros ativos e redução de reclamações em 16%.

O próximo ciclo, segundo Juliana, inclui a transformação das janelas operacionais das 72 horas que antecedem cada voo, com foco em decisões em tempo real. A agenda avança ainda sobre logística, com modelos tridimensionais que ampliam em até dez toneladas o carregamento por voo no hub de Miami. “Estamos posicionados para capturar valor dentro e além da aviação. Digital é o motor que nos dá velocidade, precisão e vantagem competitiva”, concluiu.

Miami dá as boas-vindas ao Brasil para a Copa do Mundo da Fifa 26

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Miami Brasil Copa
Hard Rock é o estádio de Miami. Foto: reprodução/Hard Rock

A Grande Miami e Miami Beach confirmam seu papel como um dos principais destinos da Copa do Mundo da Fifa 26, ao anunciar a recepção da Seleção Brasileira para o confronto contra a Escócia, marcado para 24 de junho de 2026, no Miami Stadium (Hard Rock Stadium), em Miami Gardens. O equipamento, que já sediou diversos eventos esportivos globais, será palco de uma das partidas mais aguardadas da fase de grupos. Com forte presença de moradores brasileiros e intensa troca cultural, a cidade se organiza para oferecer uma experiência completa aos visitantes do País.

“Os torcedores brasileiros trazem paixão, alegria e energia extraordinárias para cada partida, e Miami é o palco perfeito para esse espírito”, afirmou David Whitaker, Presidente e CEO do Greater Miami Convention & Visitors Bureau (GMCVB). “Estamos honrados em receber o Brasil em nosso destino e ansiosos para celebrar a equipe, os torcedores e a magia global que a Copa do Mundo traz.”

A relação entre Miami e o Brasil permeia música, gastronomia, moda e estilo de vida, o que faz da cidade um ambiente naturalmente acolhedor para quem viajará ao jogo. Endereços consagrados reforçam essa sensação de familiaridade, como as unidades da Fogo de Chão, o Boteco Miami — conhecido por noites de samba e caipirinhas —, o tradicional Camila’s Restaurant, o Galeto Brazilian Grill e diversas padarias e cafés com clássicos brasileiros, como pão de queijo, brigadeiro e açaí.

Para hospedagem e vivências urbanas, a cidade sugere bairros com forte adesão entre turistas brasileiros, como Sunny Isles Beach, Brickell, Wynwood e Miami Beach, cada um com propostas que combinam lazer, arte, gastronomia e um ambiente cosmopolita. Já para quem busca natureza, destacam-se ícones como Miami Beach e South Beach, Key Biscayne, Everglades National Park e experiences na Biscayne Bay, que incluem vela, caiaque e passeios ao pôr do sol.

A atmosfera esportiva também promete ser um atrativo à parte: fan zones temáticas, watch parties com foco no Brasil, apresentações de samba e pagode e uma comunidade multicultural garantirão clima de celebração antes e depois da partida. A cidade ainda incentiva que torcedores estendam a estadia, aproveitando centros de compras como Aventura Mall, Brickell City Centre, Dolphin Mall e Miami Design District, além de atrações como Frost Science Museum, Jungle Island e Zoo Miami.

Viagens a Hokkaido seguem estáveis mesmo com alerta de terremoto no Japão

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Japão emite alerta para mega terremoto até 16/12 após tremor 7.5. Crédito: Kodai Monma/ Unsplash
Japão emite alerta para mega terremoto até 16/12 após tremor 7.5. Crédito: Kodai Monma/ Unsplash

O Japão voltou ao centro das atenções após um terremoto de magnitude 7,5 atingir a costa leste de Aomori na noite de segunda-feira, desencadeando alertas de tsunami e levando o governo a emitir um aviso inédito de possibilidade de “megaquake” — tremor de magnitude igual ou superior a 8 — válido até 16 de dezembro. Trata-se da primeira vez que essa categoria de alerta é utilizada desde sua criação, em 2022, o que naturalmente gerou preocupação entre turistas e operadores.

O epicentro foi registrado próximo à região onde a ilha principal de Honshu se encontra com o extremo sul de Hokkaido. Segundo a Agência Meteorológica Japonesa (JMA), ondas sísmicas lentas e intensas foram sentidas em boa parte do norte do país. Apesar da força do tremor, não houve mortes, danos significativos à infraestrutura ou anomalias em usinas nucleares, conforme informou a emissora pública NHK.

Os alertas de tsunami para Iwate, Hokkaido e Aomori foram rapidamente reduzidos e suspensos ainda na madrugada de terça-feira. O transporte também sofreu impacto limitado: o Tohoku Shinkansen ficou temporariamente interrompido entre Morioka e Shin-Aomori, mas retomou o serviço poucas horas depois.

Contudo, a JMA identificou um padrão estatístico que sugere a possibilidade de tremores maiores ao longo das fossas do Japão (Japan Trench) e de Chishima, ao largo de Hokkaido — o que motivou o alerta preventivo. Em caso de um tremor mais forte, ondas de até três metros poderiam atingir partes da região.

O que o alerta significa para turistas

Hokkaido vive agora seu período mais movimentado, impulsionado pelo início da temporada de neve em resorts como Niseko e Furano. Em 2024–25, Niseko quebrou recordes, com mais de 11 milhões de passes utilizados e cerca de 2,2 milhões de visitantes. A expectativa para este ano era ainda mais alta, especialmente com previsão de inverno rigoroso devido ao fenômeno La Niña.

Apesar do tom alarmante do termo “megaquake”, autoridades ressaltam que não se trata de previsão, e sim de uma possibilidade estatística. Por isso, não foram impostas restrições de viagem ao norte do Japão. Voos, trens e ônibus operam normalmente, e até agora não há registros de danos, fechamentos ou cancelamentos em áreas turísticas ou estações de esqui.

Mesmo assim, autoridades recomendam que visitantes acompanhem atualizações oficiais e se familiarizem com orientações básicas de segurança.

Dicas de segurança para quem está em Hokkaido

Acostumado a forte atividade sísmica, o Japão possui protocolos amplamente difundidos e sistemas de alerta eficientes. Nos últimos dez anos, quase 2.000 terremotos de magnitude 4 ou superior ocorreram num raio de 300 quilômetros de Hokkaido, segundo o Earthquake List — o que torna a preparação parte do cotidiano.

Para viajantes, a Japan National Tourism Organization (JNTO) orienta:

  • Baixar o aplicativo Safety Tips, que emite avisos de terremoto, tsunami e condições meteorológicas em 15 idiomas;

  • Seguir recomendações locais e checar comunicados de embaixadas e consulados;

  • Em caso de tremor, adotar a regra “abaixe-se, cubra-se e segure firme”;

  • Se estiver dentro de edifícios, evitar janelas e manter-se no interior; se estiver ao ar livre, afastar-se de fachadas, árvores e fiação elétrica;

  • Nunca utilizar elevadores durante ou imediatamente após um terremoto.

Viagens continuam, mas com atenção redobrada

Para o trade turístico, a mensagem é de continuidade, mas com monitoramento constante. A temporada de inverno segue de pé e, até o momento, sem impacto direto nos resorts. Entretanto, como qualquer destino sujeito à atividade sísmica, é fundamental que viajantes recebam informações claras e atualizadas — algo que o Japão já cumpre com excelência.

Operadoras e agentes podem orientar clientes a manter aplicativos de alerta ativos, revisar planos de contingência e seguir instruções locais, garantindo que a experiência de viagem permaneça segura, mesmo em um cenário de atenção ampliada.