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Japão emite alerta para possível megaterremoto após tremor de 7,5

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Alerta japonês prevê risco de novo tremor de magnitude acima de 8 e orienta população a adotar medidas de preparação. Crédito: EPA/G1

A agência meteorológica oficial do Japão divulgou um alerta para a possibilidade de um megaterremoto atingir o norte do país até a próxima semana. A medida foi tomada após o tremor de magnitude 7,5 registrado na noite de segunda-feira (8), que deixou ao menos 30 feridos e levou milhares de pessoas a deixarem suas casas.

Segundo Morikubo Tsukasa, representante do gabinete da primeira-ministra para preparação para desastres, há risco de um novo abalo de grande escala. “Com base nas estatísticas de terremotos que ocorreram em todo o mundo até o momento, existe a possibilidade de um terremoto de grande escala, com magnitude igual ou superior a 8, ocorrer ao longo da Fossa do Japão e da Fossa de Chishima, perto de Hokkaido, como consequência do terremoto da noite de segunda-feira”, afirma.

“Não há certeza se um terremoto de grande escala realmente ocorrerá. No entanto, todos devem atender ao alerta e tomar precauções para proteger suas vidas”, complementa.

Este é o primeiro aviso dessa categoria desde a criação do protocolo de alerta em 2022. O tremor ocorreu às 23h15 (11h15 no horário de Brasília), a 50 km de profundidade e cerca de 80 km da costa da região de Aomori. Houve registro de ondas de até 70 centímetros, mas os alertas de tsunami já foram cancelados.

Sanae Takaichi, primeira-ministra japonesa, orientou a população sobre os procedimentos de prevenção. “Reforcem seus procedimentos diários de preparação para terremotos, como garantir que seus móveis estejam seguros, e preparem-se para evacuar imediatamente caso sintam tremores”, declarou.

Ordens de evacuação foram emitidas para aproximadamente 90 mil moradores, segundo a Reuters. Cerca de 2,7 mil residências ficaram sem energia elétrica, e alguns serviços ferroviários no nordeste do Japão foram suspensos.

O governo instalou um gabinete de resposta emergencial. “Estamos fazendo todos os esforços para avaliar os danos e implementar medidas de resposta a desastres, incluindo operações de resgate e socorro”, informou Minoru Kihara, secretário-chefe do gabinete.

A Tohoku Electric Power informou que não houve irregularidades nas usinas nucleares de Higashidori e Onagawa. Autoridades também reportaram ausência de anomalias na usina desativada de Fukushima, afetada em 2011 pelo terremoto de magnitude 9,0 que resultou em tsunami e mais de 18 mil mortes.

O Japão registra cerca de 1,5 mil terremotos por ano por estar localizado em área de alta atividade sísmica. Em relatório recente, o comitê de investigação de terremotos do país indicou probabilidade entre 60% e 90% de ocorrência de um megaterremoto na Fossa de Nankai nos próximos 30 anos, cenário que poderia gerar danos bilionários e elevado número de vítimas.

Busca por pacotes de viagem para 2026 dispara e reforça retomada do Turismo

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Expectativa de viagens para 2026 confirma retomada do Turismo. Foto: Freepik

Com a proximidade do fim de 2025, aumentam as projeções e expectativas dos brasileiros para o próximo ano e viajar ao exterior segue entre as prioridades. Um levantamento da Comparar Seguro de Viagem revela que a busca pelo termo pacote de viagem 2026 cresceu 817% nos últimos 12 meses, evidenciando o apetite crescente por planejamentos antecipados e experiências fora do país.

O movimento reforça o cenário positivo para o setor turístico, que consolida sua retomada. Entre janeiro e agosto de 2025, os aeroportos brasileiros registraram 84,9 milhões de passageiros em voos nacionais e internacionais, alta de cerca de 10% em comparação ao mesmo período de 2024, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No mercado internacional, o ritmo segue acelerado: somente em outubro, foram 2,3 milhões de passageiros, aumento de 9,3% ante o mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, 23,5 milhões de viajantes realizaram voos internacionais.

O estudo da seguradora também aponta preferência por pacotes completos, que incluem assistência, transporte e hospedage, uma combinação que oferece praticidade e reduz incertezas para o viajante. Entre os destinos mais buscados, Chile, Punta Cana e Disney lideram o ranking. Na sequência aparecem Cancún, Argentina, Bariloche, Itália, Machu Picchu, Maldivas, Paris e Tailândia, revelando uma demanda variada que engloba desde experiências culturais e gastronômicas até viagens de luxo e roteiros de natureza.

A tendência reafirma o otimismo do setor e sinaliza que 2026 deve ser um ano de crescimento consistente para o turismo internacional brasileiro.

Margem da aviação mundial estabiliza em 3,9% em 2026, aponta Iata

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Rentabilidade das empresas aéreas estabiliza, com margem líquida de 3,9% prevista para 2026. Crédito: Divulgação

A Associação do Transporte Aéreo Internacional (Iata) divulgou novas projeções financeiras para 2026 que confirmam a fase de recuperação — e de estabilização — da aviação mundial. As companhias aéreas devem somar lucro líquido de US$ 41 bilhões no próximo ano, acima dos US$ 39,5 bilhões estimados para 2025. Ainda assim, a margem líquida prevista permanece em 3,9%, mesma taxa deste ano, revelando um setor que voltou a ganhar dinheiro, mas ainda trabalha com rentabilidade apertada.

Na prática, isso significa um lucro de US$ 7,90 por passageiro transportado, abaixo do pico de US$ 8,50 registrado em 2023 e estável em relação a 2025. O lucro operacional, por sua vez, deve alcançar US$ 72,8 bilhões, com margem operacional de 6,9%, levemente superior aos 6,6% projetados para 2025.

“As empresas aéreas devem gerar a margem líquida de 3,9% e o lucro de US$ 41 bilhões em 2026. Essa é uma notícia extremamente boa, considerando os desafios que o setor enfrenta, como custos crescentes devido a gargalos na cadeia de suprimentos aeroespacial, conflitos geopolíticos, comércio global lento e crescentes encargos regulatórios, entre outros. As empresas aéreas desenvolveram com sucesso uma resiliência capaz de absorver os problemas dos seus negócios, o que está proporcionando lucros estáveis”, disse Willie Walsh, diretor geral da Iata.

Mesmo assim, o retorno sobre o capital investido (6,8%) segue abaixo do custo médio ponderado de capital (8,2%), o que indica que, em termos estritamente financeiros, a indústria ainda não remunera plenamente o capital aplicado.

Receita acima de US$ 1 trilhão e demanda em expansão

A receita total do setor deve atingir US$ 1,053 trilhão em 2026, avanço de 4,5% frente aos US$ 1,008 trilhão esperados para 2025. A maior fatia vem do transporte de passageiros, com projeção de US$ 751 bilhões em receita, impulsionada pelo crescimento estimado de 4,9% nos RPKs (passageiros pagantes por quilômetro).

As taxas de ocupação seguem em patamar histórico: a expectativa é de load factor médio de 83,8% em 2026, reflexo direto da combinação entre forte demanda e limitações na entrega de novas aeronaves. O volume de passageiros deve chegar a 5,2 bilhões, alta de 4,4% em relação a 2025, enquanto a carga aérea deve movimentar 71,6 milhões de toneladas, em crescimento de 2,4%.

As receitas auxiliares continuam ganhando peso no modelo de negócios: o segmento deve somar US$ 145 bilhões em 2026, respondendo por quase 14% da receita total, acima dos níveis pré-pandemia. No transporte de cargas, a receita projetada é de US$ 158 bilhões, beneficiada pelo comércio eletrônico, envios urgentes e fluxo crescente de semicondutores ligado aos investimentos em inteligência artificial.

“A resiliência do transporte aéreo de carga tem sido particularmente impressionante. À medida que os fluxos comerciais se adaptam ao regime tarifário protecionista dos Estados Unidos, o transporte aéreo de carga tem sido o protagonista do comércio global, impulsionado em parte pelo robusto comércio eletrônico e pelos envios de semicondutores para sustentar o aumento dos investimentos em IA. Notavelmente, o transporte aéreo de cargas permitiu a antecipação de entregas para que os produtos chegassem antes do aumento das tarifas e atendeu de forma flexível os picos de demanda, à medida que as mercadorias tarifadas normalmente destinadas aos Estados Unidos seguiram para novos mercados. O papel crucial do transporte aéreo de carga está em destaque, enquanto a economia global se ajusta às novas realidades”, disse Walsh.

Combustível, custos e pressão regulatória

Do lado das despesas, a Iata projeta custos operacionais de US$ 981 bilhões em 2026, crescimento de 4,2% frente a 2025 — um pouco abaixo do ritmo de expansão da receita. Os gastos com combustível devem somar US$ 252 bilhões, beneficiados pela expectativa de queda do preço do petróleo bruto para US$ 62 o barril (Brent). Ainda assim, o querosene de aviação deve recuar apenas 2,4%, para US$ 88 o barril, e seguir representando cerca de um quarto de todos os custos da indústria.

A pressão também vem de frentes estratégicas, como a descarbonização. O custo incremental de compra de combustível sustentável (SAF) para 2026 é estimado em US$ 4,5 bilhões, com volume projetado de 2,4 milhões de toneladas — ainda apenas 0,8% do consumo total. A isso se somam gastos crescentes de conformidade com o esquema Corsia e com taxas e encargos regulatórios em diversos mercados.

“As margens do setor ainda são insignificantes considerando o valor que as empresas aéreas criam ao conectar pessoas e economias. Elas estão no centro de uma cadeia de valor que sustenta quase 4% da economia global e apoia 87 milhões de empregos. No entanto, a Apple vai lucrar mais vendendo uma capa de iPhone do que os US$ 7,90 que as empresas aéreas receberão transportando um passageiro. E mesmo na cadeia de valor do transporte aéreo, as margens das empresas aéreas estão totalmente desequilibradas, principalmente quando comparadas às margens dos fabricantes de motores e sistemas aviônicos e de muitos de nossos fornecedores de serviços. Imagine o valor adicional que as empresas aéreas poderiam trazer para as economias se pudéssemos reequilibrar a lucratividade da cadeia de valor, reduzir os encargos regulatórios e tributários e aliviar as ineficiências da infraestrutura”, afirmou Walsh.

Gargalos, riscos e oportunidades para o trade

Os desafios na cadeia de suprimentos seguem como um dos principais entraves à expansão da capacidade. Entregas atrasadas, frota envelhecida, manutenção mais cara e escassez de peças impactam diretamente as operações, limitando a oferta de assentos e sustentando tarifas em patamares elevados em muitos mercados.

Ao mesmo tempo, a pressão regulatória em temas como direitos do passageiro, infraestrutura e sustentabilidade tende a ganhar força, em especial na Europa. Já em regiões como o Oriente Médio, a combinação de ambiente regulatório mais favorável e investimentos maciços em hubs e aeroportos ajuda a explicar margens mais robustas.

Aviação no Sul atinge recorde histórico com quase 11 milhões de embarques em 2025

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Resultado histórico da aviação civil na região Sul em outubro de 2025 - Foto: Divulgação
Resultado histórico da aviação civil na região Sul em outubro de 2025 - Foto: Divulgação

A aviação civil no Sul do Brasil encerra 2025 com o melhor desempenho de sua história recente. Somente em outubro, os aeroportos da região registraram 1.178.785 embarques, número nunca alcançado desde o início da série histórica da Anac, há 25 anos. O resultado confirma a consolidação da retomada do transporte aéreo em Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul — e, segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, reflete também a confiança crescente dos viajantes na economia.

O desempenho de outubro supera tanto o volume pré-pandemia — 1,13 milhão de embarques em 2019 — quanto o registrado em 2024, ano marcado pelas enchentes no território gaúcho. O ministro Silvio Costa Filho destaca o peso desse avanço: “Alcançar o melhor resultado em embarques, em duas décadas, não é pouca coisa. Isso demonstra a confiança das pessoas na retomada econômica e a força do mercado de aviação na região Sul”.

Acumulado do ano supera recorde de 2019

A tendência positiva não se limita a um mês isolado. No acumulado entre janeiro e outubro, 10.945.746 passageiros embarcaram em aeroportos da região, ultrapassando o recorde anterior — 10,6 milhões, de 2019 — e ampliando de forma expressiva o número do mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 9,1 milhões de embarques.

Esse crescimento forte e consistente acompanha o dinamismo econômico da região, impulsionado por setores como o agronegócio, a indústria e o turismo de lazer. O avanço do poder de compra e o retorno das viagens corporativas têm colocado o transporte aéreo no centro da rotina dos sulistas, deixando de ser visto apenas como um serviço ocasional para assumir papel estratégico na mobilidade regional.

Aeroportos de Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis lideram o fluxo

No recorte por terminais, Porto Alegre mantém a liderança regional, com 2.912.768 embarques até outubro. Em seguida aparecem Curitiba, com 2.462.015 passageiros, e Florianópolis, que somou 2.046.119 viajantes no período.

Destinos turísticos e econômicos importantes também se destacam: Navegantes (927.294 embarques) e Foz do Iguaçu (918.409) seguem entre os mais movimentados. Maringá e Londrina, tradicionais polos do interior do Paraná, apresentaram números robustos ao longo do ano, com 356 mil e 293 mil passageiros, respectivamente.

Conexão com América do Sul reforça papel estratégico da região

A movimentação internacional evidencia outro diferencial da aviação no Sul: sua forte integração com os mercados vizinhos. Em outubro, o Chile foi o destino direto mais procurado, respondendo por 41% dos embarques internacionais. A Argentina aparece em segundo lugar, com 35%. Somados, os dois países representam mais de três quartos da demanda internacional da região, reafirmando o papel do Sul como hub natural para o Mercosul.

Completam o ranking dos principais destinos o Panamá (8,52%), Portugal (7,39%) e o Peru (4,64%). Os dados mostram que a malha aérea sulista se apoia cada vez mais em conexões diretas, reduzindo a necessidade de deslocamentos via outros grandes centros brasileiros e ampliando a competitividade da aviação regional.

Brasil impulsiona alta de 79,6% no turismo de Aruba entre janeiro e outubro

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Novo voo direto e ações com o trade ampliam participação do Brasil no turismo de Aruba. Crédito: Ryan Anderson/Pexels

O Brasil ampliou sua relevância no turismo de Aruba em 2025 e registrou crescimento de 79,6% no fluxo de visitantes entre janeiro e outubro, segundo dados da Aruba Tourism Authority (ATA). O resultado supera a projeção inicial de 15% e a revisão posterior, de 23%. Apenas em outubro, o aumento foi de 104,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

A expansão brasileira contribuiu diretamente para o desempenho da América do Sul, que aparece como destaque nas atualizações da ATA. O continente respondeu por 17,9% da participação em outubro, impulsionado principalmente por Brasil e Argentina.

De acordo com a ATA, parte do avanço decorre de ações de relacionamento com o trade brasileiro, como capacitações, parcerias e programas de imersão, que ampliaram a confiança de agentes e operadores na venda do destino.

A oferta aérea também teve papel determinante. Companhias como Avianca, Copa Airlines e Latam ampliaram operações para a ilha. Além disso, o novo voo direto da Gol entre São Paulo (SP) e Aruba, com duração de 6h30, aproximou ainda mais os dois mercados e reforçou o fluxo de visitantes.

“Os brasileiros têm descoberto Aruba de forma consistente, e os números mostram isso. O crescimento supera as expectativas e reforça o potencial do mercado para os próximos anos. A aproximação com o trade e o novo voo direto foram fundamentais para consolidar essa tendência. Estamos confiantes em um cenário ainda mais positivo em 2026”, afirma Carlos Barbosa, diretor de Aruba no Brasil.

Além do volume de visitantes, a experiência do viajante segue bem avaliada. Segundo a Exit Survey, realizada junto à Aruba Airport Authority, foram registradas 7,1 mil entrevistas e 1.692 comentários até setembro de 2025, com altos índices no Net Promoter Score (NPS) e boa percepção em itens como hospitalidade, segurança e infraestrutura.

Perspectivas para 2026

Com o fortalecimento da presença brasileira e a consolidação do mercado sul-americano, a ATA projeta um cenário otimista para o próximo ano. As previsões incluem continuidade do crescimento e maior diversificação de visitantes da região.

“Aruba vive um momento de expansão importante na América Latina. O Brasil é uma das grandes forças desse movimento, e nosso compromisso é seguir ampliando oportunidades, construindo proximidade com parceiros do setor e garantindo que mais viajantes descubram a ilha de forma fácil e acessível”, destaca Barbosa.

Inverno em Washington, DC revela charme festivo

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O inverno em Washington, DC: uma cidade iluminada por magia, arte e tradição
O inverno em Washington, DC: uma cidade iluminada por magia, arte e tradição. Crédito: Sebastian Schuster/ Unsplash

Com a chegada do frio, Washington, DC desperta para um de seus períodos mais encantadores. Ainda antes do Thanksgiving, a capital americana começa a ganhar cores e luzes, revelando uma atmosfera que combina tradição, cultura e celebração. As árvores iluminadas na Union Station, as vitrines de Georgetown e os mercados ao ar livre transformam a cidade em uma versão contemporânea dos clássicos cartões-postais de inverno.

Entre os destaques está o Downtown Holiday Market, que reúne mais de 115 expositores entre artesãos, designers, criadores independentes e fornecedores gastronômicos. É ali que pequenos comerciantes locais encontram um dos públicos mais engajados da cidade, oferecendo arte, decoração, moda festiva e guloseimas – incluindo o famoso chocolate quente viral da S’mores N’ More, além de pratos tradicionais da The Taste of Germany e novidades como Kat’s King of Steaks, do Daikaya, e as clássicas porções do Carmine’s.

O mercado vai além das compras: o Winter Chalet by Dirty Habit retorna como bar oficial; o Dov Co. Craft Café conduz oficinas criativas; e o DC Dream Wall convida visitantes a registrar desejos e resoluções. Apresentações musicais promovidas pelo Office of Cable Television, Film, Music, and Entertainment (OCTFME) completam a experiência, reforçando a proposta comunitária do evento.

Outro ponto imperdível é o mercado de Natal de Dupont Circle, menor e mais intimista, privilegiando marcas autorais, peças únicas e artistas independentes – ideal para quem busca presentes criativos e experiências ao ar livre em um dos bairros mais charmosos da cidade.

Eventos, sabor e experiências que aquecem o inverno

A agenda da temporada se intensifica com atrações que misturam arte, gastronomia e entretenimento. O Snowglow at the Dome at Hi-Lawn (15 de novembro a 4 de janeiro) transforma o terraço do Union Market em um espaço imersivo, enquanto o Christmas Markt at Heurich House (4 a 7 de dezembro) resgata a tradição alemã dos mercados natalinos. Já o Holiday Boat Parade, no The Wharf, colore o rio com mais de 60 barcos iluminados.

A Macy’s lança suas vitrines natalinas em 22 de novembro, e o Nationals Park recebe o Winter Wonderfest (28 de novembro a 24 de dezembro), convertendo o estádio em um parque temático com atividades para toda a família.

As pistas de patinação espalhadas pela cidade — como as de Georgetown e The Wharf — oferecem um charme especial, com cenários que ganham vida entre luzes refletidas no gelo e aroma de chocolate quente. Para quem prefere ambientes acolhedores, opções como o Dirty Habit, o The Dome at Hi-Lawn e o L’Annexe oferecem refúgios aconchegantes com bebidas sazonais e experiências sensoriais.

A gastronomia, premiada pelo Guia Michelin com 25 restaurantes estrelados, também ganha força, com menus que valorizam ingredientes da estação e ambiências que reforçam o clima de inverno.

Arte, cultura e grandes atrações

O inverno também marca a temporada de clássicos culturais. Peças como The Nutcracker e concertos da National Symphony Orchestra no Kennedy Center engajam visitantes e moradores. Museus da cidade recebem mostras especiais, enquanto monumentos iluminados revelam uma beleza ainda mais poética durante a noite.

Entre as novidades culturais, destacam-se o Milken Center for Advancing the American Dream e a reabertura do African American Civil War Memorial Museum, que homenageia mais de 209 mil soldados negros que lutaram pela abolição da escravidão.

Já no universo esportivo, a Capital One Arena receberá, em 13 de dezembro, a luta final de John Cena pela WWE — um dos eventos mais aguardados do inverno.

“O apelo global da Capital dos Esportes estará em plena evidência neste inverno, já que eventos de classe mundial, criatividade e gastronomia excepcional nunca param em DC”, afirma Elliott L. Ferguson, presidente e CEO da Destination DC. “Os 700 mil moradores da cidade continuam prontos para receber os visitantes com hospitalidade. Somando-se às inúmeras maneiras encantadoras com que a cidade celebra a temporada de festas, os viajantes têm uma longa lista de motivos para visitar DC e viver experiências que só podem ser encontradas aqui.”

Hotéis que entram no clima e antecipam o DC250

No inverno, a hotelaria de Washington, DC se torna parte da experiência. O histórico Willard InterContinental impressiona com decorações temáticas e tradição em experiências como o hot toddy no Round Robin Bar e o chá da tarde especial.

Hotéis como Riggs, Waldorf Astoria, Conrad, Rosewood, Fairmont, Salamander e JW Marriott também oferecem programações e ambientações exclusivas.

O período antecipa, ainda, um ano de grandes expectativas: em 2026, a cidade celebrará o DC250 — os 250 anos dos Estados Unidos — com eventos, reformas e inaugurações importantes, como o novo National Geographic Museum of Exploration, a expansão do National Air and Space Museum, o novo terminal do Aeroporto Internacional Dulles e melhorias no Jefferson Memorial, Tidal Basin e Hirshhorn Museum and Sculpture Garden.

Recife Expo Center recebe última reunião do Contur-PE em 2025

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Contur-Pe reunião
Kaio Maniçoba, secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco e presidente do Contur-PE, vai realizar a abertura. Foto: Maurício Herschander/ Brasilturis

O Conselho Estadual de Turismo de Pernambuco (Contur-PE) realizará, na quinta-feira (11), sua 75ª Reunião Ordinária, marcada como a última de 2025 e a primeira a acontecer no Recife Expo Center, novo equipamento localizado no Cais Santa Rita, na área central da capital. O encontro vai reunir representantes do trade turístico, gestores públicos e instituições parceiras para discutir investimentos, cenários e estratégias voltadas ao fortalecimento do turismo no estado.

A programação começa às 14h30, com acolhimento e café receptivo. Às 15h, Kaio Maniçoba, secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco e presidente do Contur-PE, fará a abertura oficial. Em seguida, a pauta segue com duas apresentações institucionais consideradas estratégicas para o setor. A Aena Brasil/Nordeste apresentará o tema “Plano de Investimentos / Desenvolvimento Imobiliário do Aeroporto Internacional do Recife – Guararapes / Gilberto Freyre”, conduzido pelo diretor Diego Moretti. Já a Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco, em conjunto com a Empetur, trará o painel “Turismo em Pernambuco: Cenário Atual, Desafios e Perspectivas Futuras”, a cargo do secretário Kaio Maniçoba e do presidente da Empetur, Eduardo Loyo.

Após as exposições, será aberto espaço para pronunciamentos dos conselheiros. A partir das 17h, o plenário iniciará a fase de deliberação e votação de duas propostas: a criação da Câmara Temática Especial de Enoturismo e a inclusão da Astur na Câmara Temática Especial de Turismo Religioso.

A escolha do Recife Expo Center como sede do encontro mostra a importância do equipamento, considerado um dos mais modernos e versáteis do Nordeste. Instalado no coração do Recife e projetado para receber feiras, congressos e reuniões corporativas, o espaço simboliza uma nova etapa de investimentos em infraestrutura voltada ao turismo de negócios em Pernambuco.

Omio amplia oferta com integração global de balsas da Direct Ferries

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Omio balsas Direct
Omio e Direct Ferries fizeram uma parceria global para ampliar oferta de balsas para viajantes internacionais. Foto: reprodução/Direct Ferries

A Omio anunciou, nesta segunda-feira (8), uma parceria estratégica global com a Direct Ferries, ampliando de forma significativa sua oferta de balsas para viajantes internacionais. O acordo, assinado em julho e com lançamento previsto ainda para dezembro, integra à plataforma mais de 2.000 rotas e outras 150 operadoras, reforçando a proposta de unificar todos os modais de transporte em um único ecossistema digital.

Com a colaboração, a Omio expande sua presença em mercados-chave como o Norte da Europa — incluindo Suécia, Noruega, Finlândia, Reino Unido e Irlanda — e fortalece sua atuação no Sudeste Asiático, onde já conecta voos e ônibus. A integração também passa a contemplar novas regiões, como Australásia, América Central e Caribe, ampliando o alcance para o público global.

A popularidade crescente das balsas entre os usuários da Omio, impulsionada por rotas panorâmicas e opções que vão de travessias rápidas a viagens noturnas com cabines privativas, ganha ainda mais força com o acordo. Os viajantes agora terão acesso, diretamente pela plataforma, a rotas movimentadas no Sudeste Asiático, como Phuket – Koh Phi Phi, Phuket – Koh Lanta e Koh Samui – Koh Tao.

Veronica Diquattro, Presidente de B2C e Supply na Omio, destacou:
“Estamos entusiasmados em fazer parceria com a Direct Ferries, elevando instantaneamente nossas opções de reserva de balsas em várias regiões. Essa colaboração representa um grande salto em direção à nossa visão de viagens multimodais globais sem barreiras, oferecendo aos viajantes mais escolha, conveniência e flexibilidade do que nunca.”

Niall Walsh, CEO da Direct Ferries, ressaltou o potencial da integração:
“Na Direct Ferries, temos orgulho em apoiar a expansão da Omio, uma das principais marcas de viagens do mundo. O setor de balsas sempre foi complexo e fragmentado, mas a API Direct Ferries Connect, atuando como um GDS global de balsas, agora simplifica isso por meio de um único acordo e uma integração técnica unificada. Isso dá à Omio acesso instantâneo ao nosso inventário mundial de balsas. Estamos animados em apoiar a Omio enquanto ela oferece ainda mais opções aos viajantes em todo o mundo.”

Portugal terá viagens afetadas por greve geral em 11 de dezembro

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Metade da força de trabalho deve aderir à greve em Portugal e companhias aéreas já cancelam voos; TAP operará apenas serviços mínimos. Crédito: Reiseuhu / Unsplash

Portugal prevê ampla interrupção dos serviços de transporte no próximo dia 11 de dezembro devido a uma greve geral que pode paralisar deslocamentos por terra e ar em todo o país. A mobilização, que deve envolver cerca de metade da força de trabalho portuguesa, inclui funcionários do setor aéreo e já provoca cancelamentos de voos.

A Tap Air Portugal iniciou a notificação de passageiros e informou que operará apenas os serviços mínimos exigidos por lei. O presidente do sindicato de tripulantes SNPVAC, Ricardo Penarroias, declarou que será “muito difícil operar voos” durante a paralisação.

Esta será a primeira greve geral desde 2013, quando o país reduziu gastos públicos para receber apoio internacional. As centrais CGTP e UGT convocaram a paralisação para contestar as reformas trabalhistas propostas pelo governo, que preveem maior facilidade para demissões, ampliação de contratos temporários e revisão das regras de funcionamento de serviços essenciais durante greves.

Entre os participantes esperados estão trabalhadores do setor público, professores, profissionais de saúde e funcionários de transporte, incluindo tripulantes representados pelo SNPVAC, que reúne cerca de 5 mil empregados da TAP, easyJet, Ryanair e Azores Airlines.

Operação aérea prevista

Embora a maior parte dos voos deva ser cancelada, algumas operações serão mantidas.
A TAP programou:

  • três voos de ida e volta para os Açores

  • dois para a Madeira

  • um voo de ida e volta para cada um dos seguintes destinos: Bélgica, Luxemburgo, Reino Unido, Alemanha, Suíça, França, Cabo Verde e Guiné-Bissau

  • três voos de ida e volta para o Brasil

  • dois voos de ida e volta para os Estados Unidos

A companhia permitirá remarcações sem custo entre 8 e 14 de dezembro, por site, aplicativo ou agências de viagem.

Azores Airlines e Sata também confirmaram 25 operações, tanto entre o arquipélago quanto nas ligações com o continente. A SPdH fará o atendimento dessas aeronaves, e a operadora ANA informou que garantirá apenas os recursos necessários para manter o funcionamento mínimo.

A maior parte das demais ligações aéreas deve ser cancelada.

Direitos dos passageiros

As regras do Regulamento Europeu 261/2004 seguem válidas durante a greve. Passageiros de voos cancelados podem optar por reembolso ou remarcação e têm direito a assistência, como alimentação e hospedagem, em caso de longas esperas.

Decisões judiciais da União Europeia determinam que greves de funcionários das próprias companhias aéreas não são consideradas “circunstâncias extraordinárias”, o que pode obrigar empresas ao pagamento de compensação quando os cancelamentos não são informados com pelo menos 14 dias de antecedência. Já paralisações de controladores de tráfego ou equipes aeroportuárias podem ser enquadradas como extraordinárias, restringindo o direito à compensação, mas mantendo a obrigatoriedade de assistência.

Com a paralisação prevista, autoridades recomendam que passageiros monitorem comunicados das companhias, antecipem remarcações e guardem comprovantes de eventuais gastos decorrentes de atrasos ou cancelamentos.

Latam detalha plano de crescimento e metas até 2027

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Executivos da LATAM apresentam em Nova York o plano estratégico que orientará o crescimento do grupo até 2027. Crédito: 상훈 곽/pexels
Executivos da LATAM apresentam em Nova York o plano estratégico que orientará o crescimento do grupo até 2027. Crédito: 상훈 곽/pexels

A Latam Airlines apresenta nesta terça (9), em Nova York, sua visão estratégica para os próximos anos durante o Investor Day 2025, realizado na Bolsa de Nova York. No encontro com investidores, Roberto Alvo, CEO do grupo, destacou a construção de uma operação mais eficiente, digital e escalável, com base em pilares que incluem pessoas, produto, receitas premium, gestão de custos e solidez financeira.

“Estamos construindo a Latam do futuro, apoiada em ativos estratégicos únicos que nos permitem contar com um modelo sólido e sustentável”, afirmou. Ele reforçou ainda o papel das equipes, citando que o grupo atua “com propósito claro e compromisso com clientes, colaboradores e comunidades”.

Avanços no mercado premium

A Latam segue investindo na renovação de cabines e na ampliação de serviços complementares, como lounges e conectividade a bordo. Um dos destaques anunciados é a nova classe Premium Comfort, prevista para 2027, que oferecerá 50% mais espaço. O grupo estima crescimento anual de 7% na oferta de assentos premium nos próximos quatro anos.

O programa Latam Pass também se expande, reunindo hoje mais de 53 milhões de membros e mais de 100 parcerias comerciais.

O avanço do segmento premium tem sustentado parte relevante do crescimento do grupo. As receitas dessa categoria mais do que dobraram desde 2019, chegando a US$ 3,3 bilhões em 2025. Segundo a companhia, 100% dos voos operam com assentos premium, e o NPS dessa categoria alcança 60 pontos, cinco acima do índice geral.

Investimentos, frota e metas financeiras

O plano de investimentos prevê US$ 1,5 bilhão em 2025 e US$ 1,7 bilhão anuais em 2026 e 2027, com foco em modernização e expansão da frota. O grupo projeta receber 26 aeronaves em 2025, 41 em 2026 e 27 em 2027, mantendo idade média igual ou inferior a 12 anos.

A Latam também pretende alcançar crescimento de ASK em dígito médio a alto até 2027, além de manter ou expandir sua margem EBITDA ajustada.

As metas incluem ainda retorno sobre capital investido acima de 20%, liquidez entre 21% e 25% das vendas dos últimos doze meses e endividamento líquido ajustado abaixo de 2,0x.

Digitalização e ganhos operacionais

A transformação digital integra processos e dados em áreas como viagens, fidelidade, carga e operações. A manutenção baseada em dados permitiu ganho equivalente a quatro aeronaves, ao gerar mais de 1.100 dias adicionais de disponibilidade operacional.

No relacionamento com o passageiro, o grupo registrou avanço de 38 pontos no NPS digital após melhorias no site e no aplicativo, ampliando autonomia em etapas da jornada de viagem.