Apesar de confirmar a segurança da zona aérea, a Ucrânia já sofre impactos relacionados à crise com a Rússia. Na última segunda-feira (21), dez companhias aéreas interromperam as frequências para o país.
De acordo com informações da Reuters, os anúncios consecutivos sobre a retirada de voos têm relação com declarações de duas companhias da própria Ucrânia. Em suma, ambas reportaram problemas com segurança em algumas frequências.
A lista de empresas que integram o “êxodo aéreo” e que informaram o cancelamento de voos conta com Lufhtansa (Alemanha), KLM (Holanda), SAS (Escandinávia) e Air France (França). O restante das companhias não foi divulgado.
A Ukraine International Airlines (UIA), no entanto, aparenta normalidade. A aérea, por meio do governo ucraniano, fala até em incremento de capacidade e voos adicionais de Kiev para Munique e Genebra.
“O atual cancelamento de frequências por várias companhias aéreas estrangeiras é ditado apenas pelo agravamento da situação e não por mudanças reais na segurança aérea da Ucrânia. O Estado está trabalhando para substituir os voos cancelados”, disse em entrevista coletiva Oleksander Kubrakov, ministro da Infraestrutura do país.
Atualmente, 13 aeronaves da UIA estão ativos na operação, representando que 50% da rota está em funcionamento. Na última semana, nove foram realocadas em locais de armazenamento na Europa.
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