O desejo de empreender e inovar, e até mesmo de aventurar-se sempre esteve presente na vida de Sylvio Ferraz que, aos 86 anos, é o personagem desta semana da série O Que Vivi no Turismo, exclusiva do Brasilturis Jornal.
Ainda jovem, Sylvio Ferraz ingressou no mundo das viagens. Seu primeiro emprego foi na Real Transportes Aéreos. Anos mais tarde, depois de atuar em outras companhias aéreas, interrompeu seu curso de Direito e decidiu ser empresário.
Piloto habilitado para aeronaves monomotor e bimotor e lanchas, Ferraz fundou a Monark Turismo na década de 1960, com sede na região central da capital paulista.
“Nessa época o turismo ainda era elitizado e busquei popularizá-lo, dando início aos fretamentos”
Sylvio Ferraz
Os primeiros foram com o DC3 da Transporte Aéreo Perdigão, que pertencia ao frigorífico catarinense de mesmo nome. A aeronave levava alimentos embutidos de Santa Catarina para São Paulo. “Ao chegar em Congonhas, era lavada, desinfetada e, após serem instaladas 28 poltronas, transportava passageiros para Foz do Iguaçu”.
Com o passar dos anos, a Monark passou a oferecer fretamentos para Argentina, Caribe, Estados Unidos e Europa, com outras companhias como Varig, Pluna, American Airlines, Transbrasil e Vasp, além das menos conhecidas no Brasil como a Braniff e a Arrow Air.
“O primeiro voo da Transbrasil para os Estados Unidos foi fretamento da Monark. Com a Vasp, em cinco anos, foram 800 voos para Orlando, transportando 150 mil passageiros. E para dar um passo ainda maior no ineditismo da Monark, fretamos o Concorde para uma viagem à Paris no período do Natal e do Réveillon”.
Conheça a história de Sylvio Ferraz:
Sylvio Ferraz dirige a Monark há 62 anos, de forma presencial todos os dias, até mesmo no período em que os funcionários estiveram em home office.
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