A Movida acredita na expansão da frota como principal meio de evolução para os próximos meses. Com distribuição bem dividida entre locações corporativas e de pessoas físicas (lazer, principalmente), a empresa mantém o otimismo para o restante do ano.
Próximo do fim do primeiro semestre, a locadora cita bons resultados no início do ano, com 69 mil carros a mais adicionados no primeiro trimestre frente mesmo período em 2021. Isso, de acordo com Jamyl Jarrus, diretor de Vendas e Marketing da Movida, tem relação com a forte demanda.
“Os primeiros dois meses do ano foram positivos pelos clientes físicos. Com a volta do corporativo a partir de março, estamos registrando resultados mais satisfatórios e o aumento da oferta é a prova disso”, afirmou em entrevista ao Brasilturis Jornal.
Para o segundo semestre, o executivo cita a força do mercado corporativo, além das altas esperadas em julho e dezembro com as férias escolares. “A pandemia mostrou a força do turismo de proximidade e o aluguel de carros, por conta das dificuldade da aviação, também foi desmistificada”, complementou Jarrus.
Movida no próximo ano
Ainda mais a frente, em 2023, o executivo da Movida espera mais negócios, ainda levando em consideração a força das viagens de carro.
“O setor aéreo está caro e o cenário para a locação de veículos terrestres é mais atraente. Apesar disso, a melhora disso também nos ajuda com resultados capilares pelo Brasil, já que temos lojas em aeroportos e a demanda deste cliente também é forte”, explicou Jarrus.
Por fim, também para o ano que vem, o executivo reflete que o enfraquecimento da cultura do “ter”, dando lugar ao “usar”, é algo que favorece a Movida. O executivo acredita que há espaço para crescimento no mercado de locadoras no Brasil.
“O produto foi adequado ao ‘novo’ consumidor e a modalidade do aluguel a longo prazo, por exemplo, cria um horizonte de possibilidades”, concluiu.
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