Rio Grande do Norte, na praia de Pipa, foi o destino escolhido para instalação do projeto piloto pelo grupo NomadX, responsável pela primeira vila de nômades digitais na Europa. Para recepcionar esses turistas e facilitar a sua permanência no destino, a Empresa Potiguar de Promoção Turística (Emprotur) está desenvolvendo o primeira cartilha do Brasil com conteúdo exclusivo para esse público.

A cultura de trabalho nômade oferece oportunidades de mais liberdade e com isso a possibilidade de networking, além de realização de viagens e passeios pela localidade onde a vila será instalada, promovendo o contato com a comunidade e a economia local, além da geração de emprego e renda. Dessa forma, governos de várias partes do mundo já começam a dar os primeiros passos para acomodar esse trabalhador nômade digital, que também tem muito potencial turístico.

“Inovar é colaborar para que a indústria do turismo seja a referência da América do Sul, esse público além de colaborar com a comunidade de forma orgânica e real, irá impulsionar a promoção do turismo do Rio Grande do Norte, do Nordeste e do Brasil.” destaca o diretor-presidente da Emprotur, Bruno Reis.

Em outros destinos do projeto, já passaram sete mil nômades, trazendo um impacto direto de R$ 160 milhões. “O impacto econômico e social desse projeto é muito grande, os nômades digitais virão a Pipa durante todo o ano, se integrarão na comunidade local e farão parte do futuro de Pipa; respeitando as suas tradições, a sua natureza e a comunidade local. Estamos ansiosos por receber os primeiros nômades neste paraíso”, declara.

O Movimento Preserve Pipa também já se prepara com estratégias de benefícios exclusivos para esse tipo de viajante. “Nossa expectativa é criar espaços de coworking com uma infraestrutura diferenciada dentro do Movimento Preserve Pipa, com hotéis, bares e restaurantes parceiros. Conectando sempre nossas ações com a sustentabilidade ambiental, social e econômica de nossa comunidade”, afirma o presidente do movimento, Wanderson Borges.


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