Em comemoração aos três anos do hangar da Azul, situado no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), a companhia aérea mostra o grande investimento em tecnologia e mão de obra brasileira, que está por trás do serviço de entretenimento, como o Wi-Fi grátis a bordo, que é considerado um marco na aviação comercial.

“O processo de instalação de Wi-Fi exigia o envio das aeronaves para os Estados Unidos, o que representava um alto gasto com logística e modificação, deslocamento de tripulantes e consumo de combustível. Nós trouxemos este processo para dentro do hangar, o que gerou uma grande economia para a empresa, desenvolveu mão de obra nacional e criou novos empregos aqui. Além da eficiência, já que, ao internalizar modificação, reduzimos de quinze para sete dias o tempo gasto no processo de instalação”, afirmou Antonio Eick, gerente geral de Manutenção do hangar da Azul.

O hangar fica localizado em uma área de 35 mil m² e foi criado com capacidade para atender duas aeronaves widebody ou oito narrowbody simultaneamente em heavy maintenance. Hoje tem capacidade produtiva para atender três linhas de heavy maintenance, uma linha para modificações e duas linhas de paradas especiais. 

Além de receber aeronaves para manutenção, o complexo conta com espaços como um pátio de manobras, áreas de abastecimento e lavagem de aeronaves, além de 13 oficinas, entre elas a de motores, baterias, oxigênio e equipamento de emergência, criadas ao longo destes três anos. No início da operação em 2020, o hangar foi utilizado para a preservação da frota, em função da crise decorrente da pandemia. Com a retomada, o complexo se tornou referência em produtividade nas tarefas de manutenção.

Já foram realizados 71 heavy checks, que são as manutenções pesadas com maior complexidade, e 1.306 paradas especiais e minor checks. Chama atenção também os números das oficinas. Neste período foram liberadas da oficina de rodas e freios mais de 13.500 rodas e 780 freios.


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