Aparecida de Goiânia chega aos seus 101 anos num contexto de forte crescimento econômico e social, atraindo grandes investimentos privados e um forte fluxo de mão de obra altamente qualificada. Segundo o IBGE, o pib da cidade saltou de R$ 3,8 bilhões em 2009, para 14,4 bilhões em 2019, um crescimento de 279% em uma década, alavancando o município ao terceiro maior pib de Goiás.

Unindo as três vocações econômicas da cidade (indústria, serviços e logística), Aparecida caminha para uma quarta: ser a primeira aerotrópole do Centro-Oeste. O termo é usado para designar cidades que se desenvolvem de forma integrada e em sinergia com grandes infraestruturas aeroportuárias. Sua conquista se deve com a construção do moderno hub aeronáutico que está sendo implantado atracés do Antares Polo Aeronáutico.

“O Antares será um aeroporto de negócios e polo aeronáutico que conseguirá atender empresas de todos os segmentos da aviação de geral, como logística para e-commerce, aviação executiva, aviação regional, agro aviação, táxi-aéreo, locação de hangares, serviços aeromédicos, manutenção de aeronaves, formação de pilotos, fábricas de aviões e outros”, enumera Rodrigo Neiva, diretor Comercial e um dos sócios-empreendedores do Antares.

A cidade foi escolhida para receber o empreendimento, por sua localização estratégica: está de uma a duas horas de voo de 65% do pib do Brasil, e até quatro horas de voo do restante do país. “Essa posição geográfica torna o Antares um ponto de escala e manutenção para a aviação geral brasileira”, explica.

Além disso, a cidade também tem conectividade com outros modais de transporte, como o rodoviário, que é cortada por várias rodovias, como a BR-153 ou Rodovia Transbrasiliana, hoje a principal ligação entre o Meio-Norte do Brasil e o Centro-Sul.

Empregos qualificados e novos equipamentos urbanos

“Os aeroportos e todos os serviços ligados aviação agregam sempre alta tecnologia, seja na operação das próprias aeronaves, nos serviços de monitoramento da segurança área ou na manutenção de aviões e outras aeronaves, e isso atrai um grande contingente de mão de obra altamente qualificada, como pilotos, programadores, engenheiros e outros profissionais. Ou seja, é um público que irá movimentar ainda mais a economia da cidade”, avalia.

Rodrigo continua: “ela também se comunica com muitos negócios internacionais ou relacionados a transportes que se instalam nas áreas próximas. Esses centros são potências econômicas que geram empregos, renda e infraestrutura”, explica e ilustra com o exemplo da cidade de Campinas (SP), após a inauguração do aeroporto de cargas.


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