Em 2023, a Vivalá Turismo Sustentável no Brasil tornou-se o primeiro negócio social brasileiro focado em expedições de turismo sustentável a aceitar criptomoedas como forma de pagamento. Com mais essa opção, a expectativa é de que o turismo com impacto se popularize e seu acesso seja democratizado. Viajantes do mundo inteiro poderão fazer suas transações com facilidade. Antes, o público internacional efetuava pagamentos por meio de transferências internacionais ou PayPal, gerando altas taxas e, por vezes, trâmites bem burocráticos.

Ao entrar no mundo das criptomoedas, a Vivalá tinha algumas preocupações, entre elas a de buscar a moeda com mais vantagens e impactos positivos – sim, isso é possível – principalmente, durante sua mineração. “Optamos por trabalhar apenas com moedas que tornam nossa operação ainda mais sustentável, com muito menos gasto de energia nas transações, em comparação com outros métodos convencionais”, afirma Daniel Cabrera, cofundador e diretor-executivo da Vivalá.

“Queremos, assim, democratizar ainda mais o acesso às Expedições, em especial para o público internacional. Recentemente, a Embratur estabeleceu a meta de romper a barreira de 6 milhões de turistas estrangeiros; queremos contribuir com isso a partir de nossas experiências profundas dentro de áreas protegidas e em parceria com comunidades tradicionais do país, enxergando no Brasil o potencial de se tornar a maior referência em turismo sustentável do planeta”, continua o executivo.

Dentre as opções, o negócio social decidiu iniciar o projeto utilizando o Ether, que desde sua última atualização utiliza significamente menos energia elétrica, e, por esse motivo, causa menos  impactos ambientais e de emissão de carbono. Isso acontece graças a uma fusão, chamada de The Merge, feita em setembro de 2022, que fez com que o consumo de energia da rede Ethereum reduzisse cerca de 99,95%, tornando-o uma blockchain (banco de dados em que as negociações de criptos e outros ativos digitais ficam gravadas) verde. Além dela, a stablecoin USDC também será utilizada, operando na Rede Ethereum.

De acordo com Thales Freitas, CEO da Bitso Brasil, utilizar criptomoedas traz inúmeros beneficios. ”As principais vantagens de usar criptomoedas para transações são a rapidez, segurança e economia que trazem para a operação. Utilizando cripto por meio de uma plataforma confiável, é possível fazer e receber pagamentos entre países de forma rápida (muitas vezes em até minutos), e custando menos do que comparado às operações tradicionais. Além das taxas serem bem mais competitivas, o caminho da transação é mais simples, portanto, envolve menos etapas e se torna mais sustentável”, explica.

“Nos últimos meses, temos observado o aumento do interesse das empresas em usar cripto. Só no último ano, a Bitso quadruplicou o número de clientes institucionais ativos no Brasil. São empresas como a Vivalá, que já se destacam em seus setores e estão buscando novas formas de oferecer experiências ainda mais inovadoras a seus clientes. Acho que esse será o grande legado que vamos construir juntos: estamos unindo duas empresas que são extremamente responsáveis e comprometidas com os clientes para oferecer a melhor experiência em turismo sustentável, com os melhores serviços financeiros baseados em cripto”, destaca Thales.

Para conseguir oferecer a opção a seus viajantes, a Vivalá se uniu à Bitso, empresa latinoamericana de serviços financeiros baseados em cripto, com a missão de utilizar as criptomoedas em suas expedições, facilitando o pagamento e diminuindo o custo das transações para seus viajantes, principalmente para o público internacional que, ao utilizar métodos convencionais, emprega uma operação mais cara e menos sustentável do que as criptomoedas aceitas pelo negócio social.


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