As viagens corporativas têm atingido bom desempenho, com um faturamento de R$ 33,6 bilhões no primeiro quadrimestre deste ano, uma alta de 23,7% em relação ao mesmo período de 2022, quando já se tinha atingido o patamar pré-pandemia. Os dados do Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), desenvolvido pela FecomercioSP em parceria com a Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (ALAGEV) apontam um incremento de R$ 6,4 bilhões no setor. Diante de demandas recordes, os gestores de viagens têm o desafio de fazerem uma gestão atenta, criativa e eficaz. Voll
Um estudo recente apontou 5 tendências do segmento do turismo corporativo para gestores de viagens. Realizado pela desenvolvedora de sistemas Amadeus, ele mostra que certas inovações já estão presentes no cotidiano, enquanto outras podem se concretizar em um futuro próximo. Luiz Moura, diretor de negócios da agência de viagens corporativas Voll – nova mantenedora de empresas como Bayer, The Walt Disney e 3M – e conselheiro de turismo da Fecomércio-SP, comenta as perspectivas e dá dicas de como melhor aproveitar as oportunidades.
“A crescente busca por informações em relação às reservas, preços, instalações e outros desempenhos exercerão, cada vez mais, espaços fundamentais na tomada de decisões”, alega Moura. “Sendo assim, torna-se cada vez mais necessária a ampliação da visibilidade sobre todas as etapas da jornada do viajante, desde os aspectos que levam à decisão de fazer a viagem acontecer até a interação com a vasta cadeia de fornecedores de produtos e serviços, até o retorno para casa ou para o escritório”, explica.
“Não basta ter volume de informações se elas estão fragmentadas. Quem faz a gestão das viagens espera ter todas as opções de produtos apresentadas em um só local, por isso os recursos tecnológicos que concentram esse conteúdo terão o diferencial de proporcionar transparência e segurança tanto para os gestores, quanto para os colaboradores em trânsito”, afirma Moura.
“Estamos em um período com grande volume de negociações presenciais e as empresas não querem perder as oportunidades, no entanto, também querem economizar. Por isso, plataformas e apps têm sido tão utilizados. A partir de nossa tecnologia própria, a Voll é capaz de proporcionar, em média, economia de 35% para seus clientes, empresas do porte do Itaú, Sodexo, Estácio, iFood e CPFL”, comenta Moura,
“A inovação do mercado também segue ritmo acelerado e a troca de informações entre referências do segmento do turismo corporativo permitirá que agentes e gestores atendam às novas necessidades dos viajantes de forma mais eficiente e ainda gerem receita”, informa Moura.
“Novas ferramentas, novos recursos e também novas formas de pensar as reuniões, viagens de incentivos, conferências e exposições estão na pauta. O turismo de MICE tende a ser ampliado e disponibilizado não apenas para grandes eventos, e sim repensado e proposto para ocasiões menores em volume de participantes e estrutura, mas com o mesmo cuidado na organização”, diz Luiz.
Para viabilizar os pontos mencionados, empresas têm trabalhado com o incentivo à conscientização para que os colaboradores foquem no planejamento das viagens. “É fundamental organizar a agenda corporativa para que encontros e eventos presenciais com times de outros países não sejam realizados em períodos de alta demanda, como feriados regionais, por exemplo”, explica diz Eduardo Vasconcellos, diretor financeiro da Voll. “Por isso sugerimos que os gestores de viagens adotem campanhas de comunicação interna de engajamento dos líderes para o acompanhamento próximo dos orçamentos das viagens corporativas no segundo semestre”, finaliza.
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