Na noite desta quinta-feira (21), Beyoncé surpreendeu fãs brasileiros com uma aparição repentina durante o evento Club Renaissance, no Centro de Convenções de Salvador (BA). A festa marcou a pré-estreia do filme que registra a turnê ‘Renaissance’, realizada pela artista ao longo deste ano. Segurando a bandeira da Bahia, a diva pop subiu no palco e dirigiu-se aos convidados presentes, colocando a capital baiana em evidência global nas pesquisas do Google.
Antes mesmo da confirmação, os boatos da presença de Beyoncé geravam burburinho nas redes sociais após suspeitas de fãs, imagens do avião particular da artista no aeroporto, fomentados por autoridades de Salvador – que ficaram cientes de sua chegada na véspera do evento. Desde então, o Google tem registrado alta nas pesquisas por “beyoncé salvador”, “beyoncé brasil” e “salvador bahia”, com pico durante a aparição da diva pop no evento. Até momento de publicação da matéria, as buscas seguem em alta.
A ferramenta de análise de tendências do Google também permite a visualização de quais regiões e países os usuários mais buscaram pelos termos. No mundo, os países que mais demonstraram interesse foram Alemanha, Canadá, Reino Unido, França e Estados Unidos. No Brasil, o destaque fica com a Bahia, seguida pelos demais estados do Nordeste.
Apesar de muitas pesquisas questionarem se Beyoncé realizará um show exclusivo em Salvador, ainda não há qualquer informação que confirme essa possibilidade. Entretanto, a presença da artista e a escolha da capital baiana para a primeira exibição do documentário no Brasil consolida a importância da cidade mais negra fora do continente africano para a cultura afro – que tem sido destaque nas obras e apresentações da diva pop.
Todo barulho e visibilidade causados pela escolha de Beyoncé pode despertar o interesse do mercado de produção cultural e turístico para Salvador. Vale lembrar que recentemente, Pedro Tourinho, secretário de Cultura e Turismo de Salvador, criticou a falta de apoio do mercado empresarial e publicitário para os eventos produzidos pela comunidade negra de Salvador. Segundo ele, as empresas tem concentrado os orçamentos de apoio em festivais realizados no eixo Rio de Janeiro e São Paulo, deixando de lado restante do país.
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