A Azul não quer apenas voar por todo o país e conectar o maior número de clientes e lugares do Brasil ao mundo. A companhia quer usar seu modelo de negócio para ajudar os territórios brasileiros a decolarem sob todos os aspectos. Os primeiros voos rumo a essa missão, já começou na Amazônia. A companhia é a que mais voa hoje pela região, com 115 voos por semana para 43 destinos, graças à sua frota diversificada que permite pousos nos mais diversos aeroportos.
Neste ano, após uma aproximação com 30 empreendedores (microempreendedores, cooperativas e pequenas empresas, principalmente) que atuam na Amazônia, a Azul lançou o Movimento ARA – Todas as Amazônias sob o Mesmo Céu Azul. O objetivo da companhia é se organizar internamente e manter projetos e ações que continuem estimulando negócios locais que contribuam com a manutenção da floresta em pé, por meio do fomento à sociobioeconomia na região.
Aproveitando a presença da Azul Cargo Express, a unidade logística da Azul, em cinco mil municípios do país (ou 96% do território nacional), a companhia tem levado produtos amazônicos para os principais centros comerciais do Brasil – com tarifas muito menores, a preço de custo. Já foram transportadas, mais de 15 toneladas de itens, entre alimentos e artesanato, que talvez continuassem desconhecidos da maioria da população. Todos saem de cidades da região Amazônica e podem chegar a inúmeros destinos no Brasil e no mundo. É o caso, por exemplo, do tucupi engarrafado em pet, da marca Manioca, ou dos doces da Cacauway, uma marca de chocolate liderada por uma cooperativa.
A Azul também levou para Paris, sem qualquer custo, um microempreendedor e fundador da NA’Kau, uma marca de chocolates que fomenta e usa a produção de cacau orgânico e de agricultura familiar na Amazônia na confecção de seus chocolates, para exibir seus produtos no Salon du Chocolat, a maior feira do mundo especializada na guloseima e que foi realizada entre 28 de outubro e 1º de novembro. A companhia também já providenciou o transporte de mais de cinco mil kits (computador, celular e antena) para permitir o acesso de comunidades isoladas da Amazônia à Internet via satélite.
Para 2024, o objetivo é que o Movimento não pare – e que não fique limitado à Amazônia, levando os benefícios para todos os territórios do país. Para Filipe Alvarez, gerente de Sustentabilidade da Azul, o Movimento só reforça o plano estratégico de ESG da companhia. “A companhia quer usar seu modelo de negócio para ver o que é possível fazer pela sociedade, para ser a melhor do mundo e para o mundo. Por isso, depois da Amazônia, buscaremos parcerias que favoreçam o desenvolvimento social, econômico e ambiental de todas as regiões do país”, explica. Recentemente, a companhia mobilizou equipes e avião para o resgate de filhote de peixe-boi.
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