O transporte é um dos itens mais importantes para o turismo, e a acessibilidade é essencial para as pessoas com deficiência. Portanto, é fácil compreender a importância do transporte acessível. O Brasil ainda precisa evoluir em termos de acessibilidade, mas já temos várias boas iniciativas. É importante conhecer referências para que as melhorias sejam mais fáceis e eficientes. São Paulo é um exemplo real e próximo, com diversas iniciativas para oferecer uma acessibilidade adequada. Abaixo, destacamos algumas iniciativas existentes em São Paulo que proporcionam transporte acessível.
No transporte terrestre, há táxis adaptados para passageiros em cadeira de rodas. Esses táxis possuem uma rampa e espaço interno suficiente para que a pessoa embarque diretamente na cadeira, sem necessidade de desmontá-la ou fazer a transferência. Isso é especialmente útil para tetraplégicos. O Metrô de São Paulo também é acessível em todas as estações, com atendentes capacitados para atender pessoas com deficiência. Além disso, os vagões podem acomodar várias cadeiras de rodas, diferentemente dos táxis e ônibus, que geralmente permitem apenas um passageiro em cadeira de rodas por vez.
Na aviação, já foi publicado um artigo especificamente sobre o tema, intitulado “Acessibilidade na aviação”. Faça uma busca para saber mais a respeito.
São Paulo também oferece um serviço de transporte público por barcos, que liga os terminais hidroviários Parque Linear Cantinho do Céu e Parque Mar Paulista – Bruno Covas. Esses barcos, considerados “ônibus aquáticos”, foram projetados com acessibilidade em mente, dispondo de acesso e espaço adequados para cadeiras de rodas e pessoas com mobilidade reduzida, como idosos, obesos e gestantes.
Para quem prefere visitar destinos de carro, se o veículo próprio já estiver adaptado, é essencial que haja vagas de estacionamento acessíveis. Essas vagas devem ter espaço para embarque e desembarque de cadeiras de rodas e estar devidamente sinalizadas. É recomendável que as vagas estejam próximas à entrada dos estabelecimentos e que haja uma rota acessível até a porta de entrada. Além disso, pessoas com deficiência precisam ter a credencial de estacionamento DeFis para utilizar essas vagas.
Os ônibus urbanos mais antigos de São Paulo têm plataformas elevatórias como equipamento de acessibilidade. No entanto, esses modelos estão sendo gradualmente substituídos por ônibus de piso baixo com rampas basculantes. Esse novo modelo é mais simples e rápido, otimizando o embarque e desembarque de passageiros em cadeira de rodas, além de ser menos propenso a falhas mecânicas. Quanto aos ônibus rodoviários, embora a oferta ainda seja limitada, já existem opções com sistemas elevatórios, como plataformas ou poltronas elevatórias. Na plataforma, o passageiro viaja na própria cadeira de rodas; na poltrona elevatória, é necessário fazer a transferência para o assento do ônibus.
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