Ele nasceu no interior da Inglaterra, formou-se em Economia pela Cambridge University e foi bancário em Londres.
Martin Jensen, o personagem deste episódio da série “O que vivi no Turismo”, exclusiva do Brasilturis, sempre foi o primeiro aluno da classe. Na infância, a disciplina que mais gostava era geografia. “Adorava ver o mapa-múndi e os nomes dos rios. Mal sabia que um dia me seriam tão úteis”.
Por influência do pai – que trabalhava em fábrica de automóvel – optou pela carreira na área financeira e se empregou em um banco na capital inglesa. Mas ao conhecer uma brasileira que passava férias nessa cidade, sua vida tomou outro rumo. Martin migrou para o setor de Turismo e, em 1971, abriu a empresa Queensberry, na Inglaterra, com o objetivo de organizar viagens para brasileiros que visitavam o Reino Unido.
“Ela sempre me convidava para conhecer seu país até que um dia aceitei e vim conhecer o Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. Fiquei encantado com tudo que vi e vivi, principalmente as festas com a família dela, na Bahia. A partir daí, vinha todos os anos e trazia amigos ingleses”. Algum tempo depois, a vida deu outra guinada: mudou-se definitivamente para o Brasil. Afinal, já estava casado, claro, com a brasileira.
A oferta de destinos pela empresa foi aos poucos sendo ampliada. África do Sul, Ásia, Oriente Médio, mas sempre a Europa como carro-chefe. Passou a oferecer itinerários para todo o mundo, tornando-se referência em turismo de luxo no Brasil. E mesmo enfrentado todas as crises econômicas, a Queensberry cresceu significativamente ao longo dos anos. Chegou a ter 180 funcionários, sede em São Paulo, escritório no Rio de Janeiro e representantes em várias cidades.
“Minha equipe sempre foi composta por ótimos profissionais, a maioria mulheres. Chegamos a vender mais de 5 mil passageiros/ano, mas quando o dólar passou a valer o dobro do real a situação complicou muito. E quando estávamos recuperando, chegou a pandemia. Não tive outra saída a não ser vender a empresa”.
Conheça a trajetória de Martin Jensen no 55º episódio do O que vivi no Turismo
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