Em evento realizado na terça-feira (05), em Brasília, o ministro do Turismo, Celso Sabino, participou do 2º Simpósio Liberdade Econômica: Regulamentação da Reforma Tributária. Com a presença de políticos, acadêmicos e empresários, o encontro abordou a importância de uma reforma tributária equilibrada para fomentar o crescimento econômico no Brasil. Durante sua participação, Sabino reforçou a relevância do setor de serviços, que inclui o turismo, como vetor de geração de empregos e redução das desigualdades sociais.

“O consumo e os serviços, de uma forma geral, são, em todo o mundo, setores reconhecidamente geradores de empregos, que proporcionam uma redução das desigualdades sociais”, afirmou Celso Sabino. Ele destacou a necessidade de uma tributação justa, com carga proporcional à renda, de modo a garantir maior equidade: “Esse tema merece a atenção de toda a sociedade brasileira, das lideranças do mercado financeiro, das lideranças turistas. Nós precisamos corrigir a rota que o nosso país vem traçando ao longo das últimas décadas.”

Sabino participou de um painel voltado ao setor de serviços na reforma tributária, no qual foi premiado com o título de “Liberdade Econômica”. Durante o debate, ele mencionou que, entre janeiro e setembro de 2024, o setor de serviços teve o maior crescimento na geração de empregos, com um saldo de 1.046.511 novos postos de trabalho. O Turismo, especificamente, foi responsável por 14,58% desse total, gerando 152.645 empregos formais no mesmo período.

O Turismo, em grande parte, é composto por micro e pequenas empresas (MPEs), que representam cerca de 95% das atividades do setor. Esses pequenos empreendimentos incluem bares, restaurantes, meios de hospedagem, agências e transportadoras turísticas, reforçando a relevância do setor para a economia brasileira.

O simpósio foi uma oportunidade para que especialistas e representantes de diferentes setores discutissem os entraves e as oportunidades para o desenvolvimento econômico do país. As discussões foram voltadas a políticas que podem tornar o Brasil mais atrativo para investimentos, promovendo um ambiente propício à inovação e ao fortalecimento das cadeias produtivas.