O turismo esportivo vem impulsionando a economia do Rio de Janeiro, tanto pelos grandes eventos esportivos tradicionais quanto pela crescente força dos e-sports. O segmento tem o poder de atrair milhares de visitantes à cidade, gerando não apenas uma significativa movimentação financeira, mas também deixando legados estruturais e culturais. No Rio de Janeiro, o impacto do turismo esportivo, inclusive de esportes eletrônicos, vai muito além do que se vê nos estádios e arenas: ele movimenta toda a economia da região, desde a rede hoteleira até o comércio e os serviços locais.
Demonstrando a força dos e-sports, em outubro, a Farmasi Arena, na Barra Olímpica, foi palco do Intel Extreme Masters (IEM), campeonato mundial do game Counter-Strike (CS2). Em novembro, a cidade se prepara para sediar o Free Fire World Series 2024, campeonato mundial de game da Garena, no Riocentro, de 8 a 17, e na Arena Carioca 1, entre os dias 22 e 24. E a agenda esportiva se estende em dezembro, quando, no dia 7, a Farmasi Arena sediará a final do Red Bull BC One, principal campeonato mundial de Breaking 1×1, modalidade que estreou nos Jogos Olímpicos Paris 2024.
Como diretora regional da GL events, empresa responsável pela gestão de espaços como o Riocentro, a Farmasi Arena e o Lagune Barra Hotel, vejo diariamente como o turismo esportivo transforma a dinâmica econômica da cidade. Em meio à sazonalidade comum do turismo de lazer, o segmento se destaca como uma alternativa sólida e constante, capaz de gerar receitas e manter o fluxo de visitantes ao longo do ano. Ele traz um público diversificado, composto por atletas, equipes técnicas, torcedores e turistas que aproveitam as competições para explorar a cidade.
Os Jogos Olímpicos de 2016 deixaram um legado importante para o setor de turismo esportivo. A cidade não só provou sua capacidade de sediar grandes eventos, como também consolidou uma infraestrutura robusta, capaz de receber competições de alto nível em diversas modalidades. Essa infraestrutura segue sendo utilizada e expandida, como vemos na Farmasi Arena, que continua a receber eventos de todos os tamanhos. Inaugurada para os Jogos Pan-Americanos de 2007, ela foi uma das sedes das Olímpiadas 2016, sendo a primeira arena na história dos Jogos a sediar três modalidades de ginástica.
O Lagune Barra Hotel, que faz parte do complexo do Riocentro, é um exemplo claro desse legado. Localizado estrategicamente na Barra Olímpica, o hotel tem sido um diferencial para atletas e turistas que buscam conforto e praticidade durante as suas estadias. Desde a sua inauguração, o empreendimento tem acolhido delegações de diversas modalidades esportivas, tornando-se uma referência na hospitalidade voltada ao turismo esportivo.
Além do impacto direto na ocupação hoteleira, o turismo esportivo movimenta outros setores da economia. Restaurantes, transporte, comércio e atrações turísticas se beneficiam do fluxo de pessoas que vêm à cidade para competir ou assistir a eventos. O aumento da demanda por serviços impulsiona a geração de empregos temporários e fixos, além de incrementar a arrecadação de impostos, o que, por sua vez, contribui para o desenvolvimento da cidade.
Nos últimos anos, a agenda esportiva no Rio de Janeiro tem se diversificado e se tornado cada vez mais ativa, com competições de esportes aquáticos, corridas de rua, triatlos, torneios de futebol, como também de campeonatos de e-sports. Além disso, a cidade tem investido em infraestrutura para esportes radicais e de aventura, ampliando ainda mais o espectro de possibilidades para o turismo esportivo.
Ao promover o desenvolvimento econômico, social e cultural, esse segmento do turismo se reafirma como uma peça-chave na estratégia de crescimento do Rio de Janeiro. E nós, da GL events, estamos orgulhosos de fazer parte dessa transformação, contribuindo para o futuro da cidade e para a consolidação do Rio como um dos maiores destinos de turismo esportivo do mundo.
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