O Turismo, além de impulsionar lazer e cultura, se destaca como um dos principais motores da economia brasileira. De acordo com a pesquisa Tendências de Turismo Verão 2025 – comportamento da população brasileira, realizada pela Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados em parceria com o Ministério do Turismo (MTur), 84% dos brasileiros enxergam o setor como essencial para a geração de empregos. Nos últimos dois anos, mais de 405 mil postos de trabalho com carteira assinada foram criados no país, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
A pesquisa também revela que 43% da população percebe um crescimento do turismo nacional no período recente. “A percepção do brasileiro reflete o tamanho do impacto econômico do turismo no país e os bons resultados obtidos durante os dois primeiros anos da atual gestão do governo do presidente Lula. A atividade turística é uma forma eficaz de promover desenvolvimento regional e reduzir a desigualdade no país”, avalia Celso Sabino, ministro do Turismo.
Além da geração de empregos, a atração de investimentos é apontada como o principal benefício da atividade turística. O Ministério do Turismo, com base em informações do Banco Central, registrou um aumento de 40% nos investimentos estrangeiros no setor em 2024, totalizando US$ 360 milhões.
O levantamento também destaca o potencial ainda pouco explorado do Brasil no setor. Para 51% dos entrevistados, o país poderia investir mais no turismo como atividade econômica. Enquanto 43% acreditam que esse potencial já vem sendo aproveitado, outros 43% afirmam que o setor ainda é subutilizado.
Entre as políticas públicas que podem impulsionar ainda mais o turismo, a pesquisa aponta que o combate à desigualdade social é considerado o fator mais relevante para o crescimento do setor, citado por 33% dos entrevistados. Outras medidas incluem incentivos para a redução dos custos de viagem (21%), segurança pública (13%), investimentos em infraestrutura (12%) e qualificação profissional para o setor (6%).
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