Atualmente, o Aeroporto Internacional de Guarulhos é administrado pela GRU Airport, formada pela sul-africana ACSA (Airports Company South Africa) e pela Invepar, uma empresa de investimentos controlada por três grandes fundos de previdência de estatais: a Previ, do Banco do Brasil; a Funcef, da Caixa Econômica Federal; e a Petros, da Petrobras.
A GRU Airport detém 51% da concessão do Aeroporto de Guarulhos, enquanto os outros 49% ainda pertencem à estatal Infraero. O modelo de concessão atual não prevê participação direta da empresa estatal de administração aeroportuária.
Segundo a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, o BTG Pactual — maior banco de investimentos da América Latina e que já possui um terminal VIP no próprio Aeroporto de Guarulhos — estaria negociando com a Invepar a compra de sua participação na administração do principal aeroporto brasileiro.
Esse avanço do BTG Pactual representaria um aumento na concorrência com a XP Investimentos, sua principal rival no setor financeiro, que atualmente administra os aeroportos de Campo de Marte, na capital paulista, e de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
A atual gestão da GRU Airport tem sido alvo de críticas pela falta de inovação desde a inauguração do Terminal 3, apesar da existência de um recente plano de investimentos que prevê mudanças para ampliar a capacidade operacional do aeroporto.