O Estado de São Paulo bateu recorde no número de estrangeiros recebidos no primeiro trimestre do ano: 807,0 mil, segundo dados do Ministério do Turismo e da Embratur, em parceria com a Polícia Federal. Desse total, 795,3 mil chegaram por via aérea, o que reforça a posição do estado como uma das principais portas de entrada de visitantes internacionais no Brasil.
O número consolida São Paulo como o maior hub aéreo da América Latina, impulsionado por sua robusta infraestrutura, ampla malha aérea e oferta turística diversificada — que vai de centros culturais e gastronômicos a roteiros de natureza e negócios. Além disso, o estado se destaca como destino preferencial para turistas de ao menos seis nacionalidades, fortalecendo sua posição estratégica no turismo internacional. Em 2024, o número de turistas estrangeiros que desembarcaram no território paulista foi de 2,3 milhões.
O crescimento foi significativo entre os principais países emissores. A Argentina lidera com um aumento de 95% no número de visitantes em relação ao mesmo período do ano passado. França e Portugal também registraram altas expressivas, de 26% e 22%, respectivamente. Na sequência, aparecem Chile (+18%), Estados Unidos (+14%) e Reino Unido (+4%).
“São Paulo tem uma posição estratégica no turismo nacional. Um estado multitemático, rico e diverso. O aumento na chegada de turistas é um marco histórico, que reforça nosso papel como protagonista do turismo no Brasil”, afirma o secretário de Turismo e Viagens do Estado, Roberto de Lucena.
Em março, o estado foi a principal porta de entrada do país, com 277,3 mil turistas internacionais. O Rio de Janeiro aparece em seguida, com 241,8 mil entradas, seguido pelo Rio Grande do Sul (168,5 mil) e Bahia (17,6 mil).
Turismo nacional em alta
O aumento na chegada de estrangeiros tem impulsionado o turismo nacional, que segue batendo recordes mês a mês, segundo a Embratur. O Brasil registrou, no primeiro trimestre de 2025, a maior entrada de visitantes internacionais de toda a sua história: 3,73 milhões de turistas — um crescimento de 47,8% em relação ao mesmo período de 2024.