O Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, alcançou um novo marco de visitação ao receber 10.944 pessoas na última terça-feira (22). O número superou o recorde anterior, registrado em 2016 durante os Jogos Olímpicos, quando o projeto assinado por Santiago Calatrava ainda era uma novidade na paisagem da cidade.
O crescimento da visitação ocorre durante o mês de julho, período tradicionalmente movimentado devido às férias escolares. No entanto, o volume acima da média neste ano é atribuído à abertura de três novas exposições que integram a programação especial “Ocupação Esquenta COP”, uma iniciativa que antecipa debates relacionados à 30ª Conferência do Clima (COP 30), prevista para novembro, em Belém (PA).
Entre os destaques da nova agenda está a mostra “Claudia Andujar e Seu Universo: Sustentabilidade, Ciência e Espiritualidade”, que traz uma perspectiva única da fotógrafa sobre os povos indígenas e a relação com a natureza. Completam o conjunto expositivo “Água Pantanal Fogo” e “Tromba d’Água”, que propõem reflexões sobre os impactos ambientais e o papel das mudanças climáticas em eventos extremos.
A proposta da Ocupação Esquenta COP é reforçar o compromisso do museu com pautas ambientais urgentes e fomentar o engajamento do público antes da realização da conferência no Brasil. A alta na visitação demonstra o interesse crescente da sociedade por temas ligados à sustentabilidade, ciência e clima.