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Rafael Destro
Rafael Destro
Redator - E-mail: Rafael@brasilturis.com.br

MTur apresenta projeto da maior trilha sinalizada da América Latina durante a Cop30

Debate no barco JAQ H1 destaca transformação do turismo brasileiro com foco em experiência, sustentabilidade e integração comunitária

O Ministério do Turismo (MTur) aproveitou a Cop30, em Belém, para reforçar a guinada do turismo brasileiro rumo a práticas mais sustentáveis, pautadas em propósito, vivências de natureza e impacto social. O tema foi discutido em painel realizado a bordo do JAQ H1, barco movido a hidrogênio verde e idealizado por Ernani Paciornik, presidente do Grupo Náutica, em parceria com Itaipu Parquetec, GWM, Heineken e Artefacto. A embarcação, exposta na Estação das Docas durante a conferência, funciona como laboratório de pesquisa e educação ambiental e conta com auditório para 50 pessoas dedicado a debates ao longo do evento.

Durante a palestra realizada no dia 17, Ana Carla Lopes, secretária-executiva do MTur,  destacou a mudança no comportamento do viajante contemporâneo, mais exigente quanto ao impacto socioambiental de suas escolhas. “O perfil do turista mudou. Ele busca ter uma relação mais próxima com a natureza e entender o impacto da própria viagem. O turista de hoje quer saber por que está indo, e não apenas para onde vai,” afirmou.

Na Cop30, o MTur também apresentou o projeto da maior trilha sinalizada da América Latina, com 456 quilômetros de extensão, atravessando sete unidades de conservação da Amazônia, iniciativa alinhada ao fortalecimento do ecoturismo como estratégia de desenvolvimento regional. “Para mim, esse percurso na Amazônia é um espaço vivo de encontro, sabedoria e alegria. Essa trilha tem muita potência e seguirá crescendo com capacitação e parceria entre governo federal, estados e iniciativa privada,” completou Ana Carla.

A pauta da inclusão comunitária também permeou o painel, com foco na capacitação de ribeirinhos, indígenas e artesãos em gestão, precificação e uso de redes sociais. O ambientalista Daniel Cady reforçou a mudança no comportamento dos viajantes ao afirmar que “o turismo está mudando. As pessoas não querem só uma foto bonita, querem silêncio, contato real, saber a história daquele lugar, sentir o cheiro da terra, ver os animais.”

Para Ernani Paciornik, idealizador do projeto JAQ e presidente do Grupo Náutica, o barco simboliza a transição energética e a importância da integração entre pessoas e natureza. “Com o JAQ H1, a nossa intenção sempre foi ir além do discurso e contribuir com ações que integrem as pessoas e a natureza. Queremos deixar um legado concreto e mostrar, na prática, que a transição energética não é uma ideia abstrata, é algo possível e tangível,” destacou.

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