A Unesco reconheceu como geoparques mundiais duas áreas situadas no Brasil, especificamente no Rio Grande do Sul (Quarta Colônia e Caçapava do Sul). Um dos pontos turísticos mais visitados da região, ambos se unem ao Caminhos dos Cânions do Sul. A expectativa é que, a partir de agora, haja maior investimento no segmento, principalmente no turismo sustentável, promovendo desenvolvimento econômico e maior valorização e preservação do patrimônio natural e cultural da região.
“O turismo depende muito da qualidade de vida e do meio ambiente onde está inserido. Locais que recebem esses títulos, como de geoparques, se tornam naturalmente interessantes aos turistas e isso é bom, pois as pessoas passam a valorizar mais as regiões. Ainda sim, apresenta desafios, já que a demanda por energia, água e o aumento de resíduos também vêm acompanhado desses novos visitantes. Por isso é tão importante que os empreendimentos e agentes do setor se unam e criem políticas que consigam manter o local como atrativo turístico, além de fomento econômico e social”, diz Helenio Waddington, presidente da Associação Roteiros de Charme.
O conceito de geoparque surgiu em meados da década de 90 como uma resposta à necessidade de melhorar espaços com importância geológica. Ao serem reconhecidas, as regiões se tornam importantes pontos turísticos, gerando novos desafios de preservação. Essa preocupação é, também, o que motivou a fundação da Associação Roteiros de Charme, que hoje está em 17 destinos com 63 hotéis associados, que tenham como prioridade a conservação não só do meio ambiente, mas também das comunidades ao redor.
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